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Prize pool do Main Event e prêmio para o campeão incomodam grande parcela de jogadores; a reclamação é justa?

Prêmio histórico de US$ 12.100 não foi bem visto na comunidade

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O maior field da história do Main Event da WSOP bateu um recorde de 17 anos com 10.043 jogadores inscritos. Com um número tão expressivo alcançado, era normal de esperar que a faixa de premiação sofreria grandes mudanças também. O prêmio para o campeão foi estipulado em US$ 12.100.000, mas a escolha não agradou tantos jogadores.

Diversas reclamações sobre o prize pool foram feitas no Twitter por grandes figuras. João Vieira, o “Naza114”, mostrou as faixas de prêmios da mesa final e escreveu “isso é ridículo”. O incômodo do português foi a diferença dos prêmios que separam os três primeiros colocados. O vice-campeão fica com US$ 6.500.000 e o terceiro com US$ 4.000.000. Os dois valores somados são menores dão menos do que o hit do campeão.

Chris Moneymaker também não gostou nada do prize pool. “Gostaria que a WSOP reconsiderasse a estrutura de premiação nesta noite”, escreveu o campeão de 2003 na madrugada deste domingo (09). “Ainda não é tarde. Nós vamos um dia pagar US$ 12 milhões para o campeão. Não precisa ser esse ano”, completou. A WSOP, evidentemente, não fez nenhuma alteração.

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O prêmio de US$ 12.100.000 superou apenas por US$ 100.000 o valor conquistado por Jamie Gold em 2006. Ficou claro que esse “extra” foi colocado para bater o recorde propositalmente. Justin Bonomo não curtiu a “jogada de marketing para a mídia” e Isaac Haxton escreveu que o Main Event “realmente não precisa pagar 13% para o primeiro e 25% para o top 4”, pedindo prêmios mais próximos.

Outro fator de incômodo foi o valor para o nono colocado da mesa final: US$ 900.000. Muitos queriam ver os US$ 100.000 extras para o primeiro completando a faixa do primeiro eliminado da FT para formar uma decisão apenas com prêmios de sete dígitos. Patrick Leonard foi um deles ao dizer que “US$ 12,1 não faz diferença” (para US$ 12M cravados).

Finalista em 2005, Mike Matusow prestou atenção nisso e lembrou que a premiação daquele ano tornou todos finalistas milionários. Além disso, ele acrescentou: “O quarto colocado ganhou mais de US$ 3.000.000. Isso foi há 18 anos atrás! Será que eles querem deixar as pessoas registrarem mais um dia para colocar mais dinheiro no topo?”, ironizou. No entanto, a crítica de Matusow traz uma fake news: o quarto colocado naquele ano – Aaron Kanter – ganhou US$ 2.000.000.

A comparação dos números

O prêmio de US$ 12.100.000 em um prize pool de US$ 93.399.000 é um exagero? O histórico recente da WSOP mostra que a diferença não é tão grande. O valor é equivalente a 12,9% do total. No ano ado, o vencedor Espen Jorstad levou US$ 10.000.000 de um prize pool de US$ 80.078.000 (12,4%) e Koray Aldemir, em 2021, ganhou US$ 8.000.000 de um pote de US$ 62.000.000 (12,9%).

O prêmio para o segundo colocado tem uma diferença considerável em relação ao ano ado. O vice deste ano vai levar US$ 6.500.000 (53,7%), número que fica abaixo dos 60 % em relação aos US$ 6.000.000 conquistados pelo vice do ano ado diante do prêmio de Jorstad.

No ano de Jamie Gold, até então o recorde, o nono colocado ganhou US$ 1.566.858, mais do que 7º colocado deste ano. Porém, essa é uma comparação perigosa de fazer (e muitos fizeram no Twitter), porque em 2006 o prize pool contemplava apenas 10% do field e atualmente são 15%. Foram 873 premiados em um field de 8.773 entradas e o mini cash foi de US$ 10.166, menor do que os US$ 15.000 garantidos na primeira faixa dos 1.507 premiados de 2023.

Comparação 2022 x 2023 quanto equivalem os prêmios dos finalistas ao prize pool:

2023 – US$ 93.399.000

1 – US$ 12.100.000 (12,96%)

2 – US$ 6.500.000 (6,96%)

3 – US$ 4.000.000 (4,28%)

4 – US$ 3.000.000 (3,21%)

5 – US$ 2.400.000 (2,57%)

6 – US$ 1.850.000 (1,98%)

7 – US$ 1.425.000 (1,53%)

8 – US$ 1.125.000 (1,20%)

9 – US$ 900.000 (0,96%)

2022 – US$ 80.782.475

1º – US$ 10.000.000 (12,38%)

2º – US$ 6.000.000 (7,43%)

3º – US$ 4.000.000 (4,95%)

4º – US$ 3.000.000 (3,71%)

5º – US$ 2.250.000 (2,79%)

6º – US$ 1.750.000 (2,17%)

7º – US$ 1.350.000 (1,67%)

8º – US$ 1.075.000 (1,33%)

9º – US$ 850.675 (1,05%)

Na medida que a fatia para o campeão subiu, todas as outras colocações diminuíram em relação a 2022. Essa é a reclamação de muitos jogadores.

Confira o MundoTV Cast #40 com Bruno Foster:

Prêmio histórico de US$ 12.100 não foi bem visto na comunidade

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WSOP: Scott Bohlman conquista segundo bracelete, o primeiro de No-Limit Hold’em, no Evento #17; Cristian Gutierrez crava o #16

A série segue decretando novos campeões em 2025

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Scott Bohlman (crédito: PokerNews)

A WSOP segue rolando em Las Vegas e trazendo novos campeões em seus eventos. Scott Bohlman conquistou seu segundo bracelete da série no Evento #17, já Cristian Gutierrez faturou seu primeiro no Evento #16.

Evento #17: $2.000 No-Limit Hold’em

Acostumado a torneios mistos, o americano Scott Bohlman teve sua primeira conquista em 25 anos jogando um No-Limit Hold’em. Ele levou o bracelete da WSOP no Evento #17, que contou com 1.612 jogadores. Scott levou pra casa US$ 436.044 em sua segunda conquista na série. Em 2018, o player já havia cravado o US$ 2.500 Mixed Big Bet.

Sobre sua primeira conquista em um evento que não fosse misto, Bohlman destacou a sensação que teve. “É uma sensação boa. Nunca ganhei um torneio grande de No Limit Hold’em em 25 anos.” O americano não descartou novas entradas na WSOP e pode pintar em outros eventos da série.

Confira a premiação da mesa final:

1º – Scott Bohlman (Estados Unidos) – US$ 436.044
2º – Dusti Smith (Estados Unidos) – US$ 290.588
3º – Umesh Babusukumar (Estados Unidos) – US$ 210.033
4º – Quan Zhou (China) – US$ 153.576
5º – Benjamin Williams (Estados Unidos) – US$ 113.617
6º – Xiao Hu Lu (China) – US$ 85.056
7º – Rafael Mota (Brasil) – US$ 64.443
8º – Henrique Juncker (Dinamarca) – US$ 49.421
9º – Samy Boujmala (França) – US$ 38.369
10º – Allen Shen (Canadá) – US$ 30.161

LEIA MAIS: WSOP: Com recuperação absurda no heads-up, Lou Garza conquista segundo bracelete da WSOP; Christopher Staats leva o #13

Evento #16: $600 Pot-Limit Omaha Deepstack

Cristian Gutierrez – credito: pokernews

No Evento #16 da WSOP, o US$ 600 Pot-Limit Omaha Deepstack, o field contou com 3.110 jogadores que lutaram pelo bracelete. A conquista ficou para o colombiano Cristian Gutierrez, superando grandes e reconhecidos jogadores da modalidade, levando pra casa a quantia de US$ 193.780.

Com dificuldades no Hold’em, segundo o campeão, ele migrou para o Omaha em 2024 e, desde então, ou a jogar a modalidade. “Eu estava jogando mal o Hold’em, aí comecei a jogar torneios mistos e me senti confiante, decidindo jogar o Omaha. Tive uma premonição de que ganharia meu primeiro bracelete em jogos que não fossem o Hold’em”, declarou o colombiano.

Confira a premiação da mesa final:

1º – Cristian Gutierrez (Colômbia) – US$ 193.780
2º – Roberto Chorlian (Estados Unidos) – US$ 129.084
3º – Nick Maimone (Estados Unidos) – US$ 94.403
4º – Mateus Allen (Estados Unidos) – US$ 69.675
5º – Martin Nielsen (Dinamarca) – US$ 51.900
6º – Noé Hartcock (Estados Unidos) – US$ 39.022
7º – Kenneth McMillan (Canadá) – US$ 29.616
8º – Jorge Martinez (Estados Unidos) – US$ 22.692

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Antonio Trocoli, o “Malvado”, coloca o Brasil na gigantesca decisão do COLOSSUS da WSOP

O lutador profissional está na briga por um prêmio enorme de US$ 542.540

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Antonio Trocoli Malvado
Antonio Trocoli (Crédito: Eloy Cabacas/PokerNews)

O Brasil tem um representante especial na decisão do gigantesco Evento #19, o US$ 500 COLOSSUS, torneio que contou com o exorbitante número de 16.301 inscrições. Quem colocou a bandeira verde e amarela entre os nove finalistas foi o lutador profissional de MMA do UFC Antonio Trocoli, mais conhecido nos ringues como “Malvado”.

Ele trocou as luvas pelas fichas e mostrou que tem competência para fazer bonito também em outro esporte. Trocoli chega para a grande decisão com 61.000.000, o equivalente a 12 big blinds. A FT do Colossus tem como tônica uma estrutura apertada e com stacks bastantes próximos na maioria.

LEIA MAIS: Peter Patrício tem arrancada espetacular na mesa final, vence o Evento #421 da OSS e conquista o big hit da carreira no ACR Poker

O chip leader está isolado. É o jogador Ramaswamy Pyloore com 224.700.000. Quem vem atrás é a jogadora Sigrid Dencker, da Áustria, com 101.300.000. Trocoli é o sexto colocado do chip count, mas a proximidade com quem vem atrás impressiona. A diferença para o short stack é de 600.000 fichas apenas.

Os mais conhecidos da mesa final são Matt Glantz (60.900.000), jogador que teve a sorte de conquistar um bounty de US$ 1.000.000 no Mystery Millions em 2022, e Ryan Leng (60.400.000), único finalista dono de bracelete da série.

A mesa final do COLOSSUS terá transmissão ao vivo do canal PokerGO. O retorno será às 13h de Las Vegas (17h de Brasília). Os blinds voltam com 19 minutos restantes do nível 2.500.000 / 5.000.000. Os nove finalistas já garantiram US$ 57.970. O objetivo de todos é levar o bracelete e, de quebra, a premiação enorme de US$ 542.540.

Confira o chip count completo:

Ramaswamy Pyloore (EUA) – 224.700.000

Sigrid Dencker (Áustria) – 101.300.000

Kaiwen Wei (EUA) – 90.000.000

Jason Blodgett (EUA) – 82.000.000

Justin Gutierrez (EUA) – 74.400.000

Antonio Trocoli (Brasil) – 61.000.000

Matt Glantz (EUA) – 60.900.000

Courtenay Williams (EUA) – 60.600.000

Ryan Leng (EUA) – 60.400.000

Confira os prêmios em jogo:

1º – US$ 542.540

2º – US$ 361.690

3º – US$ 273.260

4º – US$ 207.740

5º – US$ 158.910

6º – US$ 122.330

7º – US$ 94.760

8º – US$ 73.880

9º – US$ 57.970

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Felipe Mojave se despede na 21ª colocação do Evento #30 da WSOP; Leandro Brasa cai na semi do #27

Segunda-feira agitada teve trave para os dois experientes jogadores

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Felipe Mojave
Felipe Mojave (Crédito: Regina Cortina/PokerNews)

Pioneiros do poker brasileiro, Felipe Mojave e Leandro Pimentel “Brasa” estavam nos holofotes no 14º dia da atual edição da WSOP. A dupla chegou perto de alcançar a mesa final em torneios diferentes, mas ambos conseguiram emplacar bons resultados com as deep runs.

Mojave estava envolvido no Dia 2 do Evento #30 (US$ 10.000 2-7 NL Lowball Draw Championship). Ele navegou muito bem contra uma forte concorrência e alcançou a faixa de premiação que contemplava 35 jogadores. O embaixador da GGPoker foi eliminado na 21 colocação e saiu com um prêmio de US$ 20.528.

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Brasa tinha a chance de conquistar o bracelete do Evento #27 (US$ 1.500 Big O) nesta segunda-feira (09). O torneio estava programado para ser finalizado e retomou com 17 jogadores no field. No entanto, o experiente regular não conseguiu crescer o stack de 20 big blind e acabou sucumbindo na 16ª posição.

Leandro ganhou o prêmio de US$ 12.209 pela participação na modalidade que é o Omaha de cinco cartas com Hi/Lo. Ele encarou um field de 1.499 entradas.

Leandro Pimentel

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