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Campeã do EPT, Beatriz Dib fala sobre título, trabalho com Bert Stevens e importância da vitória para o cenário feminino brasileiro
A jogadora fez história na etapa de Monte Carlo quando levou € 140.800

A etapa de Monte Carlo do European Poker Tour (EPT) foi finalizada com grande êxito nos últimos dias e mais uma vez o Brasil se destacou com resultados expressivos. E um deles certamente ficará marcado para sempre: A vitória de Beatriz Dib, que rendeu o primeiro título feminino brasileiro no circuito europeu.
De quebra, a jogadora recreativa que deixou um field de 654 jogadores para trás no torneio € 1.650 Mystery Bounty, anotou uma forra de € 140.800, sendo a maior premiação de uma jogadora brasileira na história.
Procurada pelo Mundo Poker, a campeã Beatriz, que é do Rio de Janeiro, foi muito solicita e cedeu uma entrevista onde contou detalhes da sua vida no poker, quando começou a jogar, o trabalho como gerente de relações públicas de Bert Stevens e também sobre a emoção de garantir o sonhado título. Confira a conversa abaixo:
“Eu nunca imaginei ganhar um EPT tão cedo, mas com certeza estava na minha lista. Bom, quando eu me inscrevo em um torneio é na intenção de ganhar rs. Por enquanto eu só joguei seis torneios e já consegui um título no EPT e uma mesa final no PCA, então estou mais que feliz e com certeza isso me deixou mais confiante pro futuro”, Beatriz Dib.

Beatriz Dib Gomez Chagas
MP: Beatriz, poderia contar um pouco sobre você e como foi seu início no poker? Teve alguma influência? Trabalha na área?
Beatriz: “Meu início foi quando eu ainda tinha 16 anos e eu conheci alguém que trabalhava pro PokerStars e que me contou sobre o Sunday Million e eu, sem entender nada, achava que todo domingo alguém ganhava US$ 1 milhão só jogando cartas e pensei ‘nossa, muito fácil’. Depois eu descobri que não era bem assim e quanto custava o buy in, então eu desisti do Sunday Million, mas eu comecei a pesquisar as regras do jogo e a jogar de graça em sites online até completar 18 anos e poder criar minha conta no PokerStars, que foi quando eu comecei a jogar com dinheiro de verdade. Nessa época eu jogava apenas micros e comecei a participar de fóruns e comunidades, que foi quando eu ei a conhecer as primeiras pessoas que me ajudaram a aprender e entender o jogo, analisavam as minhas mãos, e comecei a fazer amigos. Daí eu descobri a Twitch, ei a assistir alguns desses amigos jogando e minhas amizades dentro do poker só foram crescendo. Eu comecei a trabalhar pra um streamer de poker a partir daí, em 2020. E, desde então, o poker tem estado sempre muito presente na minha vida, seja através dos meus amigos ou do trabalho”.
MP: Na cravada do EPT, você teve os amigos torcendo bem de perto, principalmente o belga Bert Stevens. Como é sua relação com ele?
Beatriz: “Foi maravilhoso ter tantos amigos lá torcendo por mim e poder estar torcendo por eles também. No dia anterior eu assisti meu melhor amigo ganhar um troféu também e ele estava lá durante toda a mesa final me assistindo, eu tinha um amigo na mesa final sentado do meu lado, um grande amigo na mesa final do Main Event também, acho que ter tanta gente torcendo por você é ótimo e me ajudou muito a manter a calma. Eu fui pra Monte Carlo a trabalho, eu sou gerente de relações públicas do Bert, faço a filmagem dos jogos ao vivo dele, produzo e gerencio toda a parte de mídia dele, mas acima de tudo nós viramos grande amigos com isso e ele também estava lá torcendo por mim sempre que podia. No início do dia ele ainda estava jogando o €25,000 High Roller, mas assim que ele foi eliminado ele foi me assistir e ficou até o final – eu achei ótimo e sou super grata a ele por tudo, afinal eu nem estaria em Monte Carlo se não fosse por causa desse trabalho”.
MP: Previamente, você só tinha um ITM, no PCA das Bahamas. Você imaginava que poderia chegar tão longe nesse torneio de Monte Carlo?
Beatriz: “Ironicamente meu único ITM também foi minha única mesa final e meu único torneio ao vivo jogado por quase 1 ano, após o PCA eu só fui jogar de novo no EPT Paris esse ano, apenas um torneio no último dia. Eu nunca imaginei ganhar um EPT tão cedo, mas com certeza estava na minha lista e bom, quando eu me inscrevo em um torneio é na intenção de ganhar rs. Por enquanto eu só joguei 6 torneios e já consegui um título no EPT e uma mesa final no PCA, então estou mais que feliz e com certeza isso me deixou mais confiante pro futuro”.

Beatriz Dib
MP: Sua cravada além de ser a primeira do poker feminino no EPT, também se tornou um dos maiores prêmios de uma mulher brasileira jogando torneios ao vivo. Qual a importância disso para você?
Beatriz: “Eu não estava sabendo desse fato até ler todas as notícias no dia seguinte após a minha vitória, mas com certeza me deixou muito mais feliz. Eu adoro ser uma representação feminina e espero que incentive mais mulheres brasileiras a jogarem, eu adoro ver a comunidade feminina crescendo. O meu primeiro torneio ao vivo foi o torneio feminino em Bahamas e com certeza foi muito mais divertido do que os jogos normais, então quanto mais mulheres no jogo melhor!”.
MP: Como vai ser sua rotina após se tornar “milionária”, pretende aparecer em mais torneios e, quem sabe, jogar aqui no Brasil?
Beatriz: “Minha rotina vai continuar exatamente a mesma e eu pretendo guardar meus lucros pro futuro e continuar jogando no mesmo nível que eu jogava antes e com a mesma frequência, que não é muito alta porque no momento eu estou trabalhando muito e não tenho muito tempo pra jogar, então é algo que eu faço apenas por diversão e no meu tempo livre. Eu pretendo participar do LAPT aqui no Rio, pois provavelmente vou ter que trabalhar durante o evento, então devo acabar jogando alguns torneios por lá”.
MP: Quer deixar algum agradecimento para pessoas importantes? O espaço está aberto
Beatriz: “Acho que eu já agradeci a todos os meus amigos que estavam lá torcendo por mim, que são coincidentemente as mesmas pessoas que me acompanham de perto desde sempre. Eu tenho muita sorte de poder ter tido tanta gente lá comigo me dando força, com certeza!”
Confira o Episódio #68 do Poker de Boteco com Léo Jokura:
A jogadora fez história na etapa de Monte Carlo quando levou € 140.800
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Eduardo Jannotti vence US$ 109 Mini Thursday Thrill do PokerStars em heads-up brasileiro
Os craques brasileiros brilharam na plataforma

Os jogadores brasileiros estiveram mais ativos no PokerStars durante a quinta-feira de grind, resultando em algumas boas participações dos craques do país na plataforma. Eduardo Jannotti foi o grande destaque do dia.
Eduardo venceu o US$ 109 Mini Thursday Thrill, contestado por 881 jogadores ao todo, e ficou com US$ 14.402 na conta. Ele venceu Henrique Starling, o “HenriquinAK”, no heads-up; Henrique ficou com US$ 8.253 pelo vice.
LEIA MAIS: William Barbosa lidera a festa brasileira no PokerStars com cravada no Mini Bounty Builder HR
Outra boa participação no PokerStars veio com Felipe Boianovsky, o “lipe piv”. Ele teve dois bons resultados: a oitava colocação no US$ 1.050 Thursday Thrill (US$ 3.091) e a cravada no US$ 320 Daily Supersonic (US$ 4.711), resultando num total de US$ 7.163.
Por fim, no StacKOsaurus US$ 215, “leostars2002” superou a concorrência total de 151 jogadores para ficar com o título do torneio, que foi disputado ao longo de oito horas e meia. Assim, ele garantiu US$ 6.552.
Confira outros resultados:
Evento | Jogador | Posição | Prêmio |
US$ 109 Fenomeno | Eduardo Silva “mangaeduardo” | 1º | US$ 5.085 |
US$ 27 Daily Eliminator | “AreasJGA” | 1º | US$ 4.275 |
US$ 55 Daily Supersonic | “TorukMaktuson” | 1º | US$ 3.760 |
US$ 109 Fenomeno | “gGre1” | 2º | US$ 3.738 |
US$ 55 Mini Bounty Builder HR | “raphaelvgc” | 4º | US$ 3.049 |
Confira o Poker de Boteco #108 com Carlos Rox:
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“Piquiii” é destaque no PokerStars com cravada no US$ 55 Mini Bounty Builder HR
Mesmo em período com menos brasileiros, alguns resultados chamaram a atenção

Num dia de menor movimento para os jogadores brasileiros no PokerStars, com a realização do KSOP GGPoker em São Paulo e a WSOP em Las Vegas, a lista de resultados online acabou por ser melhor, mas alguns craques ainda apareceram muito bem na plataforma.
O grinder “Piquiii” venceu um dos torneios mais tradicionais do PokerStars, garantindo o título do US$ 55 Mini Bounty Builder HR ao batalhar por oito horas com 1.501 jogadores ao todo. O excelente desempenho lhe garantiu US$ 8.962 para a conta.
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Já no US$ 27 Daily Eliminator, foi a vez de Guilherme Neves, piloto da conta “gneves017”, ficar com o título e a medalha de ouro após quase nove horas de competição. Guilherme garantiu o belo prêmio de US$ 4.044 para sua conta.
Por fim, no US$ 22 Mini Wednesday Surprise, “Leolto95” e “EvPJR” estiveram envolvidos num acordo no 3-handed do torneio e saíram os dois com boas premiações: “Leolto95”, o campeão, puxou US$ 2.950 no total, com “EvPJR” garantindo um total de US$ 3.888 com o vice-campeonato no PokerStars.
Confira o Poker de Boteco #108 com Carlos Rox:
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“Skore91” e Ricardo Nagatomo alcançam pódio do US$ 55 Mini Bounty Builder HR no PokerStars
Mesmo sem SCOOP, os brasileiros não decepcionaram

O grind desta terça-feira foi muito menos movimentado no PokerStars. Isso porque, com o fim oficial do SCOOP, os craques da tropa verde e amarela aproveitam os momentos para descansar depois de um longo período. Mas alguns bons resultados ainda vieram na plataforma.
No US$ 55 Mini Bounty Builder HR, com 1.499 entradas ao todo, “Skore91” ficou com a segunda colocação e garantiu um prêmio de US$ 7.425, enquanto Ricardo Nagatomo “RFN1986” levou US$ 4.462 com a terceira colocação. O torneio correu por oito horas.
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Outro belo resultado brasileiro veio no US$ 320 Daily Supersonic, que teve duas horas de duração e 36 jogadores ao todo. Renan Aziz, o “Aziz.Mancha” da plataforma, ficou com a cravada e garantiu US$ 4.584 para o bankroll.
Já no Bounty Builder US$ 33, “deyvsontrump” ficou com US$ 3.716 ao bater 804 jogadores para ficar com o título do torneio. Por fim, no US$ 109 Fenomeno, que teve 161 entradas totais, o grinder “Mrpecoo” também levou a medalha de ouro para casa ao garantir a cravada, o que lhe rendeu um prêmio de US$ 3.252 para a conta.
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