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“Não consegui mensurar”: Rosana Thorlay fala sobre bracelete inédito e luta diária para conciliar carreira com maternidade

A jogadora de Santos se tornou a primeira mulher a levar a joia máxima da WSOP

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Rosana Thorlay entrou para a eternidade do poker brasileiro. A jogadora de Santos, São Paulo, se tornou a primeira mulher a ganhar o tão cobiçado bracelete da WSOP. Ela venceu o Ladies Championship da versão online da GGPoker para realizar uma façanha enorme. O 34º bracelete do Brasil tem um significado muito especial.

A nova detentora da joia máxima do poker contou para o Mundo Poker os bastidores da conquista e também um pouquinho de sua trajetória. Thorlay joga poker regularmente desde 2018 e é profissional. Ela costumava jogar mais ao vivo, mas com o nascimento do segundo filho, ou a se dedicar também ao poker online.

“Eu tava só jogando live antes do meu filho nascer. Depois que ele nasceu que eu migrei para o online novamente. Então, se não fosse por ele, eu com certeza não teria ganhado esse bracelete. Foi um dia antes do aniversário dele. É muito doido”, lembra. Inclusive, a vitória veio justamente durante a comemoração numa reunião familiar.

LEIA MAIS: “Que Jogo É Esse?”: Felipe Mojave relata pensativa de escapada espetacular com QQ pré-flop no SHR de R$ 25.000

“Quando acabou estavam todos reunidos na sala. Foi muito legal chegar e contar para todo mundo, apesar da maioria não entender a dimensão do que foi. Todos ficaram muito, muito felizes. A repercussão foi imediata. Nas redes sociais, muitas pessoas próximas exaltaram a conquista de Rosana apontando o esforço por conta da maternidade.

Ser reverenciada como uma mulher batalhadora, mãe de duas crianças pequenas, e que agora é campeã mundial, encheu Thorlay de orgulho. “Essa parte foi a que mais mexeu comigo”, lembra.

Confira a entrevista completa com Rosana Thorlay:

MP: Primeiro queria que você falasse sobre a emoção da conquista, como que foram os minutos logo depois do título?

RT: “Eu tava na casa da minha tia. Estava em uma reunião de família, não ia grindar nesse domingo porque hoje (26) é aniversário do meu filho mais novo. A gente ia comemorar ontem porque uma prima minha que mora na Espanha está aqui. Eu tinha ado para o Dia 2, então decidi jogar de lá do celular e, quando começasse a afunilar, eu ia embora”.

“Só que afunilou rápido e eu não quis estragar o rolê da minha família. Meus filhos estavam se divertindo, então fiquei lá. Quando formou a FT, eu me isolei no quarto para conseguir focar lá. A cada eliminação eu ia lá e avisava, avisava a minha mãe. Quando acabou estavam todos reunidos na sala. Foi muito legal chegar e contar para todo mundo, apesar da maioria não entender a dimensão do que foi. Todos ficaram muito, muito felizes. Bem especial”.

MP: Você já conseguiu mensurar a façanha de se tornar a primeira mulher do Brasil com bracelete?

“Não consegui mensurar. Acho que quando chegar o bracelete talvez eu tenha um pouco de noção. Não tenho nem o que falar (risos). As vezes vejo o post de alguém ou alguém vem dar os parabéns e eu fico ainda meio choque. Não assimilei ainda 100%”.

MP: Como está sendo a repercussão do título?

RT: “Tá sendo bem legal. Muita gente que não conhece veio mandar mensagem, gente que veio falar que estava torcendo por mim, assistindo. Tá sendo muito legal, muito especial mesmo”.

MP: Você está no meio do poker há algum tempo, sente que uma porta pode se abrir para novos projetos?

“Eu jogo desde 2018. Acho que tô muito no começo. Apesar de viver disso, é engraçado, quando alguém fala que eu sou profissional, eu me cobro muito, mas acho que não tenho uma rotina de profissional. Eu não consigo por conta dos meus filhos ter uma rotina mais regrada e de estudos. Até meu grind acaba sendo meio picado pra levar filho na escola. A minha vida é corrida. Eu jogo praticamente todos os dias para conseguir volumar em períodos menores”.

“Até meu grind acaba sendo meio picado pra levar filho na escola. A minha vida é corrida. Eu jogo praticamente todos os dias para conseguir volumar em períodos menores. Eu espero que algumas portas se abram sim, mas sem expectativas. Hoje estou grindando os $15 que eu jogo no máximo. Esse torneio foi satelitado. Por isso que eu joguei”.

MP: Como enxerga a importância desse bracelete para a continuação do crescimento do poker feminino no Brasil?

“Eu espero que isso não abra só portas para mim, mas também para mais mulheres. Recebi muitas mensagens de mulheres que são mães que ainda não conseguiram retornar para o poker ou não acreditam que vão conseguir. Eu acho que é bem representativo mulher, mãe, que tá conseguindo conciliar tudo. Espero que eu seja a primeira de muitas. Eu torço muito para que tenha sempre mulher no topo”.

MP: Muita gente compartilhou sua vitória exaltando também o seu lado como mãe, como uma mulher batalhadora. O que achou disso?

“Essa parte foi a que mais mexeu comigo. Eu vi muita gente que não é do meio, várias amigas minhas que não são do meio, não entendem muito, e ficaram muito felizes. Tenho amiga que chorou sem ter noção do que é. Elas veem quanto eu batalho, o quanto eu corro atrás. Minha rotina é bem pesada, é uma loucura. Desde que o meu filho nasceu é bem corrido. Muitas vezes eu estou jogando e ele está no meu colo, o menorzinho. As vezes estou com ele no colo e a outra querendo atenção. Elas sabem o quanto eu me dedico. Jogo de manhã até de madrugada com dois filhos. E 90% da demanda sou eu quem istra e a minha mãe me ajuda. Esse reconhecimento é bem especial”.

“Se eu não tivesse meus filhos, não tivesse nessa trajetória, se não tivesse lutando por eles também, eu não teria chegado onde cheguei. Eu tava só jogando live antes do meu filho nascer. Depois que ele nasceu eu migrei para o online novamente. Então, se não fosse por ele, eu com certeza não teria ganhado esse bracelete. Foi um dia antes do aniversário dele. É muito doido”.

Confira o episódio #73 do Poker de Boteco com Thiago Grigoletti:

A jogadora de Santos se tornou a primeira mulher a levar a joia máxima da WSOP

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Yuri Martins toma dois outs no river no heads-up e vê sexto bracelete escapar por detalhe no Evento #03 da WSOP Online

Craque levou mais de US$ 95K com o vice-campeonato

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Yuri Martins

Maior nome brasileiro da história da WSOP, o craque Yuri Martins ou muito perto de aumentar sua história na série. No começo desta temporada da série em Vegas, o jogador já arrumou um baita resultado. Neste domingo, Yuri ou perto de conquistar seu sexto bracelete, mas parou no heads-up de um dos eventos online e adiou o novo título.

Jogando o Evento #03 da WSOP Online, Yuri Martins foi vice-campeão do Evento #03, o NL Hold’em Crazy 8’s. O brasileiro, que é dono da conta “MAIONESE” na WSOP.com, enfrentou um field de 920 entradas na competição, chegou até o heads-up e acabou sendo superado – com requintes de crueldade, nessa fase. Com o vice, ele ficou com US$ 95.753.

LEIA MAIS: “Rico e bonito” e vencedor de jackpot histórico: veja quem levou os bounties de US$ 1.000.000 na WSOP

O detalhe é que Yuri Martins teve uma queda bem amarga. A mão que decretou o vice-campeonato foi um clássico flip, que poderia inverter a ordem do jogo e colocar o brasileiro em larga vantagem para conquistar o título. O “theNERDguy” tinha cerca de 32 blinds e se envolveu em um all in pré-flop contra o adversário “Albertcamus”, que tinha 58.

No showdown, Yuri apresentou e o adversário revelou . O flop foi excelente para Yuri Martins, assim como o turn . Só que o river mostrou um , trazendo os dois outs que fizeram a possível virada de 65 vs 26 blinds terminarem no título de “Albertcamus”, o que também impediu o hexa do brasileiro.

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Artur Martirosian faz campanha espetacular, crava o HU Championship e fatura o tri na WSOP

Craque russo superou diversas estrelas do jogo na trajetória campeã

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Artur Martirosian

Artur Martirosian é imparável. O russo não cansa de acumular conquistas tanto no live como no online e o sexto dia de WSOP foi mais um capítulo importante para o currículo dele. Martirosian foi o grande campeão do Heads-Up Championship com buy-in de US$ 25.000, um dos torneios mais prestigiados da grade. Foram 64 jogadores inscritos no field.

Desfilando todo o talento que tem, o russo levou o terceiro bracelete da carreira acompanhado de um belíssimo prêmio de US$ 500.000. “Esse é o meu torneio favorito, então eu vim mais cedo para jogar esse evento”, contou na entrevista oficial do título. “No ano ado eu tive azar na semifinal, então estou feliz de finalmente vencê-lo”, completou.

LEIA MAIS: “Rico e bonito” e vencedor de jackpot histórico: veja quem levou os bounties de US$ 1.000.000 na WSOP

Martirosian venceu seis jogos para ficar com o título e a trajetória dele é de impressionar. Ele derrotou Jeremy Ausmus, Faraz Jaka, Kevin Rabichow, Chance Kornuth, Patrick Leonard e, na grande final, o bielorrusso Aliaksei Boika. Todos os adversários nomes tarimbados do poker.

Ele elegeu o jogo contra Ausmus, logo o primeiro, como o mais complicado, pois precisou reverter uma desvantagem de 9:1. “Eu tenho muita experiência nesse formato. Sei como ser paciente”, explicou. Virar confrontos foi a especialidade do russo nessa jornada. Ele também conseguiu uma super virada contra Kornuth nas quartas e na final contra Boika.

Confira a premiação dos semifinalistas:

1º – Artur Martirosian (Rússia) – US$ 500.000

2º – Aliaksei Boika (Bielorrúsia) – US$ 350.000

3º e 4º – Patrick Leonard (Inglaterra) e David Chen (EUA) – US$ 180.000

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Vitor Dzivielevski termina como melhor brasileiro colocado no Mystery Millions da WSOP 2025

O profissional abriu três baús mínimos e ficou na 102ª colocação

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Vitor Dzivielevski
Vitor Dzivielevski

A jornada do Brasil no histórico Mystery Millions da WSOP 2025 chegou ao fim com a eliminação do craque Vitor Dzivielevski. Cinco jogadores do país conseguiram classificar para o concorrido Dia 2 do torneio de US$ 1.000 e o paranaense foi o último a deixar o torneio. Ele ficou na 102ª colocação entre as 19.654.

Vitinho recebeu US$ 10.460 pelo desempenho. Dentro desse valor estão incluídos US$ 3.000 coletados por eliminações. Todos os baús abertos foram o de menor valor possível: US$ 1.000. Vale lembrar que o torneio estava turbinado com prêmios misteriosos. Os maiores eram US$ 1.000.0000, US$ 500.000, US$ 250.000, US$ 100.000 e US$ 50.000.

LEIA MAIS: “Rico e bonito” e vencedor de jackpot histórico: veja quem levou os bounties de US$ 1.000.000 na WSOP

Dzivielevski começou o Dia 2 com 13 big blinds, mas rapidamente cresceu o stack. Em determinado momento, o brasileiro chegou a ser um dos maiores em fichas, mas perdeu potes importantes. A eliminação aconteceu numa mão contra o mexicano Jose Garcia. Vitor acertou o top pair com KQ no board 64J5K. O mexicano apostou mais do que o stack dele, levou call e mostrou AA.

Os outros brasileiros que caíram no Dia 2 foram Pedro Bromfman (483º – US$ 3.260), Denian Costa (492º – US$ 3.260), Pablo Menezes (693º – US$ 2.350) e Adauto Viana (889º – US$ 2.060).

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