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Dante Goya comemora participação histórica no Poker Masters de PLO e avalia o field: “o mais duro possível”

O cearense conversou com o Mundo Poker após ser um dos protagonistas da série

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Dante Goya

O show de Dante Goya no Poker Masters de Pot-Limit Omaha terminou na última segunda-feira (29) de forma irretocável. O que o cearense aprontou na série inédita do partypoker foi algo que será lembrado como um dos maiores feitos do poker brasileiro. Dante enfileirou grandes resultados e ainda foi campeão do ranking Mini.

O Poker Masters teve duas versões de buy-in para 14 eventos, o Mini (US$ 530 a US$ 2.600) e o High (US$ 5.200 a US$ 25.000), sem contar os Main Events. Dante entrou de cabeça na grade Mini e terminou a série disparadíssimo na liderança do ranking com quase o dobro de pontos do segundo colocado. Foram cinco resultados impressionantes até o Main Event Mini.

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Nos paralelos, ganhou três títulos, um vice e um terceiro lugar. Esses hits somados renderam cerca de US$ 110.000 para Dante. Pela conquista do ranking, levou uma vaga de US$ 5.200 no Mini Main Event e encerrou a semana mágica com o vice-campeonato do torneio, angariando mais um prêmio fantástico de US$ 100.000.

As comemorações já foram feitas e o cearense abriu o jogo para o Mundo Poker sobre a participação histórica.

“Foi sensacional terminar a série com esse tanto de resultado bom em um período curto de tempo”, disse o cearense. “Eu acredito que tava totalmente pronto, principalmente por ser uma série só de Omaha”.

Dante também conversou sobre o field da modalidade e elegeu três nomes que considera estarem no topo: o húngaro Laszlo Bujtas e os finlandeses Jens Kyllonen e Aku Joentausta. “A gente que é do nicho conhece o nick deles já do PS e os regs de Omaha são os mesmo de bastante tempo pra cá. Claro que muda um pouco, uns saem, entra alguém novo, mas os que permanecem são realmente os melhores”, apontou.

Dante Goya ainda comentou sobre o título do ranking, as avaliações antes do Poker Masters, a dificuldade do field e até sobre uma das fontes de estudo.

Dante Goya

Confira a entrevista completa:

MP: Como foi terminar essa série com tantos resultados tão incríveis e numa distância tão curta de tempo?

DG: Foi sensacional terminar a série com esse tanto de resultado bom em um período curto de tempo. Quando têm essas séries grandes a gente sempre pensa em ganhar aquele hit gigantesco, sempre vem aquele sonho, e acabou que eu ganhei hits bem altos que somando todos deu esse hit gigantesco. Foi mais prazeroso ainda do que ganhar só um.

MP: Antes do começo da série você esperava ter um aproveitamento tão absurdo como esse? Sentia que tava pronto para voar assim?

DG: Como profissional, a gente é bem realista com relação a isso, então não dá para dizer que eu esperava que isso acontecesse. A gente sabe que pode acontecer, mas também sabe que a chance é muito mínima da forma que aconteceu. Eu acredito que tava totalmente pronto, principalmente por ser uma série só de Omaha, que eu tenho uma facilidade bem maior de jogar, principalmente esses limites.

MP: Você focou na grade Mini da série, que não é tão Mini assim, são torneios bem caros também. Eu vi o Yuri Martins falando que o field do Mini era mais difícil que o do High. O que você pode falar no geral?

DG: De mini não tem nada (risos). O field eu posso dizer que é o mais difícil que tem de torneio de Omaha online. Tanto no Mini como no High, comparar os skills de um com outro nunca vai ser perfeito. Às vezes o nível técnico do Mini pode ser um pouco maior, sendo que quem tava jogando o High consegue jogar aquele nível técnico altíssimo naquele buy-in. O cara dá um buy-in de US$ 25.000, dá três reentradas e consegue jogar bem mesmo assim. Aquilo é uma habilidade dele e ter o bankroll para isso também. Não sentir pressão com dinheiro alto pode se sobressair do que o cara que tá jogando o Mini. O field, em geral, é o mais duro possível.

MP: Figuras conhecidas como o Jens Kyllonen, Andras Nemeth e outros jogaram o torneio, mas tem muitos outros que parecem ser especialistas da modalidade e podem não ser tão conhecidos do público como o Bengt Sonnert, Jesper Hougaard e o Gavin Cochrane. Quem são os caras que você vê como os melhores jogadores?

DG: Esses que você citou jogaram a série com regularidade. A gente que é do nicho conhece o nick deles já do PS e os regs de Omaha são os mesmo de bastante tempo pra cá. Claro que muda um pouco, uns saem, entra alguém novo, mas os que permanecem são realmente os melhores. Eu tenho alguns nomes que eu poderia citar, que com certeza estão no topo. O “omaha4rollz” Laszlo Bujtas, nem foi tão bem nessa série, mas acho que com certeza tá entre os melhores. O Jens (Kyllonen), no PokerStars, é a conta que tem mais profit do site inteiro junto com o Sauce123 (Ben Sulsky) contando tudo, até cash game. E ele ganhou tudo só jogando Omaha. Nessa série ganhou três títulos. Outro que tá lá junto com eles é o Aku Joentausta, finlandês. É um monstro do high stakes e chegou muito nesses torneios.

MP: Você em algum momento acompanhou o ranking da série, jogou para buscar isso? Como foi terminar na ponta do ranking do Mini?

DG: Pra ser sincero eu não acompanhei nada do ranking. Quando eu fui olhar, já tava no final e eu tava gigante, nem precisava mais me preocupar, tava praticamente garantido. Era um prêmio bom de US$ 5.200, mas com relação ao buy-in que a gente tava dando, US$ 2.600 com reentradas, não fazia sentido jogar pensando nesse ranking. Como eu ganhei, foi lindo né? Consequência do meu trabalho. Principalmente por ser de Omaha, foi bem prazeroso. Ganhar é bom até no par ou ímpar.

MP: Te entrevistei há alguns meses sobre o desafio do Phil Galfond e você disse que era uma ótima fonte para estudar. Acha que ter acompanhado fielmente os duelos dele te ajudaram de alguma forma?

DG: Tô com saudade do Galfond Challenge. Foi uma ótima fonte de estudo, dois dos melhores do mundo batalhando ali por várias horas, você pega muita coisa. Mas a estrutura é bem diferente de torneio, não posso dizer que foi tão importante para a série em si. Agregou para o meu jogo e trouxe uma bagagem positiva do que eu vi. Nada muito específico.

O cearense conversou com o Mundo Poker após ser um dos protagonistas da série

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Iago Botelho repete feito, é campeão do Main Event High do SCOOP e acumula novo big hit

O heads-up totalmente brasileiro rendeu duas forras imensas na quarta-feira

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Iago Botelho
Iago Botelho

Iago Botelho teve um big hit enorme em setembro de 2024. O mineiro do Never Standart Team, na ocasião, foi o grande vencedor do Main Event Medium do WCOOP, o que lhe rendeu a premiação de US$ 441.809. Nesta quarta-feira, o brasileiro provou que o estudo e a dedicação fazem com que o raio caia duas vezes no mesmo lugar.

Iago, o “stek94” no PokerStars, anotou um novo título de Main Event para sua conta. Dessa vez, ele venceu o Evento #82-H do SCOOP, que corresponde ao Main Event da faixa High. Após quatro dias de disputas contra os principais craques do poker online, Iago vai dormir nessa noite com o prêmio de US$ 505.633 na conta.

Mas ele não foi o único brasileiro a brilhar no torneio. No heads-up, ele teve a companhia do também brasileiro Will Arruda, dono da conta “hellzito” na plataforma. Os dois jogadores realizaram um acordo entre eles; apesar da medalha de prata, Will também tem um enorme prêmio na conta, somando US$ 495.583 ao fim da disputa.

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A mesa final do SCOOP começou com uma excelente participação brasileira. Quatro jogadores do país estavam em busca do título: Iago, Will, Edílson Junior “Dangerzinn” e o grinder “ferkovsk”. E os craques acumularam diversos payjumps. Todos eles estiveram no 5-handed e somaram mais de US$ 150 mil em prêmios, mas naturalmente entraram em rota de colisão.

Primeiro, Edílson se despediu da disputa num flipaço contra Will, que liderava as ações naquele momento. Seu par de 8 se encontrou num all-in pré-flop contra o AK de Will, e o board correu T73QJ, eliminando o primeiro brasileiro. Pouco tempo depois, “ferkovsk” foi quem se despediu: seu par de 5 não foi capaz de quebrar o par de dama do canadense Mark Radoja, o “AceSpades11”.

Radoja foi o próximo a se despedir. Com um stack bastante abaixo dos dois brasileiros, seu A4 também não foi capaz de quebrar o 99 de Iago, formando assim o heads-up verde e amarelo. Com a realização do acordo, os dois jogaram de forma mais leve; Iago começou a disputa em uma desvantagem de 2:1, porém buscou a virada e o título veio num all-in pré-flop de K9 x A4, com o K aparecendo no flop e sacramentando o Main Event High do SCOOP 2025.

Confira os prêmios em jogo:

1º – Iago Botelho “stek94” (Brasil) – US$ 577.966
2º – Will Arruda “hellzito” (Brasil) – US$ 423.250
3º – Mark Radoja “AceSpades11” (Canadá) – US$ 309.951
4º – “ferkovsk” (Brasil) – US$ 226.981
5º – Edílson Junior “Dangerzinn” (Brasil) – US$ 166.221
6º – “fabsnb95” (Áustria) – US$ 121.726
7º – Bruno Bernardino “bbernardinho” (Portugal) – US$ 89.141
8º – Oliver Weis “sk2ll_m0dR” (Alemanha) – US$ 65.279
9º – Vladimir Minko “SerVlaMin” (Rússia) – US$ 52.195

Confira a mão da cravada:

Confira o Poker de Boteco #108 com Carlos Rox:

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Matheus Bravim é coolerado no heads-up, mas tem grande performance e forra bonito com vice no Main Event Low do SCOOP

O “ZingaBoy” faturou mais de US$ 155K com o resultado

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Matheus Bravim

A quarta-feira de poker online veio com duas grandes decisões para o Brasil no SCOOP, a série mais tradicional do PokerStars. Uma delas foi a do Evento #82-L, o Main Event Low da série, que trouxe o primeiro grande resultado do dia para o país. O autor do feito foi Matheus Bravim, que conseguiu uma bela premiação com o honroso vice-campeonato do torneio.

Dono da conta “ZingaBoy” no PokerStars, Matheus Bravim desfilou na mesa final e ou muito perto de levar o título do Main Event Low. No entanto, o baralho pregou peças e o brasileiro acabou perdendo a disputa final. Assim, ele ficou com o vice-campeonato no gigantesco field de 20.110 entradas, mas garantiu uma bela forra para a conta.

Acertando um acordo no 3-handed do torneio, Matheus Bravim saiu do Main Event Low, que teve o buy-in de US$ 109, com o baita prêmio de US$ 155.005 na conta. Esse foi, disparado, o maior hit do jogador no PokerStars. Outro player que também esteve na mesa final foi Fernando Viana. O “fviana” acabou caindo cedo, em sétimo, e levou US$ 27.340.

Primeiro brasileiro a cair na decisão, Fernando Viana ia fazendo uma boa mesa final até a queda. Depois de começar na meiuca, Viana chegou a assumir a segunda colocação em fichas no 7-handed, mas duas mãos consecutivas derrubaram o jogador do torneio de maneira improvável.

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Na primeira, ele trombou contra o AK de espada de “ImlykwagwanG” e viu seu JT sair derrotado. Caindo pra 13 blinds, Fernando mandou novo all in já na mão seguinte, agora com KJ. Novamente, ele trombou contra o AK de espada do mesmo adversário e acabou ficando com a sétima colocação do torneio.

Já Matheus Bravim, que começou como segundo, tinha ficado short na decisão. Ele caiu para último neste momento, mas começou uma bela arrancada a partir daí. Ele conseguiu uma dobra crucial no 4-handed, voltou para o segundo lugar e ou a dominar a mesa. Ao mesmo tempo “C0rl30n3_89”, o chip leader, também conseguiu somar fichas.

Os dois chegaram ao heads-up e o rival tinha vantagem, mas Bravim rapidamente virou. Amassando, o “ZingaBoy” chegou a abrir uma vantagem de três pra um sobre o rival. Mas dois coolers fizeram o título escapar. No primeiro, Matheus acertou o top pair no river, mas a carta também deu um flush para o adversário.

Pouco depois, em uma nova mão jogada até o river, Matheus Bravim acertou o second nuts no board , segurando . Só que “C0rl30n3_89” segurava, com o flush nuts, e superou o brasileiro para colocar ponto final no duelo e garantir o título do Main Event Low.

Confira a mão final:

Confira a premiação:

1º – “c0rl30n3_89” (Romênia) – US$ 173.351*
2º – Matheus Bravim “ZingaBoy” (Brasil) – US$ 155.005*
3º – “SemaMoney” (Azerbaijão) – US$ 134.476*
4º – “ImlykwagwanG” (Reino Unido) – US$ 75.481
5º – “Lasba99” (Finlândia) – US$ 53.805
6º – Daniele Colautti “Str0j” (Itália) –US$ 38.354
7º – Fernando Viana “fviana” (Brasil) – US$ 27.340
8º – “Mkroope” (Finlândia) – US$ 19.489
9º – “Ramses9977” (Ucrânia) – US$ 13.892
*deal

Confira o Poker de Boteco #108 com Carlos Rox:

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João Biancolini supera dois dias de disputa, vence Evento #88-H do SCOOP e forra no PokerStars

Os craques brasileiros continuam dando show no SCOOP

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João Biancolini
João Biancolini

O SCOOP no PokerStars começa a se aproximar do fim, mas os craques brasileiros continuam aproveitando todas as oportunidades para rechearem seus bankrolls. Nessa terça-feira, o título de João Biancolini foi o grande destaque do país na plataforma.

João, piloto da conta “Jbiancolini”, ficou com a cravada no Evento #88-H, o US$ 530 Deep Stacks, que foi disputado ao longo de dois dias por 511 jogadores. Ao ficar com o título, João ficou com a bela forra de US$ 45.379 na conta.

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Outra cravada de respeito veio no Evento #89-M, o US$ 215 NLHE Bounty Builder HR, também com dois dias de disputa, onde “billionaaire” derrotou Daniel Araújo no heads-up para ficar com o título do torneio. “billionaaire” levou US$ 44.493, enquanto Daniel saiu com US$ 30.303.

Por fim, no Evento #91-H, o US$ 1.050 PKO NLHE, Alisson Piekazewicz ou por um field com 180 entradas e uma mesa final bastante qualificada para ficar com o título do torneio, levando US$ 42.957 com a cravada. Ele foi acompanhado por Carlos Ribeiro “Carlos levis” na mesa final; Carlos deixou a disputa com US$ 10.707 na nona colocação.

Confira outros resultados:

Evento Jogador Posição  Prêmio 
SCOOP #94-M US$ 109 NLHE  “almapenada10”  2º  US$ 16.421
SCOOP #99-M US$ 55 NLHE  Luan Santos “Luandods”  1º  US$ 15.016
SCOOP Side Event US$ 75 NLHE  Michel Antunes “michel-mica-“  1º  US$ 13.940
SCOOP #94-L US$ 22 NLHE”  “Juchem1006”  2º  US$ 9.998

Confira o Poker de Boteco #108 com Carlos Rox:

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