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Tô Na Área! Ex-cantor sertanejo com hit famoso até a mesa final do Sunday Million: conheça Jessi Galvane
O player também comemorou a alta performance no SCOOP

A história de hoje permeia profissões bem distintas, desistência e persistência. “Me formei no curso de engenharia e trabalhei por um curto período depois de formado na área, porém conforme os semestres na faculdade iam ando, eu me via cada dia mais envolvido e apegado com o poker e sempre tendo em mente que eu queria jogar profissionalmente”, contou Jessi Galvane que há alguns anos realizou o sonho de se tornar profissional do esporte.
A iração pelo jogo começou aos 18 anos quando “Jessigfilho” descobriu o poker através dos amigos e mesmo só jogando como hobby ou a frequentar alguns clubes. “Me apaixonei pelo jogo e sempre que podia eu estava jogando”, contou.
Agora com 26 anos, o caiçara de Praia Grande (SP) que, na verdade, é de Guarulhos, comemorou a mesa final no disputado Sunday Millions do Poker Stars neste mês. Na ocasião, ele terminou na 4ª colocação e levou o seu maior prêmio até o momento de US$ 40.407.
Apesar da conquista, o player não considera o feito mais importante da carreira como profissional. “Maio continua ainda sendo minha performance favorita, consistência sempre será mais importante do que profit. O foco é sempre no que posso controlar e na consistência. A partir do momento que eu declaro que um mês que tive mais profit é mais importante do que um mês que eu fiz mais mesas finais e retas finais, estaria me contradizendo com isso”, explicou.
Mas voltando um pouco o disco, antes do paulista viver tudo isso e ter diploma de engenharia civil, Jessi também foi cantor sertanejo algo que teve início aos 13 anos quando tocava com o pai. “Um belo dia dei uma palinha no show de um rapaz e ele virou meu parceiro de palco por dois anos onde formamos a dupla Jessi e Junior, chegamos a gravar DVD, tem algo no Youtube, porém eu mudei de cidade e o contato físico ficou um pouco mais complicado, e veio a pandemia, e resolvemos que não continuaríamos com a dupla”, disse.
O hit do DVD gravado em Guarulhos se chama “aqui não” que viralizou nas redes sociais e ainda deu aos músicos uma participação em um programa de TV. Ficou curioso? Olha aí o vídeo:
Inclusive Jessi falou sobre o que acha do envolvimento dos cantores com o poker. “O poker é apaixonante, vemos muitas pessoas da mídia de diversos segmentos diferentes jogando poker. Não precisa ir muito longe, no BSOP tem o evento onde a gente encontra muitas celebridades que amam o jogo. Não vejo como uma conexão de ‘cantores x poker’, vejo uma conexão de ‘pessoas x poker’. O jogo é apaixonante”, comentou.
Ponto de virada
“Pensei em desistir por n motivos, porém eu deveria tentar mais, não tinha me dado o tempo suficiente e deveria continuar, e conseguir dar uma virada nisso dentro da minha mente”, Jessi Galvane
Como eu disse, essa é uma trajetória cheia de ofícios diferentes, de desistência e persistência. Mas o caminho persistente aflorou mesmo no esporte da mente principalmente quando Jessi decidiu largar seus outros compromissos profissionais e embarcar de vez no poker.
“Eu já tinha dado alguns os quando fiz alguns cursos e coaches de poker porém sempre jogando recreativamente e aleatoriamente. ei a jogar todos os dias Sit and Go e alguns MTT. Após ter dado uma ‘melhorada’ em meu gráfico, comecei a procurar um time. Já tinha muitos amigos no meio do poker e via que todos que evoluíam tinham um e de um time de poker”, lembrou.
Obviamente com um mudança tão grande, o paulista recebeu uma certa resistência dos familiares. “Minha família no começo não aceitou – acho que como a grande maioria dos jogadores de poker no começo – e isso acaba sendo um pouco ruim para gente que encontra muitas pedras no começo, porém eu tenho uma esposa maravilhosa, Carla Daniella Japiassu, que me deu todo o apoio e com isso fui conquistando resultados e, consequentemente, a confiança da minha família. Hoje todos sabem o que faço e apoiam”, falou.
Depois de sair do primeiro time, Jessi Galvane foi incentivado pelo amigo Mauricio “Mauricio J100” Junior a fazer parte do Samba Team assim como ele e foi lá que o ex-cantor sertanejo parou de se enxergar como um jogador recreativo.
“Posso dizer que foi depois que entrei no Samba Roots que virei um profissional. Hoje, após 1 ano e 2 meses, já tenho essa certeza consolidada da minha profissão que foi algo que eu me questionava ainda nos primeiros meses. Porém ter o contato diário com pessoas que estão em busca do mesmo propósito faz toda a diferença, temos o ‘Confraria da forra’ grupo de alguns amigos que conheci dentro do time onde fazemos estudos praticamente diários”, explicou ele que confessou ter objetivo de compor o time principal do Samba.
A profissionalização e a convicção de exercer o melhor papel da sua vida como jogador de poker trouxe bons frutos para o player, que ou a criar uma rotina de estudos diários. Só que um pouco antes dessa certeza toda, Jessi ou por um momento de dúvidas.
“Pensei em desistir por n motivos, porém eu deveria tentar mais, não tinha me dado o tempo suficiente e deveria continuar, e conseguir dar uma virada nisso dentro da minha mente. Agradeço a Deus por não ter desistido momento algum, apenas pensado nisso, mas que não a nem perto da minha cabeça até porque hoje eu já me sinto bem consolidado”, confessou.
Colhendo os frutos
Bom para ele que resistiu aos pensamentos duvidosos e colheu os frutos que plantou especialmente neste ano não só pelo Sunday Millions, mas também pelo excelente desenvolvimento no SCOOP no qual garantiu 11 mesas finais e o profit, na época, de US$ 13 mil – por isso que, lá em cima, ele falou que maio é o seu mês preferido.
“Esse mês foi muito especial porque eu consegui me manter em alta performance durante praticamente o mês inteiro, fiz um volume bem alto. Não daria tanta ênfase no valor do profit mas sim na quantidade de mesas finais. Acredito que temos que nos colocar o máximo de vezes nesses momentos para cada vez mais se sentir mais leve durante o jogo, então foi o melhor mês para mim por conta da consistência”, revelou.
E assim como Roberto Firmino, Jessi Galvane ou por uma outra grande transformação na qual considera ser fundamental pelos seus bons resultados. “Eu era um fumante compulsivo e há sete meses decidi parar de fumar. Fiz acompanhamento com meu coach e com minha psicóloga sempre fazendo com que eu buscasse a alta performance no poker. Então me identifiquei quando ele cita que parar de fumar o ajudou muito nesse processo e eu tenho certeza que isso está me ajudando cada dia mais a manter minha performance em alta”, disse.
Além disso, o player paulista também leva em consideração suas inspirações como Fabiano Kovalski, Pedro Padilha, Fábio Maritan, Peter Patrício, João Simão e Gustavo Mastelotto para sempre estar em ótimas condições no jogo.
E daqui a cinco anos, ele pretende ser um dos melhores jogadores de poker e compartilhar seus ensinamentos para quem pretende seguir os mesmos os especialmente depois da FT no Sunday Millions. “Tem tantas pessoas nessa trilha há mais tempo do que eu e almejam tanto uma mesa final dessa magnitude. Então me sinto muito honrado com esse feito e acho que o esporte me proporcionou isso antes do esperado”, comentou.
Enquanto Jessi Galvane vai marcando seus os no poker, ele já tem muito para quem agradecer. “Minha esposa que me apoia demais e me motiva cada vez mais a continuar. Minha mãe, depois de entender melhor e aceitar, me apoia muito. Mauricio Junior, que é meu irmão ali dentro do time, que me indicou o time e tem muita participação nesse processo. Todos envolvidos do Samba Roots e em especial para o Confraria da forra. Gratidão por todas essas pessoas”, encerrou.
E aí, gostaram da história? Então, a partir de agora, na próxima vez que você ver esse nick “Jessigfilho” já vai saber de quem se trata. Melhor ainda, vai saber tudo sobre a caminhada dele no esporte da mente. Nos vemos no próximo domingo com mais um(a) craque brasilei@.
O player também comemorou a alta performance no SCOOP
WSOP
WSOP: Wagner Ripper cai após o estouro da bolha no Evento #3; Anthony Barranqueiros faz ITM no Evento #4
Brasileiros começam a entrar nas faixas de premiação na série

Ainda não teve uma grande deep run, mas os brasileiros estão começando a aquecer os motores no início da WSOP 2025. No começo da noite do terceiro dia de competição, os Eventos #3 e #4 tiveram brasileiros eliminados dentro da faixa de premiação. O destaque vai para o jogador Wagner Ripper.
Enfrentando a nata no Evento #3 (US$ 5.000 8-Handed NLH), Wagner foi o único brasileiro a conseguir entrar no dinheiro. Ele foi eliminado pouco tempo após o estouro da bolha e garantiu o ITM mínimo de US$ 10.000. Ripper ficou na 100ª colocação no field de 693 entradas.
Felipe Mojave chegou perto do ITM, mas caiu faltando 10 eliminações de AK contra TT. Yuri Martins foi o antepenúltimo brasileiro eliminado. Léo Rizzo, Walter Ripper e Tauan Naves jogaram o Dia 2, mas ficaram pelo caminho também.
Um pouco mais cedo perante a eliminação de Ripper, o profissional Anthony Barranqueiros se despediu do Evento #4 (US$ 1.500 Omaha Hi/Lo). Apaixonado por mixed games, o paulista terminou na 124ª colocação do field grande de 910 entradas. Assim como Wagner, Anthony levou a primeira faixa de prêmios: US$ 3.027.
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
Geral
Torneio de poker no Japão atrai crianças e adolescentes; objetivo é incentivar “estratégias e tomadas de decisão”
Sem premiação em dinheiro, o torneio foi um sucesso

O poker traz muitos benefícios para a vida dos jogadores também fora das mesas. A importância de se criar estratégias, estudar suas tomadas de decisão, obter controle emocional e desenvolver o pensamento lógico são só alguns dos benefícios que o jogo causa nos praticantes.
E se isso fosse usado de modo educativo? Foi exatamente o que aconteceu no Japão. Durante o Japan Open Poker Tour (JOPT), o circuito sediou também um torneio feito para crianças de 6 a 15 anos, buscando desenvolver justamente essas habilidades. Sem dinheiro envolvido, o torneio teve caráter educativo.
LEIA MAIS: Phil Hellmuth volta atrás e condiciona participação no Main Event da WSOP a enquete de seguidores
A competição contava com duas formas: individual e dupla com ajuda (limitada) de um dos pais. A decisão final precisava sempre ser da criança; os pais só podiam conversar com os filhos por cinco vezes e não podiam pressioná-los ou dar ordens de qual ação tomar.
A ação, que foi compartilhada pela Federação Mundial de Poker, acabou por premiar alguns eletrônicos e viagens aos japoneses participantes, incluindo iPads, Nintendo Switches e também es de viagens para a Disney. Não houve premiação monetária envolvida. Como a própria federação criou o debate: será que, no futuro, o poker pode servir como uma ferramenta de educação para as crianças?
Confira o Poker de Boteco #108 com Carlos Rox:
ONLINE
Kelvin Kerber acerta quadra, mas encontra royal flush e tem eliminação em cooler no SCOOP
O jogador do Samba esteve do lado mais fraco da moeda

O SCOOP é o perídodo em que alguns craques brasileiros se destacam com força, e Kelvin Kerber é um dos principais desses nomes. O jogador do Samba Poker Team é o recordista brasileiros de título na série, mas como todo jogador, não está imune aos ocasionais coolers do jogo.
Foi o que aconteceu com Kelvin no Evento #107-L, o US$ 11 PLO5 6-Max. A modalidade sempre gera mãos interessantíssimas e conta com vários coolers, e dessa vez o brasileiro esteve do lado errado.
Kelvin se encontrou num all-in segurando no board . A quadra certamente deu ao brasileiro a chance de vencer o pote, porém, o vilão estava ainda mais forte: com , ele apresentou um royal flush e puxou o pote.
Apesar da eliminação, Kelvin não ou longe de mais um troféu da série: em uma bala futura, ele acabou eliminado na 10ª colocação do Evento #107-L. Não que, depois de ser eneacampeão do SCOOP recentemente, garantindo um evento da faixa High, ele esteja tão preocupado assim com um cooler no PLO5.
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
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