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Tô na Área: Saiba como amizade com craque foi fundamental para Caique Sanches acumular mesas finais da WSOP Online e Sunday Million
O player de São Paulo também contou como era a vida antes do poker

Quando um amor leva a um outro amor, não tem coração que aguente. Foi assim que começou a história de Caique Sanches com o poker. O player paulista foi apresentado ao baralho há dez anos pela namorada Fabíola, que hoje é sua esposa. No início o jogo era pura diversão e as apostas eram baseadas em dinheiro fictício, mas após três anos o morador de São José dos Campos (SP) ou a ter mais interesse e começou a estudar.
Aliás, uma coisa que ajudou bastante o player a ter mais vontade de aprender sobre o poker foram seus estudos na faculdade de matemática computacional. Como podemos imaginar, a área de probabilidade e estatística foi a que mais chamou a atenção dele e tinha tudo a ver com o jogo.
Alguns anos se aram e ao mesmo tempo que Caique ganhava prática nas mesas do game, ele não se via totalmente feliz com a faculdade e o emprego. Até que um dia, os pequenos ganhos, que conquistava nos torneios e cash games locais, serviram de gatilho para o recreativo pensar no poker como uma profissão.
“Hoje vejo que foi uma decisão bem arriscada, pois não tinha nem o básico do conhecimento necessário e uma noção bem distorcida de como é ser profissional de poker, algo que inclusive vejo acontecer em nosso meio constantemente”, analisou “KaikeSilva” que também disse que a família e a Fabíola se sentiram inseguros com a decisão, mas mesmo assim acabaram o apoiando.
Porém mesmo o esporte da mente sendo a principal fonte de renda do paulista, o player precisou ser alertado por um amigo jogador, o Danilo Demétrio. “Até o início de 2019 foram idas e vindas, tentei outros investimentos e não me dedicava ao poker online em tempo integral. Um dos melhores amigos que tenho teve uma conversa comigo e nesse diálogo me convenceu a fazer da ‘maneira correta’, dedicar tempo integral, e sugeriu que eu fizesse isso no poker online. Essa conversa com certeza foi o que me fez tentar esse sonho de maneira profissional”, revelou.
Lado a lado com a evolução
“Hoje é muito interessante ver que com o que estudamos no poker, conseguimos levar também para nossa vida pessoal. Acredito que nas mesas continuo tendo um perfil um pouco mais agressivo, mas de maneira bem mais eficiente e sabendo dosar se comparar com o começo. Já fora das mesas, hoje me considero uma pessoa bem tranquila”, Caique Sanches.
Depois do conselho do “dans170”, Caique Sanches viu sua carreira mudar para melhor em pouco tempo. Ele estava seguindo ao pé da letra as palavras do amigo e estava 100% focado no online. A prova disso foi a primeira mesa final no Sunday Million do PokerStars.
“Quando fiz essa FT, já tinha para mim que o poker online seria o caminho que eu queria seguir, mas sem dúvida foi um marco importante para que eu soubesse que estava no caminho certo, que muitos resultados melhores poderiam vir. Porém, foi bem frustrante cair cedo na FT, mas isso também serviu como aprendizado, nem sempre as coisas acontecem no tempo que queremos”, lembrou “KaikeSilva”, que ficou no 8º lugar, puxando US$ 11.530.
Então chegou 2020 que trouxe uma downswing para o grinder logo no primeiro semestre. “Consegui manter o foco e a disciplina nos grinds e, a partir do segundo semestre, as coisas começaram a dar certo. Em três meses, obtive vários resultados em sequência que me fizeram ultraar o que esperava para o ano todo, mas o principal foi o quanto aprendi com o processo, tive que me ajustar em vários quesitos, me reinventar mesmo, rever partes ‘básicas’ do jogo. Isso me fez amadurecer muito como jogador”, disse.
Paralelamente a isso, com a evolução dos estudos, o craque também aprendeu a maneirar no estilo agressivo nas mesas e a cultivar mais serenidade para a personalidade. “Hoje é muito interessante ver que com o que estudamos no poker, conseguimos levar também para nossa vida pessoal. Acredito que nas mesas continuo tendo um perfil um pouco mais agressivo, mas de maneira bem mais eficiente e sabendo dosar se comparar com o começo. Já fora das mesas, hoje me considero uma pessoa bem tranquila”, explicou.
Não à toa, o paulista conquistou o maior feito da carreira como jogador profissional neste ano ao terminar na 5ª colocação do Evento #60 e garantir ITM no Main Event. “Sempre tive o sonho de disputar uma WSOP. Porém, o ano estava bem complicado, então nem pensava em jogar muitos eventos mesmo sabendo que seria uma oportunidade quase única. Tanto que o Evento #60, que fiz mesa final, só joguei porque consegui vaga no satélite e tive a felicidade de jogar o meu A game, com muito foco em quase todo o torneio. Depois o mesmo aconteceu com o Main Event, que fiz deep run, após pegar a vaga no satélite. Resumindo, foi surreal, algo que poucas profissões podem proporcionar”, contou.
Daqui pra frente
Perguntado de como se vê daqui a cinco anos no poker, “KaikeSilva” surpreende ao dizer que não faz planos a longo prazo. “Não sei dizer daqui cinco anos, gosto de colocar metas mais a curto prazo, anuais/semestrais/mensais, mas meu objetivo principal é manter o foco no grind, nos estudos, ter cada vez mais consistência e regularidade no ABI 60+”, falou.
Porém, se em menos de um ano depois do “puxão-de-orelha” do amigo Danilo Demétrio, o jogador de São José dos Campos conquistou prêmios na WSOP, imagina o que ele ainda vai aprontar daqui alguns meses ainda mais tendo uma inspiração que poucos podem se dar ao luxo de ter por perto.
“Tenho o privilégio, que acredito que poucos tenham, de ter como inspiração profissional um amigo que foi um dos grandes responsáveis por eu ter me encontrado de fato no poker, é o ‘dans170’, mano dans para os mais próximos. Sem dúvida é nele que eu me espelho dia a dia para chegar onde eu quero profissionalmente”, afirmou.
Obviamente além de inspiração, Caique Sanches também tem uma grande gratidão ao amigo profissional, mas ele não é o único que faz parte dessa lista não. “Apesar de saber que é só começo do caminho, gostaria de agradecer demais a Fabíola, minha esposa, que sempre foi a pessoa que mais me apoiou. Meus pais e minha tia Rosângela, que me ensinaram demais e são meu porto seguro. E meu amigo Naresh que foi importante demais nos períodos mais turbulentos. Eu não sou um cara de considerar muitos como amigos, mas tenho a sorte de ter os melhores ao meu lado”, declarou.
O “Tô na Área” deste domingo fica por aqui com mais uma grande história de vida para a comunidade do poker se orgulhar. Depois desta matéria, acho que Caique vai conquistar vários fãs e ainda mais FTs. Nos vemos na próxima, até mais!
O player de São Paulo também contou como era a vida antes do poker
KSOP
KSOP GGPoker SP: Finalistas do Super High Roller de R$ 25.000 estão definidos e decisão terá Gerardo Rodriguez na liderança
Prêmio de R$ 155.000, mais bounties, espera o grande campeão

Um field qualificadíssimo se formou no KSOP GGPoker SP nesta sexta-feira. Com a realização do Super High Roller Prog. KO, o torneio mais caro desta edição, alguns dos principais nomes do poker brasileiro fizeram questão de marcar presença na competição. E, já na madrugada, os nove finalistas do torneio ficaram conhecidos.
Atraindo um field de 43 entradas, o Super High Roller, de R$ 25.000, foi paralisado com a formação da mesa final e o elenco da decisão desenha perfeitamente o nível de jogo visto hoje no KSOP GGPoker. Formada com oito pessoas após uma eliminação dupla na bolha, a FT terá um estrangeiro na liderança.
O experiente Gerado Rodriguez, do Peru, acumulou um stack de mais de 100 blinds e vai chegar como favorito ao título do torneio. O peruano tem 1.270.000 fichas e uma larga vantagem sobre os rivais. Coincidentemente, o segundo colocado também é peruano. Diego Gamboa ou com 736.000 fichas e também promete brigar forte pelo título.
O restante dos jogadores é brasileiro. Guilherme Rodrigues é o melhor na contagem, com 559.000. Os regulares Murilo Fidelis (545.000) e Rodrigo Leandro (440.000) são os próximos da lista. O elenco ainda tem André Cabrini (363.000), Rafael Tabalipa (225.000) e Hermógenes Gelonezi (163.000).
Para amanhã, os nove finalistas ainda vão precisar lutar para entrar ITM, algo que será um ingrediente a mais no andamento da mesa final. A primeira faixa é de R$ 45.800 e está definida para a quinta posição. Depois do primeiro o, a briga é pelo título, que dará ao campeão o prêmio de R$ 155.000, mais os bounties somados na trajetória.
A decisão do Super High Roller está marcada para às 14h deste sábado e a MundoTV fará a transmissão na íntegra do torneio, levando todos os detalhes para quem estiver em casa. O torneio volta nos blinds . Em quem você aposta para sair com o cobiçado troféu?

Gerardo Rodriguez
Confira o chip count:
Gerardo Rodriguez (Peru) – 1.270.000
Diego Augusto (Peru) – 736.000
Guilherme Rodrigues – 559.000
Murilo Fidelis – 545.000
Rodrigo Leandro – 440.000
André Cabrini – 363.000
Rafael Tabalipa – 225.000
Hermógenes Gelonezi – 163.000
Confira a premiação em jogo:
1º – R$ 155.000
2º – R$ 150.000
3º – R$ 88.000
4º – R$ 60.000
5º – R$ 45.800
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
KSOP
KSOP GGPoker SP: Daniel Webb crava o Daily 500 Turbo e garante troféu na etapa
Jogador do Lobos Poker Team saiu com R$ 10.000 na conta

Uma nova edição do Daily 500 Turbo foi realizada neste terceiro dia de KSOP GGPoker SP e o torneio de hoje foi o que teve o maior field até agora. Por conta disso, Daniel Webb teve ainda mais motivos para comemorar. Ele foi o campeão da disputa e embolsou um bom prêmio na conta.
O “DaniTurn” enfrentou um field com exatas 100 entradas e deixou todos os adversários pelo caminho. Já na madrugada, o jogador de Belém-PA assegurou o primeiro lugar da competição e garantiu uma boa premiação de R$ 10.000 pela vitória. O buy-in do torneio foi de R$ 500.
Campeão nesta sexta, Daniel falou sobre o título: “2025 tá sendo o ano de colher os frutos que foram plantados ao longo dos últimos anos e só tenho a agradecer essa oportunidade. Tô muito feliz por estar aqui e por conseguir essa cravada”, declarou o regular paraense.
Jogador do Lobos Poker Team, do online, Daniel Webb conseguiu se aproveitar muito bem do formato turbo do torneio. Acostumado com o estilo de jogo, a estrutura short stack acabou favorecendo o “DaniTurn”. Ele conseguiu identificar os spots e fez bom uso da experiência para controlar o jogo.
Ele falou sobre isso: “eu tô acostumado a jogar os hypers aqui, tem uma estratégia traçada quanto a isso, sobre o jogo short stack. Foi só colocar tudo em prática e agora só posso agradecer mesmo”, falou o campeão. Ele ou por uma mesa final com nomes como Rodrigo Abud, Mário Kenji e Thiago Dias.
No heads-up, ele superou Micael Ferrone, que já tinha feito outras mesas finais nesta etapa. A mão final da disputa foi um KT x T8, no qual o board não trouxe nenhuma mudança inicial. Por fim, o “DaniTurn” fez mais um agradecimento: “o Marllon tava aqui, ele tá sempre comigo, me acompanha já há muito tempo. Sou grato a ele, ao Lobos e a galera que tava torcendo por mim também”, fechou.
Confira a premiação da mesa final:
1º – Daniel Webb – R$ 10.000
2º – Micael Ferrone – R$ 7.100
3º – Ariel Martinez (Argentina) – R$ 5.000
4º – Alexandra Alvarez – R$ 3.800
5º – Mário Kenji – R$ 3.000
6º – Thiago Dias – R$ 2.400
7º – Marcos Moura – R$ 1.900
8º – Rodrigo Abud – R$ 1.550
9º – Victor Marques – R$ 1.250
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
KSOP
Manauara Ademilson Costa, o “Dedé Bad Beat”, brilha no Seniors e conquista troféu no KSOP GGPoker São Paulo
O jogador de Manaus saiu com R$ 24 mil

O torneio Seniors, voltado para jogadores com 48 anos ou mais, foi um dos destaques da sexta-feira (6) no KSOP GGPoker São Paulo. A disputa, que reuniu nomes experientes no salão do Grand Hyatt, terminou com a vitória do amazonense Ademilson Costa, o “Dedé Bad Beat”.
Jogador recreativo bastante conhecido no circuito e figura frequente nas etapas do KSOP GGPoker, Ademilson fez bonito mais uma vez. Ele superou um field de 41 entradas e conquistou o título, levando para casa a premiação de R$ 24.000. O buy-in do torneio foi de R$ 2.000.
“Cara, é muito satisfatório pra mim, porque é o seguinte: os jogadores do Seniors jogam mais duro, têm mais leitura de jogo, não cometem erros bobos. Quando comecei a jogar esse torneio, irei esse detalhe, pela dificuldade, e percebi como a galera joga bem. Mas hoje foi um dia muito bom, estou muito feliz. Teve uma mão com JT de paus, que é a minha mão preferida, foi uma jogada insana. Eu sentia que tinha obrigação de estar nesse torneio por causa daquela mão”, falou o campeão.
A mesa final foi marcada por um clima leve e divertido, reunindo nomes conhecidos do circuito, como Carmen Achy, Marcelo Ruiz, Marcus Porpino, Reinaldo Abramovay e Michael Balasz, todos premiados na competição.
Durante a decisão, houve um acordo para redistribuição da premiação, e Ademilson explicou de forma simples o motivo: “porque assim, eu achei justo o pedido. Tinha uma senhora na mesa e, por educação e por uma lei que a gente tem, quando tem uma mulher na mesa, a gente precisa ter carinho e respeito. Eu penso que quanto mais mulheres no jogo, melhor. E por esse respeito e carinho, a gente decidiu fazer um acordo. Foi o mais justo”, falou.
Já com dois ITMs conquistados e uma vitória no torneio Seniors, Ademilson Costa tem uma agenda cheia até terça-feira: “a gente já fez dois ITMs, já chegamos lá. Hoje vamos cravar, cravamos essa, e eu vou jogar o principal. Vou tentar também o HR amanhã. Já joguei o HR, cheguei no ITM, e agora é focar no principal, com calma, amanhã”, finalizou.
Confira a premiação da mesa final:
1º – Ademilson Costa – R$ 24.000
2º – Michel Balazs – R$ 17.000
3º – Reinaldo Abramovay – R$ 11.000
4º – Marcus Porpino – R$ 6.630
5º – Marcelo Ruiz (Argentina) – R$ 2.500
6º – Carmen Achy – R$ 2.500
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