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Tô na Área: Instrutor de time e piada depois de “hero call” contra Spraggy; conheça o carioca de Curitiba Jonas Belon

Ele também contou sobre a dificuldade dos pais em aceitá-lo como jogador

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O ano é 2015 e Jonas Belon pede para um amigo, que grindava no PokerStars, ensiná-lo tudo que pudesse sobre o esporte da mente. Obviamente ele também precisou se virar para conseguir responder todas as dúvidas que surgiam a medida que a curiosidade aumentava. E ainda bem que ele sempre gostou de enfrentar desafios.

Mas o caminho escolhido pelo carioca não agradou muito os pais que queriam que o filho continuasse na faculdade de Psicologia. No entanto, esse estilo de vida mais “quadrado” nunca agradou 100% o player. “Já saturado da pressão e cobrança para seguir esse modelo, saí do emprego, tranquei faculdade e fui para Curitiba. E aqui fui conquistando minha independência em múltiplos empregos e luta diária para não ter de voltar para casa de meus pais!”, contou. 

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Quando Jonas falou de múltiplos empregos, ele não estava brincando! O membro da família Moraes já ou por diversas ocupações como, por exemplo, atendente de balcão, guia de museu, vendedor de porta em porta, organizador de eventos, além de freelancer de tudo o que você puder imaginar e de todos os tipos possíveis de telemarketing.

“O poker foi uma salvação! Sempre tive muita dificuldade em me manter em um emprego exclusivamente por dinheiro. Era penoso ter de realizar um trabalho mecânico no qual diversas vezes, independente do esforço, não havia motivação nem gosto, além de sempre faltar grana fim do mês”, lembrou.

Ainda bem que foi e é, mas antes disso, em 2017, o carioca precisou voltar para a casa dos pais no Rio de Janeiro depois que saiu do último emprego e terminou um longo relacionamento, resolvendo, assim, se dedicar de vez ao poker e viver a vida dos sonhos mesmo isso significando abrir mão da independência e conviver com as insatisfações da família.

“Voltei para casa dos meus pais, paguei um coach de três meses com o dinheiro da rescisão e comecei a jogar por conta. Percebendo que era possível engrenar no jogo, procurei times em busca de profissionalização. Foi então que a Cardroom me recebeu!”, contou. 

Com isso, o carioca-sulista provou por A+B que, na vida, às vezes, precisamos dar um o para trás para poder dar dois os à frente.

Tudo novo de novo

Com a chegada dos solvers e as novas formas de estudar por eles, o mais difícil hoje é istrar tempo para conseguir usá-los proveitosamente e assimilar o resultado que eles fornecem. Apesar disso, minha rotina atual está bem consolidada, embora daqui a alguns meses possa novamente mudar”, Jonas Belon.

Dessa forma, literalmente, o grinder começou uma nova fase da vida que dura até hoje. Para ele, o time é uma família. “Tentei istrar minha banca jogando por conta, mas percebi que ainda precisava de conteúdo, o meu jogo não ganhava consistência. Apliquei seleção para vários times, um deles foi a Cardroom, que me recebeu de braços abertos”, declarou. 

Com a chegada na nova casa, Jonas tratou logo de fazer uma imersão no baralho enquanto praticava o micro stakes, se privando da vida social. Porém, o esforço valeu a pena porque aos poucos o player foi crescendo dentro do time e hoje ocupa o cargo de instrutor tendo sua própria repartição.

Só tenho a agradecer por todo o auxílio que a Cardroom me forneceu, me permitindo alcançar o que sempre desejei. Hoje permaneço instrutor da Cardroom, além de istrar este novo projeto, o Dojo Poker Team. Inclusive, as vagas estão abertas”, falou. 

Para oferecer o melhor aos alunos, o jogador está sempre se atualizando como pode sobre as novas estratégias de jogo. “Com a chegada dos solvers e as novas formas de estudar por eles, o mais difícil hoje é istrar tempo para conseguir usá-los proveitosamente e assimilar o resultado que eles fornecem. Apesar disso, minha rotina atual está bem consolidada, embora daqui a alguns meses possa novamente mudar”, refletiu. 

Campeão no PokerStars e disputa com Spraggy

Apesar dos pesares, 2020 foi generoso com o jogador que itiu que este foi o ano que mais estudou tanto para aperfeiçoamento dele quanto para os alunos. “Atualmente, venho diminuindo o volume aos poucos, sendo criterioso com o estudo e escalando meu abi. Estou jogando abi 40, mas meu foco é chegar aos 80+, e para isso tenho que estudar o dobro. Tive resultados expressivos que constatam o que sempre digo aos meus alunos: ‘estude, quando se menos espera, o retorno vem e com força’. Isto é inegável!”, falou.

Realmente não tem como negar. Não à toa, o craque se consagrou campeão do Sunday Mini Million US$ 22 e do Evento #211 do Bounty Builder Series do PokerStars. “Na conquista do Mini SM, estava numa downswing pesada que começou em abril no Scoop 2020. Sempre que pego essas downs, redobro o estudo e volume, novamente me interno em casa para resolver todos os leaks possíveis, e claro, choro muito. Quem me conhece sabe o quanto sou chorão, mas jamais desacredito do retorno. Como digo, ele sempre vem”, revelou o player que faturou US$ 17.023. 

Já no BBS, a história foi diferente. “Estava numa fase melhor. Peguei uma pequena down, havia cravado o Big $11, bronze em um dos eventos do GGSOOP e mais cravada no $55 marathon, que particularmente é meu MTT favorito. Logo, foi uma forra insana esse BB Series, um dos últimos MTTs que me registrei no domingo. Inclusive, estava no dia reclamando para um amigo a imprudência de ter me registrado, pelo field enorme que é. Nesse dia mesmo comecei a grindar às 9h e terminei às 4h da manhã. Pesado, porém chegando em reta, juntei minhas últimas energias para dar o meu melhor, e a cravada veio!”, contou ele que ganhou o prêmio de US$ 21.969. 

Ah, a gente também não podia deixar de perguntar como foi aquela blind war com Spraggy durante o US$ 55 Mini Bounty Builder High Roller. Resumidamente, o raciocínio do brasileiro em dar um hero call de K high no streamer é bem complexo, mas entenda uma parte dele agora!

“O erro estava no river, os draws de flush que ele continuava barrelando turn acertaram river, portanto não tem como dar call, ainda considerando meu kicker 8, que bloqueava parte do range que barrelava por blefe. Ou seja, a maior questão foi ter me apegado as notes que tenho do Spraggy em mais de 1k hands jogadas com ele, me apeguei ao fato dele barrelar muito turn e considerei que ele pudesse overblefar river por ser um pouco mais agressivo que o field.  Isso é o famoso level”, explicou. 

Analisando hoje, Belon afirma que não tinha necessidade de se envolver na jogada devido ainda ser early game. “Me veio em mente no momento o que digo sempre aos meus alunos: ‘tenham fé que é bom’; mas nesse caso era só level mesmo. Às vezes acabamos entrando numa leveladinha vs um regular ou outro, fechamos a mesa e vamos para outra. Só não contava que essa levelada secreta viria a ser notícia e que eu seria zoado até hoje nos chats do time, me tornando o homem do K High!”, brincou – acho que o Guilherme Schiff vai ter que se desculpar com alguém depois…

Mas ainda bem que o cara é de boa. “Na vida, dificilmente vejo um problema como irresolúvel. Por isso, me vejo como uma pessoa tranquila. Muitas vezes aparento não levar à sério as coisas por fazer graça demais, mas acredito que desafios devem ser enfrentados com inteligência e seriedade. Nada de desespero! Isso vale para qualquer coisa, em qualquer área!”, revelou.

Planos e gratidão

“Não esqueço nada nem ninguém, um imenso obrigado, de coração!”, Jonas Belon

O jogador não tem planos tão a longo prazo, mas sabe muito bem o que quer realizar. “Tenho o desejo de me consolidar no abi 80+ e fazer com que meus alunos do Dojo Poker Team e também da partição Raptors da Cardoom evoluam ao máximo! Tenho uma vontade de conseguir manter meu grind em vários países diferentes, ja é um plano que está perto de acontecer, assim que a vacina sair começarei essa aventura!”, contou. 

Com certeza nesses projetos o morador de Curitiba se espelha em algumas referências no poker. “Existem alguns jogadores que eu iro o jogo e raciocínio. Primeiro, o ‘Pseudofruto’ pelo seu jogo agressivo. Gosto de suas linhas aggro e de como é efetivo vs field. Aprendi e ainda aprendo muito com ele. Um outro, Volkmann. É um jogador que iro o raciocínio ao analisar algum spot. Ele é direto e incisivo nas análises, qualidades de didática as quais me agradam muito. Gosto também do Botteon pela reflexões ao explicar algo. iro a forma profunda e completa de expor suas opiniões”, falou. 

E como sempre é bom ter gratidão por aqueles que nos estenderam as mãos, não é mesmo, Jonas? “Sou extremamente grato ao turrão gaúcho do Bruno Barrera que me ajudou em todos os momentos até os dias de hoje. A outra pessoa seria meu amigo e também sócio-proprietário da Dojo poker team, Glauco “Eiji88”, o famoso “redline up”. Sempre irei suas linhas agressivas e didática mais matemática em relação aos spots. Também, não menos importantes, agradeço aos meus amigos e jogadores ‘Pseudofruto’ e ‘Quadskilla’, que me fornecem total e em minhas dúvidas e divagações sobre futuros projetos. No pré-elite, com o meu ‘pai’ do poker Morfeu, que me ensinou muito em início de Cardroom, no QG com o Giffzera e Vava com sua didática incrível. Não esqueço nada nem ninguém, um imenso obrigado, de coração!”, agradeceu.

O Tô na Área fica por aqui e espero que Jonas Belon não tenha chorado lendo a matéria. Mas se chorou, que seja de felicidade. Nos vemos mais uma história incrível e desconhecida para ser revelada no próximo domingo.

Ele também contou sobre a dificuldade dos pais em aceitá-lo como jogador

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Geral

IPT Platinum volta ao City Center Iguazú com Super High Roller na próxima semana; confira detalhes

O principal torneio da grade terá US$ 300 mil garantidos

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O cassino City Center Iguazú vai novamente sediar uma disputa de alto nível do Iguazú Poker Tour. Entre os dias 19 e 21 de junho, será realizado o IPT Platinum, novamente com um garantido de US$ 300 mil para atrair jogadores de toda a América do Sul.

O grande destaque do IPT Platinum mais uma vez é o Super High Roller, que terá um buy-in inicial de US$ 5.000, reentradas no valor de US$ 3.000 e uma premiação garantida no total de US$ 300.000. A grade também vai contar com torneios paralelos, como o NLH Turbo (US$ 500), Progressive Knockout (US$ 2.000) e o NLH Turbo Mega KO (US$ 1.000).

LEIA MAIS: Pedro Bromfman e Felipe Mojave avançam para o Dia 2 do Evento #30 US$ 10.000 No-Limit 2-7 Lowball Draw Championship

Os jogadores que participarem do Super High Roller também contarão com uma excelente vantagem proporcionada pelos organizadores: os três dias de evento terão hospedagem gratuita para os participantes, resultando na chance de concorrer por uma bela forra numa bela cidade e com economias na viagem.

O City Center Iguazú fica na Argentina, mas a cidade de Puerto Iguazu, que abriga o cassino, também conta com belas paisagens e destinos turísticos para seus visitantes. Pela proximidade das fronteiras com o Brasil e com o Paraguai, os participantes do IPT Platinum competem contra várias nacionalidades e desfrutam de momentos incríveis.

Confira abaixo as informações de contato:

  • Instagram: @citycenteriguazu
  • Facebook: City Center Iguazu
  • WhatsApp: +54 9 3757 407492
  • Localização: Puerto Iguazú, Argentina – RN 12 km 1640

Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:

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KSOP

Paulo Sérgio Castro brilha no KSOP GGPoker São Paulo e conquista o título do Monster Mystery KO 6-Max

O baiano embolsou R$ 81.500

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Paulo Sergio

O último dia do KSOP GGPoker São Paulo coroou seis grandes campeões. Um dos destaques foi o tradicional Monster Mystery KO 6-Max, que atraiu os principais regulares do circuito e inúmeros fãs do formato. O grande vencedor foi Paulo Sérgio Castro, de Salvador, Bahia.

Após participar de quase toda a grade do festival, Paulo brilhou nos minutos finais da etapa. Ele superou o qualificado field de 300 entradas no torneio com buy-in de R$ 2.500, garantindo o título e um prêmio total de R$ 81.500 pela cravada.

“É um torneio muito bom, um field pesado, bem agressivo por conta dos blinds altos. A sensação é maravilhosa. Um torneio bem organizado. Agora é voltar pra casa feliz com essa conquista”, comemorou o campeão.

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Com vários regulares no field, a mesa final foi bastante complicada, com muitos bounties valiosos em jogo. Paulo Sérgio teve um caminho desafiador até o título, superando nomes como Caio Ozawa, Pedro Paulo os, Tiago Ammar, Jonas Gomes, Lucas Brusamarello e Hugo Mariano.

“Na mesa final tinha uma galera bem agressiva também. Um dos jogadores, o heads-up, eu já conhecia, já tinha jogado com ele antes e sabia que era bem agressivo. Então segurei um pouco e escolhi as horas certas pra agir. Graças a Deus, deu certo”, contou o baiano, celebrando a conquista.

Empolgado com a cravada, Paulo Sérgio já planeja defender o título na próxima etapa do KSOP GGPoker, que acontecerá no Rio de Janeiro. “Com certeza vamos estar lá. É muito legal ver o grande crescimento do KSOP e essa liderança no circuito. Vamos estar não só no Rio, mas também na Argentina”, garantiu o campeão, já projetando os próximos desafios.

Confira a premiação completa:

1º – Paulo Sergio Castro – R$ 81.500

2º – Hugo Mariano (Argentina) – R$ 145.000

3º – Lucas Brusamarello – R$ 29.000

4º – Jonas Gomes – R$ 20.500

5º – Tiago Ammar – R$ 14.600

6º – Pedro Paulo os – R$ 11.000

7º – Caio Ozawa – R$ 8.500

Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:

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KSOP

KSOP GGPoker SP: Direto da Rússia, Danil Voronin garante título do Turbo Finale

O último torneio da etapa rolou sob muitas risadas

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O Turbo Finale do KSOP GGPoker São Paulo era o último torneio da grade do festival, e entre muitas risadas e diversão em sua disputa, especialmente na mesa final, o título ficou com um jogador que veio de bem longe para ficar com o troféu na finalização da etapa.

Danil Voronin, jogador de origem russa que reside atualmente em São Paulo, foi o grande campeão do torneio, que teve buy-in de R$ 1.000 e um total de 53 entradas. Com o troféu, o russo ficou com o prêmio de R$ 14.025 após acordo realizado no heads-up.

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“Eu estou feliz demais! É meu primeiro troféu aqui. Eu tentei algumas vezes, peguei top 5, mas nunca fui campeão, então para mim é um momento especial”, contou o jogador russo.

A mesa final do Turbo Finale agitou o salão do Grand Hyatt. Em clima bastante descontraído, os finalistas não economizaram na voz no momento de chamar cartas no all-in. A diversão também foi pontuada como um ponto positivo pelo jogador russo.

“Eu gosto demais da organização daqui. Foi muito divertido jogar a mesa final. As pessoas me receberam super bem, eu senti isso com todo o meu coração. Foi a minha primeira vez jogando o KSOP e eu com certeza vou tentar ir para a etapa do Rio de Janeiro”, concluiu.

Confira a premiação da mesa final:

1º – Danil Voronin (Rússia) – R$ 14.025*

2º – Mauro Faria – R$ 11.475*

3º – Daniel Noronha – R$ 7.300

4º – Juan Lorenzo (Chile) – R$ 4.860

5º – Murilo Santana – R$ 2.800

*Após acordo no heads-up

Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:

 

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