WSOP
Yuliyan Kolev é o grande campeão do Millionaire Maker e inova na foto com balde de frango frito na cabeça
Búlgaro ganhou o segundo bracelete da carreira e um prêmio de sete dígitos

Alguns campeões da WSOP gostam de posar de uma maneira diferente para eternizar a foto de campeão, mas o que fez o búlgaro Yuliyan Kolev certamente foi algo bem atípico. O profissional foi o grande campeão do badalado Millionaire Maker da WSOP e tirou a foto do bracelete simplesmente com um balde de frango frito na cabeça.
Kolev superou o field enorme de 7.961 entradas para faturar o prêmio milionário de US$ 1.125.141, o maior de sua carreira, depois de um investimento de US$ 1.500 de buy-in. A grande torcida do campeão também estava usando o balde do KFC – famosa rede de fast food – como chapéu e fizeram muito barulho com o título. Segundo o campeão, a brincadeira era uma homenagem para um famoso músico búlgaro.
Esse foi o segundo bracelete de Kolev. No ano ado, ele venceu um dos eventos online da série para conquistar a primeira pulseira dourada. “A sensação (de ganhar ao vivo) é muito mais forte porque todos os seus amigos estão aqui. A pressão é muito maior”, disse o grande campeão sobre a comparação dos dois braceletes.
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A jornada de Kolev até o prêmio milionário ainda teve daquelas histórias únicas do poker. Na mesa semifinal, ele perdeu um coin flip para Raul Martinez e sobrou com uma ficha de 25.000 quando os blinds estavam em 250.000 / 500.00. Ele conseguiu a inacreditável recuperação. “Foi um pouco divertido porque eu sabia que não estava fora do torneio, mas não tinha o que fazer com aquele stack”.
Aquela única ficha que sobrou se transformou e o búlgaro teve uma atuação dominante na mesa final para buscar o bracelete. Um dos adversários dele foi o brasileiro Alen Fillipi, eliminado na 7ª colocação. O heads-up foi contra Oren Rosen e terminou com uma mão de AA contra QJ que acabou em all in no turn 3Q83. O river 9 selou a cravada história do novo bicampeão.
Confira a premiação dos finalistas:
1º – Yuliyan Kolev (Bulgária) – US$ 1.125.141
2º – Oren Rosen (Israel) – US$ 695.390
3º – Tyler Gaston (EUA) – US$ 522.705
4º – Yita Choong (Austrália) – US$ 395.545
5º – Dominic Brazier (EUA) – US$ 301.346
6º – Stanley Weng (EUA) – US$ 231.145
7º – Alen Fillipi (Brasili) – US$ 178.515
8º – Bastien Joly (França) – US$ 138.821
9º – Nick Marchington (Reino Unido) – US$ 108.704
Confira o episódio #12 do Poker de Boteco:
Búlgaro ganhou o segundo bracelete da carreira e um prêmio de sete dígitos
WSOP
Phovieng Keokham opera milagre na reta final e conquista o primeiro bracelete da WSOP 2025 no Evento #2 em Las Vegas
O competidor garantiu US$ 64 mil pela vitória, além da joia cobiçada

O primeiro bracelete da World Series of Poker (WSOP) 2025 distribuído em Las Vegas conheceu seu dono nesta quarta-feira (28), com a decisão do Evento #2, o Industry Employees No-Limit Hold’em. O torneio foi vencido pelo competidor Phovieng Keokham.
A competição foi de abertura da série e reuniu um field de 914 entradas, com buy-in de US$ 500. O jogador norte-americano, de origem asiática, dominou os adversários ao longo dos dois dias de disputa, conquistou o título e levou para casa o primeiro bracelete da carreira. Além da joia, Phovieng Keokham faturou US$ 64.369.
“Quando fui all in com QJ e o outro cara tinha um QQ, e eu acertei um dez no river para completar uma sequência, isso me dobrou e eu senti que este torneio era meu”, falou à cobertura do PokerNews, bastante emocionado com a vitória.
Como citado acima, Phovieng Keokham precisou operar um verdadeiro milagre na mesa final. Ele eliminou, em sequência, Francois Truong, Rick Muniz, Connor Richards, Pedro Green, Mark Kawamoto, Michael Coombs, Shaun Colquhoun e, por fim, Christopher Zollo.
A virada começou com uma mão dramática em um all in pré-flop, onde Phovieng se viu dominado com QJ contra QQ de Shaun Colquhoun. No entanto, o board 96867T lhe proporcionou uma sequência milagrosa no river, mantendo-o vivo na disputa. Depois disso, Keokham tomou conta da mesa, despachando vários adversários, inclusive o próprio Colquhoun.
No heads-up contra Christopher Zollo, uma jogada bastante questionável do vice-campeão decidiu o torneio. Phovieng aplicou uma 3-bet para 2.000.000 com AQ nos blinds 80.000/160.000 após o raise de Zollo. Em resposta, Christopher colocou suas 62 big blinds em all in com 96o e foi pago. O board 9T4Q2 decretou a vitória de Keokham, que ficou com o primeiro bracelete da WSOP 2025.
Confira a premiação completa:
1º – Phovieng Keokham (EUA) – US$ 64.369
2º – Christopher Zolo (EUA) – US$ 42.886
3º – Shaun Colquhoun (EUA) – US$ 29.850
4º – Michael Coombs (EUA) – US$ 21.126
5º – Mark Kawamoto (EUA) – US$ 15.207
6º – Pedro Green (República Dominicana) – US$ 11.138
7º- Connor Richards (EUA) – US$ 8.301
8º – Rick Muniz (EUA) – US$ 6.299
9º – Francois Truong (EUA) – US$ 4.867
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
WSOP
WSOP: André Welt e Ademir da Silva anotam premiações brasileiras no Evento #2 Industry Employees NLH
A dupla caiu cedo no Dia Final do torneio

O Brasil conquistou mais duas premiações na WSOP 2025 nesta quarta-feira (28), no Evento #2, o US$ 500 Industry Employees NLH, torneio exclusivo para pessoas que trabalham diretamente com o poker, mas não são profissionais. Os resultados brasileiros vieram através de Andre Welt e Andemir da Silva.
A competição, que contou com um field de 914 entradas, teve como melhor brasileiro André Welt. Pelo segundo ano consecutivo, ele foi o principal representante do país no torneio, encerrando sua participação na 97ª colocação e levando US$ 1.006. Em 2024, ele havia terminado em 81º lugar. Já Ademir da Silva caiu na 114ª posição, também com um prêmio de US$ 1.006.
A dupla começou o Dia Final com stacks bastante curtos e precisava de verdadeiros milagres entre os 138 jogadores restantes no field. Apesar de conseguirem avançar por um curto período, acabaram sendo eliminados antes das posições mais altas da premiação.
Vale ressaltar que, a partir deste ano, a competição, antes destinada exclusivamente a funcionários de cassinos, teve suas regras alteradas. Agora, o torneio é aberto a todos que trabalham diretamente com poker (como jornalistas, dealers, floors, entre outros), mesmo que não sejam jogadores profissionais.
No ano ado, uma das histórias mais curiosas envolveu Fernando Macedo, o “Poker Depressão”, que se registrou por engano e foi obrigado a abandonar o stack. Confira aqui
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
Las Vegas
O pay jump pra ganhar menos: “Cavalito” explica situação inusitada ocorrida em torneio de Las Vegas
Brasileiro explicou o curioso caso nas redes sociais

Alexandre Mantovani, o “Cavalito”, é um dos jogadores brasileiros que já estão em Las Vegas para a temporada da WSOP. O profissional, já bastante experiente, sabe que eventos de outros cassinos também são uma boa oportunidade de buscar o dinheiro nesse período. E, ontem, ele já conseguiu anotar um ITM em um dos torneios do Wynn.
O “Cavalito” jogou o US$ 1.100 No-Limit Hold’em da Wynn Summer Classic, no Wynn, e fez sua primeira deep run na série. Em um field que contou com 1.579 inscrições, Alexandre Mantovani terminou na 19ª colocação, garantindo um retorno de US$ 6.354 para a conta pela performance.
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Só que a história vai além de um simples resultado para o brasileiro e traz uma situação bem inusitada. Neste torneio, o brasileiro simplesmente ganhou um pay jump que o fez ganhar menos dinheiro. A curiosa ocorrência foi explicada pelo próprio jogador em seu perfil no Instagram.
“Foi uma eliminação um pouco mais tensa. A premiação foi boa, mas assim: aqui em Vegas, você paga imposto a partir de US$ 5.000 de lucro. E aí eu fui all in quando restavam 21 jogadores e o próximo pay jump era o pay jump do imposto. Eu fui all in, o SB isolou e o BB tankou até cair o 21º. Quando ele caiu, o big blind pagou e eu caí. Moral da história: ganhei o pay jump e recebi uma premiação menor do que se tivesse caído em 21º”, explicou o “Cavalito”.
Terminando na 19º colocação, Mantovani teve um lucro de US$ 5.254, valor que já o obriga a pagar o imposto. Considerando 30%, Alexandre Mantovani ficou com US$ 3.845 de lucro. Se tivesse caído na 21ª colocação, o brasileiro receberia US$ 5.493, ou seja, teria US$ 4.393 de lucro, num valor livre de impostos.
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