WSOP
Opinião: Daniel Negreanu e Phil Hellmuth não representam o poker
Ações recentes de grandes lendas do poker colocaram suas posições em cheque

Estou prestes a completar 33 anos e devo dividir boa parte das minhas experiências com o leitor dessa coluna. Era bem novo quando o Brasil foi tetra e o Senna morreu, assisti o traumatizante vice da Copa do Mundo de 98 e vivi uma das maiores experiências da minha vida em 2002 com o pentacampeonato.
Vi o vôlei fazer história nas Olimpíadas e Gustavo Kuerten conquistar múltiplos títulos de Roland Garros. 20 anos depois, tive que lidar com frustrações sobre essas conquistas, como o Felipão virar vilão depois do 7×1 ou o Giba perder toda a idolatria com sua conduta off quadra.
Se você é mais novo que eu, se acostume, os seus ídolos de outrora virarão vilões de filmes da Marvel. Figuras que pouco lembram aquelas que te fizeram chorar e viver, talvez, os melhores momentos de sua vida.
Eu tenho um sentimento parecido com as figuras de Phil Hellmuth e Daniel Negrenau. Hellmuth, desde que me conheço por gente, é o maior vencedor de braceletes da história. Um cara que você ira desde o primeiro momento que entende o que é poker.
A minha sorte, talvez, seja ter conhecido ele através do André Akkari. Maior jogador brasileiro de todos os tempos até então, Akkari foi ao Twitter e falou quem realmente era Hellmuth. Um cara mimado, que não respeitava o dealer, muito menos seus adversários. O paulistano da zona leste colocou ele no seu devido lugar, e mostrou isso para todo o país, quebrando aquela idolatria que poderia existir.
Daniel Negreanu teve sua imagem intacta por mais tempo. Mesmo durante o famigerado “more rake is better”, “Dnegs” recebeu um grande apoio da comunidade. Depois de sua saída do Team Pro do Poker Stars e entrada nos embaixadores do GGPoker, nada muito expressivo afetou sua imagem, até a WSOP Online.
Daniel Negreanu se transformou em um verdadeiro troll e cometeu diversas atrocidades na frente das câmeras. O maior nome do poker mundial se tornou um desequilibrado à procura de cliques. Em sua participação no HU Challenge, meses depois, contra Doug Polk, a postura se manteve a mesma.
Como Editor Chefe do Mundo Poker, levei aquilo como um comportamento “caça cliques” ou até natural para alguém que nunca tinha sido exposto a tal situação, mas a WSOP 2022 me trouxe uma nova visão.
Representar marcas e carregar bandeiras como Daniel Negreanu faz te impossibilitam de ter atitudes como as que foram vistas ultimamente na Wolrd Series. O maior nome do poker mundial tendo uma atitude de zagueiro nas eliminatórias ou de piloto nos qualifiers é simplesmente ridículo.
Me desculpe se você defende Negreanu, mas é inissível um cara com o alcance dele ter atitudes como essas. Como você, brasileiro ufanista, se sentiria vendo Yuri Martins, Andre Akkari ou João Simão desrespeitando outros jogadores da forma que Daniel Negreanu faz? Ele leva uma bandeira gigantesca do Canadá. Ele é o maior vencedor da história de um país que domina o poker mundial.
Como você, que releva as atitudes dele, eu já ei pano para o Negreanu. Não dá mais. Não há espaço no nosso esporte para pessoas como ele. A caça de cliques não faz mais sentido. A busca de holofote não tem explicação. São atitudes de uma pessoa que não pode ser referência no nosso esporte.
Que mais pessoas repudiem e menos pessoas achem graça ou se divirtam com as atitudes de um cara que deveria levantar a bandeira do nosso esporte. Em sua última aparição, Negreanu disse que “trouxe mais pessoas do esporte do que qualquer um”, com suas ações. Que isso não seja uma porta aberta para seguir cometendo atrocidades como vistas no Super High Roller.
Confira o episódio #12 do Poker de Boteco:
Ações recentes de grandes lendas do poker colocaram suas posições em cheque
WSOP
WSOP: Em busca do bracelete, Leandro Pimentel carimba Dia Final do Evento #27 (US$ 1.500 Big O)
Experiente jogador pode voltar a uma mesa final da série depois de 18 anos

Leandro Pimentel, o “Brasa”, é parte importante da história do poker brasileiro. Ele foi o primeiro jogador do país a alcançar uma mesa final da WSOP em 2007. Agora, 18 anos depois, ele pode repetir essa experiência. Ele está entre os 17 jogadores classificados para o Dia Final do Evento #27 (US$ 1.500 Big O).
O Big O é o Omaha de cinco cartas Hi/Lo. O field contabilizou 1.499 entradas. Em dia definido por ele mesmo com “altos e baixos”, Brasa ensacou 1.175.000 fichas e aparece na parte inferior do chip count, mas não muito distante do top 5. O chip leader Kevin Ho, esse sim, está isoladíssimo na ponta com 6.400.000.
Nicolas Milgrom (2.915.000), Paul Clotar (2.760.000), Joshua Biedak (2.600.000) e Ryan Hoenig (2.375.000) fecham o top 5. Além de Hoenig, a reta final tem mais quatro jogadores vencedores de bracelete. São eles: Lawrance Brandt (2.150.000), Michael Christ (1.945.000), Owais Ahmed (1.630.000) e Shawn Daniels (1.515.000).
O Brasil teve Bernardo Tavares eliminado perto do final do Dia 2. O especialista em torneios de Omaha ficou no 21º lugar para US$ 12.209. Inclusive, esse é o prêmio assegurado por todos os classificados, mas o que eles querem é buscar a forra de US$ 297.285 reservada para o grande campeão junto com o bracelete.
O Dia Final do US$ 1.500 Big O está marcado para às 13 horas de Las Vegas (17h do Brasil) com os blinds em 30.000 / 60.000.
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
WSOP
Rafael Mota e João Simão avançam para o Dia Final do US$ 25.000 High Roller da WSOP com 18 jogadores no field
Brasileiros estão em busca de forra monstruosa de US$ 1.949.044

Alerta de dia gigante para o poker brasileiro na WSOP. O 14º dia de competição reserva o Dia Final do Evento #26 (US$ 25.000 NLH High Roller 8-Handed) com dois jogadores do país entre os 18 postulantes ao bracelete e um prêmio estrondoso. São eles Rafael Mota, destaque do país nesses primeiros dias da série, e o craque João Simão.
O field de 392 entradas foi radicalmente diminuído e os dois brasucas aparecem colados no chip count. Mota tem 3.460.000 fichas e Simão 3.440.000, empatados com 34 big blinds no retorno do torneio. Eles são respectivamente o oitavo e o nono colocados do chip count do torneio high stakes.
O chip leader é o russo Anatoly Nikitin com 5.550.000. Ele é seguido por Chin Wei Lim com 4.830.000. Orpen Kisacikoglu (4.550.000), Byron Kaverman (4.525.000), Punnat Punsri (4.370.000), Masato Yokosawa (3.220.000), Joe McKeehen (3.030.000) e Aliaksandr Shylko (1.680.000) são alguns nomes conhecidos do field.
O Dia Final do torneio vai começar às 12 horas (16h do Brasil) com os blinds em 50.000 / 100.000. Simão, Mota e todos os outros envolvidos já asseguraram uma forra de US$ 73.639, mas o objetivo é a glória de beliscar o prêmio de US$ 1.949.044 reservado para o grande campeão junto com o tão sonhado bracelete da série.

João Simão (Crédito: Austin Currington/PokerNews)
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
WSOP
WSOP: Lutador do UFC, Antonio Trocoli, o “Malvado”, é o único brasileiro classificado para o Dia Final do COLOSSUS
Jogador terá missão complicado com oito big blinds na reta final do torneio

O gigantesco COLOSSUS da WSOP foi novamente um grande sucesso. Um dos torneios mais baratos da grade, a edição de 2025 teve buy-in de US$ 500 e registrou um field de 16.301 entradas em quatro classificatórios. Muitos brasileiros estavam envolvidos no Dia 2 neste domingo (08), mas apenas um classificou: Antonio Trocoli.
Os amantes do MMA e do UFC sabem muito bem quem é o representante brasileiro no torneio. Trocoli é lutador profissional e é conhecido pelo apelido “Malvado”. O baiano que contou estar levando o poker mais a sério nos últimos dois anos conseguiu ensacar um stack de 3.050.000 fichas, o equivalente a oito big blinds.
O chip leader é o jogador português Carlos Caldas com um impressionante stack de 31.300.000 fichas. O holandês Tom Verbruggen vem logo atrás com 30.300.000. Mark Tornai (24.700.000), Zachary Hudson (22.000.000) e Lok Chan (19.500.000) são os jogadores que completam o top 5 de fichas.
Vários brasileiros ficaram pelo caminho no Dia 2 como José Carlos Brito (121º – US$ 4.520), Vitor Coutinho (219º – US$ 3.900), Márcio Peixoto (278º – US$ 3.380), Matheus Lima (319º – US$ 2.960) e Gabriel Baleeiro (340º – US$ 2.960).
O Dia Final vai começar às 11 horas de Las Vegas (15h do Brasil) com os blinds em 200.000 / 400.000. Os classificados já garantiram US$ 4.520 e o grande campeão vai levar o bracelete e a forra de US$ 542.540.
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
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