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Hossein Ensan derrota Dario Sammartino no heads-up e é o grande campeão do Main Event da WSOP 2019

O heads-up começou praticamente empatado

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(Crédito: WSOP)

A World Series of Poker escreveu mais um bonito capítulo em sua história. Depois de oito horas de 3-handed, o iraniano radicado alemão Hossein Ensan, de 55 anos, foi coroado o novo campeão mundial de poker em 2019. Com um jogo sólido e muitas vezes imprevisível, o veterano superou a concorrência dos ótimos Alex Livingston e Dario Sammartino.

Além do tão sonhado bracelete da WSOP, esse numa versão especial, repleto de pequenos diamantes, Ensan também conquistou o prêmio gigantesco de US$ 10.000.000. Outro fator que torna a vitória do alemão ainda mais incrível é que, apesar de ter condições para efetuar o buy-in diretamente, ele conquistou a vaga através de um satélite de US$ 1.000.

“Essa é a melhor sensação da minha vida. Inacreditável. Eu estou tão feliz que eu estou aqui com o bracelete na minha mão. O que eu posso dizer?”, disse Ensan, ainda anestesiado com a vitória. Minutos depois de confirmar o título, o campeão mais velho do Main Event desde 1999 não acreditava no que havia feito.

A experiência de Ensan não veio do acaso. O jogador com mais idade da decisão joga o poker como uma de suas principais ocupações há um bom tempo. Ele tem um título do EPT Praga em 2015, além de outra mesa final do circuito europeu, finalizada em 3º lugar em Barcelona, uma temporada antes. Também tem um anel da WSOP Circuit. Currículo ele tinha de sobra.

E também demonstrou um altíssimo nível para ser o grande campeão. O 3-handed do torneio foi eletrizante, com todos os três finalistas assumindo a liderança em algum momento. Depois de perder um grande pote de KK contra T3 de Sammartino, que fez dois pares, com direito a all in no turn, as coisas desandaram para Alex Livingston.

O canadense viu as fichas que sobraram diminuírem até restarem cerca de 20 big blinds. Nessa faixa perigosa, ele foi all in de AJ e encontrou Ensan com AQ. O flop ainda foi cruel, trazendo o J, mas acompanhado de uma Q. As cartas que vieram no turn e no river não mudaram a situação e o canadense se despediu em terceiro, mesmo jogando muito bem.

O heads-up entre Sammartino e Ensan começou praticamente empatado, com ligeira vantagem para o alemão. Logo na primeira mão do duelo, o italiano puxou um pote gigantesco com dois pares (A9) contra dois pares (J9) do adversário, abrindo uma vantagem bastante significativa de cerca de 335.000.000 contra 180.000.000.

Só que Hossein Ensan não se abalou nem por um segundo. Com muita paciência, o alemão foi ganhando potes pequenos até igualar o duelo novamente. O jogo prosseguiu tecnicamente empatado por um bom tempo e os jogadores aram a jogar de forma mais conservadora. Mas, depois de acertar alguns potes importantes e extrair valor deles, Ensan abriu boa vantagem na ponta.

O alemão conduziu a liderança com tranquilidade e o jogo dava sinais que o duelo ia se arrastar por bastante tempo. Depois do blind subir para 2.000.000 / 4.000.000, Sammartino colocou o torneio em risco em um combo draw para tentar roubar um grande pote e trombou Ensan com jogo. Foi um desfecho inesperado.

O alemão deu raise com  para 11.000.000 e Sammartino deu call com . O flop mostrou  e o italiano deu check call na aposta de 15.000.000 do adversário. O turn foi um  e, além do flush draw no flop, abriu uma broca para Sammartino. Ensan efetuou outro grande barril, agora de 33.000.000 e colocou o rival pra pensar.

Sammartino resolveu ir all in de 140.000.000, fazendo um enorme move, mas levou snap call de Ensan. Ele tinha bons outs pra buscar a dobra, mas a  tratou de encerrar a WSOP 2019 e colocar o alemão Hossein Ensan definitivamente na história do torneio mais importante do mundo.

“Dario é meu amigo”, disse o campeão. “Ele é um ótimo jogador. Mas quando está curto você precisa de cartas. Você precisa de mãos, e sorte com certeza. E a sorte e as mãos estavam do meu lado. De outra forma, eu teria sido vice-campeão”, finalizou Ensan, esbanjando a simpatia e a modéstia de quem também conquistou o respeito de milhares de fãs ao redor do mundo.

A WSOP 2019 ficou em boas mãos! Confira a premiação final do torneio: 

1º  – Hossein Ensan (Alemanha) – US$ 10.000.000
2º – Sario Sammartino (Itália)  – US$ 6.000.000
3º – Alex Livingston (Canadá) – US$ 4.000.000
4º  – Garry Gates (EUA)  – US$ 3.000.000
5º – Kevin Maahs (EUA) – US$ 2.200.000
6º – Zhen Cai (EUA) – US$ 1.850.000
7º – Nick Marchington (Reino Unido) – US$ 1.525.000
8º – Timothy Su  (EUA) – US$ 1.250.000
9º – Milos Skrbic (Sérvia) – US$ 1.000.000

O heads-up começou praticamente empatado

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“Caloteiro”: Calvin Anderson ataca Chino Rheem após elogio de Daniel Negreanu em vice-campeonato da WSOP

A polêmica tomou conta da rede social X

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Na lista de grandes nomes do poker mundial que ainda não possuem um bracelete da WSOP, o norte-americano Chino Rheem certamente é um dos principais. Com uma carreira sólida, o jogador acumula mais de US$ 16 milhões em premiações ao vivo e títulos de peso, incluindo Main Events do WPT e o PCA. No entanto, a tão sonhada glória na World Series of Poker (WSOP) segue escapando.

Sua mais recente tentativa foi no Evento #25 da WSOP 2025, o US$ 10.000 Seven Card Stud Championship. Mais uma vez, Chino chegou perto, mas terminou com o vice-campeonato. A performance, porém, acabou gerando uma polêmica que tomou conta das redes sociais logo após o resultado.

Tudo começou quando Daniel Negreanu, compartilhou uma foto postada por Tim Duckworth do momento em que Rheem abraçava o adversário Nick Guagenti. Negreanu comentou: “Chino é gente boa. Um dos caras mais fáceis de torcer no poker e ele joga com muita paixão.”

LEIA MAIS: WSOP 2025: Aram Oganyan lidera mesa final estrelada do High Roller de US$100.000; confira

A publicação gerou forte reação de Calvin Anderson, profissional respeitado do circuito e conhecido regular da WSOP. Anderson respondeu com duras críticas, acusando Rheem de não pagar dívidas antigas e chamando-o abertamente de caloteiro:

“Isso é um absurdo. Não entendo por que continuam promovendo o Chino. Ele me deve US$ 50 mil há 10 anos, de quando me deu um golpe direto, e até hoje pagou menos da metade, enquanto recebe massagem oito horas por dia. Ele ganhou o PCA e tentou enganar os próprios backers para fugir com o dinheiro. Já aplicou golpes em várias pessoas e só paga o mínimo do mínimo. A única forma de alguém ter chance de receber é manter ele em ação. ‘Gente boa’? Que piada.”

A declaração gerou debate na comunidade, reabrindo discussões antigas sobre a reputação controversa de Rheem fora das mesas. Apesar do talento inquestionável, episódios como esse continuam a marcar a trajetória do jogador, que, mesmo com grandes resultados, segue cercado por polêmicas.

Essa não é a primeira vez que o nome de Chino é envolvido em polêmicas relacionadas a dívidas. Anos atrás, o profissional já havia sido exposto por Will Molson, Ben Lamb e Joseph Cheong em fóruns da internet por não quitar o que devia.

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WSOP 2025: Seis brasileiros avançam no Dia 1B do Monster Stack; Ariel Bahia é destaque

O torneio terá mais dois classificatórios

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Ariel Bahia

Um dos torneios mais procurados anualmente na grade da WSOP é o tradicional US$ 1.500 Monster Stack, que já contou, em diversas edições, com jogadores brasileiros na mesa final. Após o Dia 1A ser disputado e alguns representantes do Brasil avançarem, o Dia 1B foi jogado nesta quinta-feira (12), e a lista de classificados aumentou de forma significativa.

Ao todo, o segundo classificatório teve 2.010 entradas, com 636 competidores avançando ao Dia 2. O Brasil emplacou seis jogadores. Kaike Martins foi o melhor entre eles, ensacando 221.000 fichas. Destaque também para Ariel Bahia, com um stack de 202.000 fichas.

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Além deles, também avançaram Anthony Barranqueiros (174.500), Vitor Coutinho (161.500), Fabiano Kovalski (141.500) e Rodrigo Garrido (91.000). O chip leader do Dia 1B foi Caleb Larsen, com impressionantes 714.700 fichas. Entre os nomes conhecidos que também se classificaram estão Joe Cada (344.000) e Bryan Yoon (337.000).

O Dia 1C do torneio será disputado nesta sexta-feira, a partir das 14h (horário de Brasília). O Dia 2 está marcado para domingo. Até o momento, a competição já registra um field de 3.635 entradas, com 1.112 jogadores classificados, número que deve crescer bastante com os dois últimos classificatórios.

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WSOP: Daniel de Freitas e Gualter Salles avançam no Seniors High Roller; confira o chip count

O torneio de US$ 5.000 segue com inscrições abertas

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Daniel Freitas (Créditos: Luiz bertazini)

O Seniors High Roller da WSOP, competição de US$ 5.000 destinada a jogadores com 50 anos ou mais, começou nesta quinta-feira, e uma dupla brasileira avançou entre os 274 classificados no field de 750 entradas totais.

Quem mais ensacou fichas foi o mineiro Daniel de Freitas. Ilustre torcedor do Atlético Mineiro, ele acumulou um stack de 260.500 fichas. O outro brasuca classificado foi o carioca Gualter Salles. Jogando praticamente todas as mãos, o competidor ensacou 231.000 fichas.

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O top 4 do chip count é totalmente norte-americano. A liderança ficou com Paul Snead, dono de 507.000 fichas. Na cola do veterano estão Patrick White (479.000), Gary Gelman (406.500) e Stephen Bierman (385.000).

O torneio retorna às 12h no horário de Las Vegas (16h de Brasília). Os blinds continuam em 1.000 / 2.500 com big blind ante. Ainda é possível entrar e reentrar até o final do 12º nível de blinds. Logo depois, a WSOP divulgará os números finais da competição, que já arrecadou US$ 2,9 milhões.

Gualter Salles

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