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A anatomia de um fold: Dan Almeida explica minuciosamente decisão com TT na mesa final do Global MILLION$

O craque do Midas Poker Team detalhou conceitos do jogo

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O profissional Daniel Almeida é reconhecido pelos jogadores do país como um dos principais conhecedores teóricos do poker. No último domingo, o craque alcançou a mesa final do torneio Global MILLION$ do GGPoker, com US$ 100 de buy-in, e disputou uma forra gigante de mais de US$ 130.000 para o campeão.

Dan acabou eliminado na 8ª colocação do torneio e ficou longe dos grandes prêmios. Durante sua trajetória na mesa final, uma mão chamou muita atenção: ele foldou um TT pré-flop depois de abrir mini raise com 27 big blinds e ver o jogador Patrick Tardiff, o “Egption”, ir all in com mais fichas.

LEIA MAIS: Streamer Egption pensa por cinco minutos, folda trinca para Juan Pardo e recebe showdown horrível

Acha que a decisão é simples? Dan explicou exclusivamente o raciocínio por trás da jogada durante a mesa final e também o que avaliou depois numa aula para o time.

Ficou imperdível! Confira na íntegra:

A Twitch de Egption revelou que ele tinha AKo

“Na hora que a mão ocorreu, eu era 6 de 9. A diferença de payout do 9º para o 1º era muito grande, muito maior do que é normalmente nas mesas finais, era cerca de 20 a 22 vezes mais.

O que acontece naquele spot, basicamente, é o seguinte: como o Egption no button tem 42 blinds, se é uma situação que eu tenho 25 a 27 que é o que eu tinha no cutoff, e ele tem 42 e os blinds tem basicamente o meu stack (25 e 27), é muito fácil ele shovar um pouco mais loose, colocar todo mundo em all in e ter um range um pouco mais pra frente.

Mas, naquele caso, tinha o big blind com 58 blinds e ele tem 42. Então, o big blind cobria ele. Nesse caso, ele vai ter que shovar um pouco mais tight. Provavelmente o range dele de shove tem que estar mais orientado para blockers do que pra necessariamente pares. Eu acredito que ele não mandaria 99, por exemplo. Se mandasse, mandaria numa frequência muito baixa. Claro, tô plenamente consciente que ele também não tem AA e KK no range. Ele pode ter eventualmente um JJ perdido lá, mas no geral o range dele, o grosso vai ser AK. Um pouquinho de JJ, TT perdido ali. Improvável QQ e quase impossível KK e AA.

O resumo é que o grosso do range dele vai ser AK e um pouquinho de JJ. Contra AK e um pouquinho de JJ, ou estou flipando ou com 18% de chance. Se fosse pensar numa perspectiva de chip EV, seria sempre call, porque tem quatro ou cinco blinds de dinheiro morto no pote, mas por causa do ICM e do Risk a gente tem que ser um pouco mais tight em relação a isso porque nossas fichas valem dinheiro naquele momento. É um spot que eu pensei na hora que o meu range de call deveria girar em torno de JJ+ e AKs. O AK off eu acho que tem que ser fold também e eventualmente, não sei, o JJ.

Esses foram meus pensamentos na hora, sem estudar a mão. Hoje eu estudei a mão durante a aula do time. Quando eu coloco o range dele shovando só AK e mais nada, eu devo ganhar próximo de US$ 380 com esse call, quase quatro buy-ins. É um valor meio que pequeno perto dos valores envolvidos na mesa final.

Eu acho que o fato de ser pequeno não é um problema, contanto que eu tenha certeza do range dele que shova. E eu não tinha certeza que era só AK. Hora que eu coloco um pouquinho de JJ, esse call vai para US$ -600, seis buy-ins negativos, aí complica a situação um pouquinho mais. O meu EV daquele call ia girar nisso, dependendo do quão bem ajustado eu coloquei os ranges do cara. Então, é bem close. Se eu tivesse certeza absoluta que era só AK, era call, mas seria call para ganhar uma miséria.

“Ah, vale a pena perseguir um EV muito baixo, de três buy-ins, dois buy-ins?” Eu acho que depende de dois casos principais: o primeiro caso é o nível de dificuldade dessa mesa final. Quando você pega uma mesa final de nível técnico muito baixo, os stacks vão colidir numa frequência e velocidade maior do que deveriam e as pessoas serão eliminadas mais rápidas do que deveriam. Isso faz com que a gente consiga ganhar dinheiro sentado.

Quando você pega uma mesa final de um nível um pouco mais alto, isso já não acontece. As pessoas vão ter um nível razoável de ICM e não vão atolar tanto de forma que eu consiga ganhar dinheiro dormindo. Isso faz com que eu tenha que pegar spots com EV mais close por causa disso.

Essa mesa final tinha eu e mais quatro ou cinco regulares e três recreativos. Tinha um jogador bem fraco, mas não era uma mesa final 100% fácil. Eu até poderia correr atrás de EVs um pouco marginais em virtude disso, mas eu acho que três buy-ins talvez ainda seja pouco.

Outro fato que é relevante, é quando você tem certeza absoluta do range de shove do cara, você pode pegar um EV marginal, porque ele vai sempre existir. Mas quando você tem um EV marginal e não tem certeza do range do cara, como era o caso, se eu errasse um pouquinho e ele tiver um pouquinho de JJ, já cai para -6 buy-ins. Dificulta o meu call.

Quando fala de EVs marginais tem que pensar nessas duas coisas: o quão rápido os stacks vão colidir, se o nível técnico é fraco ou alto, e a gente tem que pensar o quão preciso eu estou na estimativa do range do cara e levar essas duas coisas em consideração. Vendo aqui agora e vendo na hora, eu não me arrependi, porque deve ser 90 ou 80% AK. Mesmo sabendo que ele tem AK e eu tenho lá 52, 53% de equity, chip EV seria call, mas o ICM não me permite pagar”.

O craque do Midas Poker Team detalhou conceitos do jogo

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MundoTV Cast #72: Breno Campelo fala sobre vida em Las Vegas, nova regra da WSOP, cash games e mudança de carreira

O mineiro é um dos representantes brasileiros dos cash games na cidade do pecado

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Breno Campelo

O MundoTV Cast retornou com uma temporada pra lá de espetacular em 2025, agora com novos apresentadores — Ytarõ Segabinazzi e Rennan Castro — que, a cada episódio, recebem convidados especiais. No episódio #72, a dupla dinâmica bateu um papo com o craque Breno Campelo.

Natural de Minas Gerais, Breno Campelo, que atualmente vive em Las Vegas após deixar tudo para trás para se dedicar ao cash game na cidade do pecado, participou pela primeira vez do MundoTV Cast. Ele compartilhou histórias interessantes da carreira e também comentou diversos assuntos.

LEIA MAIS: MundoTV Cast #68: Zinhão analisa concepção e dificuldades do High Limit e opina sobre assuntos do momento

Breno, que conquistou um belo resultado no Main Event da WSOP em 2021, comentou no início do episódio a nova regra da Série Mundial, que proíbe o uso de celulares nas mesas. Aproveitando o gancho, ele também falou sobre como é morar em Las Vegas.

O bate-papo entre o trio também abordou temas como o poker enquanto entretenimento, os motivos pelos quais muitos jogadores de cash game não gostam de torneios e, claro, a virada de chave na vida de Breno, que abriu mão de uma carreira empresarial sólida para viver exclusivamente do baralho.

Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:

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Nomes conhecidos do poker brasileiro mantém parceria com a Chip Tax e referenciam a empresa no quesito Imposto de Renda

A empresa é referência no quesito tributação e suas complexidades

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Declarar impostos sobre altos ganhos no poker é fundamental para que os jogadores estejam em conformidade com as leis brasileiras. E, para isso, nada melhor do que contar com uma empresa especializada nesse quesito, como a Chip Tax, referência no mercado quando se trata de tributação.

Com anos oferecendo a melhor assessoria para profissionais de alto calibre do cenário brasileiro, a Chip Tax está mais do que consolidada e possui referências importantes. Uma delas, por exemplo, é a do paraense Rômulo Dórea, que utiliza os serviços sempre que precisa. Parceiro e cliente da empresa, ele elogiou os serviços:

“Se você é um jogador de poker que costuma premiar alto em eventos, deveria ter uma maneira inteligente e correta de pagar seus impostos. A empresa que eu uso para isso é a Chip Tax, junto com o Matheus (Mesquita, sócio). Se tiver qualquer dúvida, fale com eles, o Matheus vai ajudar com todo o direcionamento necessário para que você faça isso da forma mais inteligente possível. É isso! Sigam a Chip Tax e saibam mais”, disse o jogador, em vídeo publicado em seu perfil.

LEIA MAIS: Imposto de Renda: especializada no tema, Chip Tax é a melhor opção para jogadores de poker; conheça

Recentemente, encerrou-se o período de declaração do Imposto de Renda, e muitos jogadores realizaram esse processo de forma correta, assim como Rômulo Dórea. Além dele, a empresa conta com outros parceiros bem conhecidos, como Thales Morelli, Elvis Renan, o “Catholão”, e Olívio Gontijo, mais conhecido como “Bigfatfat”.

Mas se você acha que cometeu algum erro na hora de declarar os impostos, ainda é possível retificar, e a Chip Tax está pronta para ajudar. A empresa pode ser contatada pelo número (31) 97104-6579 via WhatsApp ou por outros meios, que podem ser encontrados aqui.

No Instagram, a empresa também publica conteúdos adicionais sobre esse tema. O prazo para a Declaração do Imposto de Renda se encerrou no dia 30 de maio, portanto, para o ano que vem, já é legal ir se programando e ter a Chip Tax como aliada nisso.

Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:

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Rômulo Dórea bate field repleto de nomes conhecidos e leva o título do torneio especial de Fábio Murakami

Jogador comemorou bastante em uma postagem no Instagram

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Rômulo Dórea

A oferta de torneios de poker está em alta no Brasil e uma das boas opções desta semana foi um torneio especial organizado por Fábio Murakami. Tricampeão paulista, o jogador ganhou uma homenagem da Moresi Motors e muita gente conhecida marcou presença no field. Entre vários nomes, quem melhor aproveitou a festa foi Rômulo Dórea.

O profissional do Pará foi o campeão do torneio do Murakami e garantiu um bom prêmio para a conta. Rômulo ou por um field total de 104 entradas no torneio, que teve o buy-in no valor de R$ 500, e saiu do torneio festivo com a conta reforçada em R$ 27.000. Ele também ganhou um troféu personalizado pela conquista.

LEIA MAIS: Peter Patrício tem arrancada espetacular na mesa final, vence o Evento #421 da OSS e conquista o big hit da carreira no ACR Poker

No field, jogadores e influencers prestigiaram o torneio do Murakami. Nomes como Ramon Pessoa, Ytarõ Segabinazzi, Valdeci Proença, Carol Teixeira, o “Baixinho” e o próprio anfitrião foram alguns dos rivais de Rômulo. O 3-handed do torneio foi completado por Samuel, que levou R$ 26.000, e Richard Godoy, que saiu com R$ 15.000.

Com dinâmica diferente, o torneio também teve outras premiações. Chip leader na hora do encerramento do registro, o “Baixinho” garantiu R$ 1.000. Já Leonardo Freitas, que sairia de mãos abanando e uma sensação ruim por ser o bolha, pôde sair feliz. A bolha premiada rendeu R$ 2.000 para o jogador.

No Instagram, Rômulo fez uma postagem comemorando bastante a vitória. Confira abaixo:

“De coração, MUITO obrigado a todo mundo que torceu — nos stories, nas lives, nas mensagens, e as pessoas que estavam ali do meu lado no salão. Cada pessoa, cada foto, cada energia que vocês mandam… Me dá sentido. Me faz ter ainda mais convicção que eu tô no caminho certo e com mais vontade de fazer tudo isso acontecer. É difícil explicar o quanto isso me preenche. O quanto me motiva a dar o meu melhor sempre.

Deus tem sido MUITO bom comigo. E o mínimo que eu posso fazer é honrar cada bênção, cada oportunidade, cada apoio que recebo.
Seguir a palavra Dele transformou minha vida. Me mostrou que o caminho certo nem sempre é o mais fácil — mas é o mais poderoso. E quando uma vitória como essa vem… é como se tudo fizesse ainda mais sentido.

Obrigado por fazerem parte disso comigo. Que eu nunca perca essa fome de evoluir, essa vontade de evoluir e gerar valor pra vocês dentro e fora do Poker. Quero fazer por merecer o apoio de cada um de vocês. Obrigado família!”

Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:

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