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Acusado de atitude antiética em cash game, Phil Hellmuth se explica após onda de tweets: “fiquei horrorizado”
O Poker Brat contou o que as câmeras não mostraram na transmissão

Phil Hellmuth foi um dos participantes do histórico cash game do Hustler Casino que se tornou a transmissão ao vivo mais assistida da história do poker com mais de 28.000 espectadores simultâneos. Ao lado de Tom Dwan e diversos streamers famosos dos EUA, a mesa especial foi jogada de forma muito divertida e várias “loucuras” aconteceram na mesa.
O maior vencedor de braceletes da WSOP não entrou tanto na onda, jogando mais tight para aproveitar as situações como um bom profissional faria. Só que em determinado momento, ele acabou se envolvendo numa grande polêmica que rendeu bastante no Twitter. Hellmuth foi acusado de ter feito o que é chamado de “Angle-Shoot”.
O termo não tem uma tradução direta, mas basicamente significa que um jogador se aproveitou de uma atitude antiética para tirar vantagem de outro jogador. Neste caso, Phil foi acusado de ter foldado uma mão que posteriormente ele alegou não ter foldado. O adversário tinha entendido que sim e acabou mostrando a mão.
A história aconteceu da seguinte forma: nos blinds US$ 100 / US$ 200, Hellmuth tinha e deu raise para US$ 700, levando call de três jogadores. O flop mostrou , acertando top pair para a lenda. “MrBeast”, um dos Youtubers mais famosos do mundo com mais de 90 milhões de inscritos, saiu de donk bet de US$ 5.000 totalmente air com .
O Youtuber estava jogando dessa forma “maluca” o tempo inteiro e todos já estavam cientes disso. Hellmuth deu só call na jogada e jogador Slime, com , foi all in com US$ 35.000. “MrBeast” foldou e a ação voltou para Hellmuth com o top pair e um kicker marginal. Ele começou a pensar e disse em voz alta que não sabia o que fazer.
Nesse momento, dá para ver na transmissão que ele faz o movimento de jogar as cartas para o centro da mesa. O narrador da live até diz que Hellmuth foldou as cartas, assim como interpreta Slime, que comemora e até mostra o que tinha. Só que o “Poker Brat”, rapidamente, alega que não tinha foldado, o que é rapidamente compreendido tanto por Slime como pelo dealer.
Por ter visto o que rival tinha, Hellmuth sugere para ele um acordo: Slime daria US$ 5.000 para Hellmuth desistir da jogada e retirar a aposta feita. Ele aceitou e o pote antes do all in dele também ficou com Phil. Eles pediram para o dealer ver o que aconteceria na sequência da jogada e um 6 bateria no turn, arrancando risos de todos. O “Poker Brat” respirou aliviado.
Repercussão
Mesmo com o entendimento entre as partes na hora, a internet não perdoou Hellmuth. Muita gente entendeu que a ação dele foi de fold e o lendário jogador americano recebeu inúmeras críticas pesadas no Twitter. Nesta tarde (02), Phil explicou o que realmente aconteceu e o que as câmeras não mostraram, dizendo que ficou “horrorizado” com as mensagens recebidas.
“O corte da mão é ruim. A stream desativa os microfones dos jogadores que não estão na mão”, escreve. Ele explica que Tom Dwan pediu para ver suas cartas (é o momento que ele joga para o centro) e o participante Mister Keating começa a pedir para ele mostrar o que tem durante a pensativa. Quando Dwan devolve, Hellmuth mostra as cartas sem ter tomado a decisão.
É nesta hora que Slime também mostra e a situação acontece. “Um erro natural da parte dele (parece um pouco que foi fold)”, fala e reconhece Phil. Ele disse que ficou surpreso com as reações e que o microfone não captou a fala de Mister Keating.
“Pergunte para qualquer um que estava lá. Eles vão confirmar que Keating pediu para eu mostrar minha mão. Dói ser falsamente acusado de “angling””, finalizou.
Confira o vídeo completo:
This definitely looked like a fold @phil_hellmuth 🤮
Would love to hear some other thoughts? @GmanPoker @RealKidPoker @DougPolkVids pic.twitter.com/xpQb5pibOW
— Josh Duce (@JoshDuce) May 2, 2022
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Confira o episódio #10 do Poker de Boteco:
O Poker Brat contou o que as câmeras não mostraram na transmissão
LIGA CATARINENSE
L: Ricardo Goldoni faz a limpa e leva o título e os maiores prêmios no Mystery Bounty Prog. KO
O morador de São Lourenço saiu feliz no torneio que encerrou o dia

O terceiro e último dos campeões da sexta-feira da L foi conhecido já no final da madrugada de sábado. Outra boa atração da grade neste dia, o Mystery Bounty Prog. Ko acabou já em horário avançado, mas Ricardo Goldoni não teve nada a reclamar. Ele foi o campeão do torneio e saiu de bolsos cheios do Hotel Kindermann em Chapecó.
De quebra, ele também foi o jogador que puxou o envelope com o maior valor em jogo, fazendo uma festa dupla na competição. Dessa forma, depois de superar o field de 92 entradas, o título do Mystery Bounty Prog. KO, de R$ 400, rendeu ao jogador o prêmio de R$ 15.000, já somando todos os bounties coletados.
LEIA MAIS: L: Luan Reichardt conquista o título do Welcome e recebe o melhor presente de boas vindas possível
Ricardo falou sobre a vitória: “o joguinho foi sofrido, baralho judiou no começo, mas na mesa final as coisas endireitaram e deu bom. Consegui conquistar o título, tô bastante feliz. Tive que controlar um pouco, foldar mãos de valor, mas tomei decisões corretas e o título veio e foi muito bem vindo. Valeu a pena ficar até tarde”, disse Goldoni.
Os envelopes com os bounties misteriosos aram a estar disponíveis exatamente com o início da mesa final, o que trouxe ingrediente a mais para o jogo. Ainda assim, ninguém tentou acelerar mais do que o normal em busca dos maiores valores, jogando o jogo de forma mais cautelosa.
Num primeiro momento, foi o jogador Luiz Gustavo Rocha que assumiu o ritmo da partida, com o argentino Ato Farinolli seguindo de perto. Essa dinâmica seguiu até o 4-handed, quando o equilíbrio ficou mais visível. Com o maior bounty ainda em jogo, os spots aram a ser mais valiosos, mas o antigo chip leader se despediu aí.
Com a queda de Gustavo, Farinolli, André Ricardo e Goldoni aram a brigar bastante pelo título e pelo envelope, que daria o prêmio maior que o do campeão. Num duelo muito estudado e equilibrado, Ato Farinolli acabou levando a pior, caindo pelas mãos de Goldoni, que chegou ao heads-up em vantagem.
Nessa hora, a decisão valia muito. Além dos R$ 4.000 em jogo, bounties de R$ 5.000 e R$ 2.500 ainda estavam disponíveis, o que praticamente dobraria o prêmio do campeão. E tudo deu certo para Goldoni. Em vantagem de fichas, o jogador aproveitou um cooler de top pair vs top pair no flop, tinha o kicker melhor e conquistou o torneio.
Confira a premiação da mesa final:
1º – Ricardo Goldoni – R$ 15.000*
2º – André Ricardo – R$ 2.600
3º – Ato Farinolli – R$ 2.050
4º – Luiz Gustavo – R$ 1.600
5º – Paulo Roberto dos Reis – R$ 1.250
6º – Rodrigo Meyer – R$ 1.000
7º – Gerson Rodrigues – R$ 800
8º – Jonas Kaiser – R$ 650
9º – Luis Fernando Capelesso – R$ 500
*com bounties
Confira o Poker de Boteco #108 com Carlos Rox:
LIGA CATARINENSE
L: Anderson Bernardi é campeão do High Roller Prog. KO após liderar desde o Dia 1
Jogador de Santo Ângelo-RS levou R$ 34.000 pela vitória

O High Roller Prog. KO da Liga Catarinense teve um dono absoluto nesta primeira etapa. Desde o primeiro dia, o gaúcho Anderson Bernardi era quem aparecia na liderança da contagem. Hoje, no Dia Final do torneio, nada mudou. Dominando a disputa do começo ao fim, Anderson Bernardi foi o grande campeão do torneio.
Sem deixar de ser chip leader em nenhum momento, Anderson Bernardi saiu com um belíssimo prêmio na conta. Melhor jogador do field de 57 entradas e dono de várias eliminações, Anderson viu seu investimento de R$ 2.000 se transformar em um belo resultado de R$ 36.400, além do novo troféu para a coleção.
Em grande fase na carreira, com várias mesas finais nos últimos tempos, ele comemorou a vitória: “é sempre uma alegria cravar um torneio, porque todo mundo sabe que não é fácil. O High Roller costuma ser o mais técnico dos eventos, então é muito bom ganhar logo esse. Tô muito feliz”, disse o campeão.
Apesar do domínio absoluto e de uma grande vitória, Bernardi confessou que, ao contrário dos High Rollers, nos Main Events ele não tem dado sorte. Mas agora é a hora de mudar: “eu costumo chegar bastante em High Roller, graças a Deus cravei esse, mas em Main Event não tenho ido bem. Amanhã eu vou estar aqui pra tentar classificar e cravar o Main Event também. Já pensou?”, falou Bernardi.
A mesa final do High Roller começou com uma dinâmica diferente, já que os jogadores ainda não estavam ITM. Isso fez o jogo ser bastante estudado e as primeiras quedas demoraram a acontecer. Quem não sofreu com isso foi Anderson, que não só continuava chip leader, como ia conseguindo usar a posição para aumentar seu stack.
Jogador de cash game acostumado a jogar deep, Bernardi seguiu bem tranquilo para a reta final. Na decisão, nomes como os experientes Éder Ferronato e André Berlanda ficaram pelo caminho, e os que mais complicaram a vida de Anderson foram Daniel Machado e Carlos Acosta.
O segundo, argentino, chegou até a sonhar com uma virada, mas viu o sonho ruir no 3-handed, quando tentou um 3-bet/shove de 77 e trombou com o AA de Bernardi. Isso fez o gaúcho chegar ao heads-up com mais de 100 blinds. Num duelo deep contra Daniel, também jogador de cash game, Anderson fez valer a vantagem em fichas.
Curiosamente, a mão que causou a última eliminação foi parecida com a anterior. Agora com JJ, Anderson Bernardi viu Daniel 3-betar um 77, deu all in e recebeu o call. O board 49983 finalizou o torneio e decretou Anderson como merecido campeão.
Confira a mão final:
Confira o Poker de Boteco #108 com Carlos Rox:
LIGA CATARINENSE
L: Gustavo Monteiro embala na reta final e crava o L Turbo KO
Jogador de Concórdia anotou o primeiro título do dia

Num dia com três campeões na Liga Catarinense de Poker, o primeiro a ser definido foi, curiosamente, no último torneio a ser iniciado. No L Turbo KO, o catarinense Gustavo Monteiro, jogador regular, saiu com a vitória e garantiu o retorno para casa com um item extra na bagagem.
Gustavo Monteiro foi o melhor jogador do field de 21 entradas no L Turbo KO, torneio que teve o buy-in de R$ 300. Somando diversas eliminações na trajetória, o catarinense de Concórdia conseguiu transformar o investimento em um retorno de R$ 1.840, garantindo reforço financeiro para a continuação da etapa.
LEIA MAIS: L: André Ramos supera mesa final agitada e garante o primeiro troféu da carreira no L PLO5 Turbo KO
O campeão falou sobre a conquista: “vencer é sempre bom, né? Eu comecei a mesa final runnando mal, mas depois as coisas começaram a dar certo e fluiu. O jogo virou, acertei boas mãos, ganhei os flips e deu tampa. Vou voltar pra casa com troféu, então já valeu a pena. E é bom pra dar confiança, quem sabe agora abre a porteira pra outros títulos aqui na etapa”, disse.
Como característica do “turbo da noite”, a mesa final do L Turbo KO correu de forma bem rápida. Gustavo não teve um começo muito favorável, mas conseguiu virar o jogo da metade pra frente. A partir do 5-handed, era ele quem aparecia na liderança e desde então não saiu mais.
Juntando fichas para não sofrer, Gustavo deu trabalho para os adversários e não deixou que eles sonhassem com a virada. No 4-handed, ele ainda conseguiu uma eliminação “inesperada”, dando a Thiago Tosatti, bastante short, um troféu quase de brinde. Depois, ele eliminou o próprio Thiago em terceiro e Vasco Murilo foi o último rival. Com larga diferença de fichas, o heads-up terminou em poucos minutos.
Confira a premiação da mesa final:
1º – Gustavo Monteiro – R$ 1.340
2º – Vasco Murilo – R$ 800
3º – Tiago Henrique Tosatti – R$ 600
Confira o Poker de Boteco #108 com Carlos Rox:
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