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EPT de volta à França, “ElkY” e PokerStars: as histórias indissociáveis e os ciclos da vida

O tempo a, as parcerias mudam e o legado pra sempre vai durar

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O EPT divulgou a grade de 2023 com a presença de uma etapa inédita do no circuito: Paris. Não é a primeira vez na França, mas já faziam sete anos sem uma etapa por lá. Acabei escrevendo essa reportagem protocolar e durante o tempo todo da escrita apenas um personagem eava pela minha mente: Bertrand Grospellier, o “ElkY”.

Afinal, quando pensamos sobre o poker francês é muito difícil não se lembrar dele, uma figura marcante pelas suas roupas exageradamente estampadas e o cabelo descolorido e arrepiado à la Supla. “ElkY” é um dos grandes craques da história desse joguinho. É o número #1 da França com US$ 14 milhões em ganhos e, além disso, agens marcantes no EPT.

Primeiro jogador a se tornar Supernova Elite do PokerStars, “Elky’ virou Team Pro do site em 2006 e começou a colecionar resultados daí em diante. O primeiro ITM no EPT até foi antes, em 2005, em Deauville, antiga parada sa do calendário. Dois anos depois, em Copenhague, na Dinamarca, veio o vice-campeonato no Main Event em forma de afirmação.

O grande momento não foi na Europa, mas foi no EPT. Grospellier foi campeão do Main Event do PCA (PokerStars Caribbean Adventure). O evento nas Bahamas é considerado uma etapa do calendário europeu. Ali, ele ganhou US$ 2.000.000 para atingir o patamar lendário de vez. Naquela época, “Elky” era o jogador de ouro do PokerStars e tinha no EPT o seu quintal de casa.

LEIA MAIS: Quer ter sucesso no poker? Benjamin Rolle lista sete itens que jogadores devem evitar para evoluir na carreira

Com o patch do PokerStars, o francês vagou pelo Europa e arrumou diversos resultados no EPT durante uma década. Fama. Dinheiro à pampa. Títulos. Para ser preciso, foram 47 premiações no total. “ElkY”, PokerStars e EPT formaram um verdadeiro triângulo amoroso. Mas, como tudo na vida, o combustível principal dessa relação chegou ao fim.

Em 2018, Grospellier anunciou o fim do relacionamento com o PokerStars. Foram quase 12 anos de casa, praticamente o mesmo tempo de Daniel Negreanu. Hoje, curiosamente, os dois são embaixadores do GGPoker. Uma galera mais nova do poker, inclusive leitores do Mundo Poker, talvez apenas reconheçam “ElkY” como aquele emoji divertido que dança no começo das mesas finais do atual site que representa.

Nessa estrada no poker, vi muitas das minhas referências mudarem seus caminhos. O próprio Ytarõ Segabinazzi, um dia pra mim, era o Nordeste Poker Series em pessoa. Victor Marques no comando dos microfones do SuperPoker. Ainda me confundo que João Fera não é mais do Samba Team. Você consegue imaginar, daqui um tempo, Yuri Martins longe dos 9Tales e de Gustavo Mastelotto na Reg Life? Difícil, né?

O EPT do PokerStars vai voltar para a França, porém não vai ter “ElkY”, o maior jogador do país, para receber os jogadores naquele papel típico de embaixador. Normal. É só um detalhe bobo que me traz um carinho nostálgico, saudosista. Ah, o tempo! Mesmo nas histórias indissociáveis, querendo ou não, a vida continua sendo feita de ciclos. E é lindo que seja assim.

Confira o episódio #18 do MundoTV Cast:

O tempo a, as parcerias mudam e o legado pra sempre vai durar

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Campeão do Main Event do EPT Monte Carlo, Aleksandr Shevliakov nega acusações de angle shooting na mesa final

O jogador russo se pronunciou no Twitter após uma série de acusações

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Aleksandr Shevliakov

A cravada de Aleksandr Shevliakov no Main Event do EPT Monte Carlo devia ter sido um momento de muita felicidade e comemoração. Mas o jogador russo se viu envolvido em uma polêmica por conta de uma ação na mesa final que gerou suspeitas, e ao invés de celebrar sua consagração, Shevliakov está tendo de se defender publicamente.

Shevliakov foi acusado de angle shooting numa mão contra o canadense Jamil Wakil, que acabaria eliminado na sexta colocação. Nos blinds 60.000 / 120.000, Wakil, segurando anunciou raise de 270.000 no UTG; quando a ação rodou até o russo no small blind, ele anunciou raise para 360.000 com ; na prática, embora se configurasse um raise em relação a aposta do canadense, era abaixo do mínimo necessário de 420.000 para se configurar uma 3-bet.

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O raise de 360.000 faria sentido a partir de um padrão de blind war, mas o floor foi chamado a intervir e determinou que o raise do russo devia constar 420.000 fichas. Wakil ficou em posição difícil, sem saber se o adversário havia feito o raise por desatenção pensando numa situação de blind war ou se o angle shooting aconteceu para disfarçar uma mão forte. Com um stack menor que o russo, ele anunciou all-in e foi pago de forma instantânea, sendo eliminado do torneio após o board não favorecê-lo.

Wakil demonstrou incômodo com a situação, perguntando para o búlgaro Boris Angelov, também na mesa final, se tal (possível) já havia se repetido, ao o que Angelov respondeu que “era a 20ª vez”.

Shevliakov, no entanto, apareceu no Twitter nesta terça-feira para negar as acusações. Em um longo post, ele contou que não quis se defender publicamente antes de falar com Wakil sobre a situação, atribuindo a confusão seu “mau inglês” e ao cansaço de vários dias longos de torneio. Ele relatou situações de confusão com Angelov por conta de dispositivos eletrônicos nos rails dos jogadores e também pela distração com uma bebida adquirida durante a mão anterior.

“O dealer falou que meu size estava errado e só então eu percebi que o Jamil já tinha subido a aposta. Eu não tinha processado a aposta. Ele shovou, e antes de mostrar minha mão, eu disse ‘isso não foi angle shooting’ e pedi desculpas. Quando o Boris disse que ‘parecia algo comum’, ele não quis aceitar minhas desculpas. Eu entendo. Com as informações que ele tinha, pareceu uma atitude suja da minha parte. Da minha parte, foi uma sequência estúpida de eventos culminada por stress do EPT e daquela manhã. Minha reputação na comunidade russa sempre foi boa. O Jamil me disse que não vai comentar sobre isso publicamente, e eu o entendo. Mas foi isso que aconteceu: uma sequência infortúnia de eventos, mas sem truques ou angle shooting”

Confira o vídeo do acontecido:

Confira o Poker de Boteco #106 com Andressa Lincoln:

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Gabriel Tavares alcança nova mesa final no EPT Monte Carlo com ótimo desempenho no Evento #54 € 10.200

Foi a segunda mesa final de Tavares no EPT Monte Carlo

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Gabriel Tavares
Gabriel Tavares

A participação de Gabriel Tavares no EPT Monte Carlo realmente vai deixar o jogador brasileiro muito feliz. No apagar das luzes do evento monegasco, ele alcançou mais uma mesa final e adicionou mais um bom prêmio para a conta antes de voltar ao Brasil.

Gabriel ficou com a nona colocação no Evento #54, o € 10,200 No Limit Hold’em, contestado ao todo por 86 entradas. Pela chegada na mesa final, o craque do Samba Poker Team garantiu a premiação de €25.800.

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A mesa final disputada pelo brasileiro estava repleta de craques. Jesse Lonis, Erik Seidel, Adrian Mateos e Steve O’Dwyer estavam entre os participantes, mas quem ficou com o título foi o francÊs Eric Sfez, que levou € 222.300 para casa com a medalha de ouro.

Anteriormente no EPT Monte Carlo, Gabriel havia buscado um troféu do EPT para sua coleção. No Evento #30, o Hyper Turbo Knockout de € 1.000, ele saiu com a terceira colocação, garantindo a forra de € 12.320, sem contar os bounties de € 500 conquistados.

O EPT Monte Carlo foi mesmo um evento de bastante sucesso para os jogadores do país. Além de Tavares, Alisson Piekazewicz também brilhou e levou a espada prateada ao vencer o Evento #6 e garantir uma premiação de seis dígitos. Mas o grande destaque foi mesmo outro craque do Samba Poker Team: Pedro Padilha venceu o High Roller de € 25.000 e levou um prêmio milionário para casa.

Confira a premiação dos finalistas:

1 – Eric Sfez (França) – € 222.300
2 – Jesse Lonis (EUA – € 143.600
3 – Erik Seidel (EUA) – € 102.500
4 – Adrian Mateos (Espanha) – € 78.900
5 – Steve O’Dwyer (Irlanda) – € 63.100
6 – Igor Pihela (Estônia) – € 50.500
7 – Virgile Turchi (França) – € 40.400
8 – Enrico Camosci (Itália) – € 32.300
9 – Gabriel Tavares (Brasil) – € 25.800

Confira o Poker de Boteco #106 com Andressa Lincoln:

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Pedro Padilha é campeão do € 25.000 High Roller do EPT Monte Carlo e faz história com prêmio milionário

O craque coletou a maior forra da carreira com hit de sete dígitos

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Pedro Padilha
Pedro Padilha

O poker brasileiro ganhou mais um membro no clube das premiações de sete dígitos em moeda estrangeira: Pedro Padilha. O homem de uma das carreiras mais sólidas do país viveu o grande momento de sua longa jornada com estilo. Ele foi o grande campeão do € 25.000 High Roller do EPT Monte Carlo no último sábado (10).

Ao superar o field estrelado de 226 entradas do torneio, Padilha garantiu a forra exorbitante de € 1.146.000, de longe o maior hit já conquistado por ele. Antes dessa conquista, o craque do Samba Team tinha US$ 1,7 milhão em ganhos nos feltros ao vivo e o maior hit era de US$ 328.500.

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A mesa final aconteceu em ritmo rápido e nomes como Saar Wilf, Nacho Barbero e Aliaksei Boika ficaram pelo caminho no início. Alisson Piekazewicz, imparável em Monte Carlo, foi eliminado por Padilha no 5º lugar. Dominado com 44 contra JJ, o paranaense embolsou mais € 302.760 numa viagem inesquecível com quatro mesas finais.

Padilha continuou com o ritmo forte e liderou a decisão até o heads-up. O último adversário foi o francês Thomas Santerne, acostumado com os High Rollers mundo afora. Só que o dia era de Pedro Padilha. Ele acertou um hero call com segundo par para tomar todas as fichas de Santerne e garantir o lindo troféu do torneio.

Pedro Padilha

Pedro Padilha contra Thomas Santerne

Confira a premiação dos finalistas:

1º – Pedro Padilha (Brasil) – € 1.146.000

2º – Thomas Santerne (França) – € 716.400

3º – Patrik Jaros (República Tcheca) – € 511.700

4º – Mathew Frankland (Reino Unido) – € 393.600

5º – Alisson Piekazewicz (Brasil) – € 302.760

6º – Aliaksei Boika (Bielorrússia) – € 236.500

7º – Nacho Barbero (Argentina) – € 197.100

8º – Saar Wilf (Israel) – € 164.300

Confira o Poker de Boteco #106 com Andressa Lincoln:

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