EPT
Neville Costa conta detalhes sobre resultado épico no EPT Barcelona e reencontro com Neymar: “cereja do bolo”
O catarinense foi o terceiro colocado do Main Event e conquistou o big hit da carreira

Neville Costa ainda está na fase de colher os louros do sensacional resultado conquistado no EPT Barcelona. Terceiro colocado do Main Event, o catarinense de 29 anos conquistou o big hit da carreira ao levar € 734.470 pela façanha. Feliz da vida, Neville concedeu uma entrevista para o Mundo Poker para contar detalhes da vivência ímpar que teve na cidade catalã.
“Foi animal, sensacional a experiência que eu tive. Com certeza o melhor momento da minha carreira. Eu tava muito preparado, sabia da possibilidade de um dia acontecer isso”, conta o profissional. Com a transmissão ao vivo, Neville também celebrou a chance de familiares entenderam a sua profissão. “Tenho certeza que na cabeça deles era uma coisa muito diferente do que de fato é”.
Neville vivenciou uma jornada de seis dias no Main Event e grande parte foi junto de Fabiano Kovalski, Peterson Machado e Lucas Rocha, os três melhores colocados entre os brasileiros depois dele. “Foi muito massa a gente se unindo. São caras muito gente boas também, não tinha como não torcer para eles”, aponta.
Um dos assuntos que deu o que falar foi sobre a tentativa fracassada de acordo no 3-handed. Neville explicou os detalhes e contou o que Giuliano Bendinelli, o campeão, falou para ele. “Na hora do acordo, ele falou que tava se sentindo mal porque não teve acordo e ele viu que não foi culpa minha porque a gente tava querendo fazer”, disse em um dos trechos.
Neville também lembrou o fato de ter visto Neymar em Barcelona. Quando adolescente, o profissional de poker jogou nas categorias de base do Santos ao lado do astro da Seleção Brasileira. “Foi a cereja do bolo da viagem”, crava. Inclusive, no Dia Final, Neymar publicou um vídeo no Instagram torcendo por Neville, que por sua vez contou uma bonita história de seu tempo de “parça” mais próximo.
Confira a entrevista completa com Neville Costa:
MP: O que a grandeza desse resultado significa para você em termos de carreira?
NC: “Significou uma realização pessoal. Fazer Ft de um torneio desse, com tanta mídia, com tanta repercussão, era algo que todo mundo que começa a jogar poker no começo da carreira sonha um dia. Quando eu tava lá foi um sentimento de realização, gratidão e só queria aproveitar ao máximo ali”.
MP: Como que foi pelo lado dos holofotes? Chegar em um torneio tão charmoso, com transmissão para o mundo inteiro, como foi a jornada?
NC: “Foi animal, sensacional a experiência que eu tive. Com certeza o melhor momento da minha carreira. Eu tava muito preparado, sabia da possibilidade de um dia acontecer isso. Foi muito massa ter toda essa repercussão, transmissão pro mundo inteiro. Eu nunca tinha jogado um torneio com tanta torcida, tanta gente me assistindo da minha família, poder mostrar para os meus avós, meus tios, primos, família da minha namorada. Tenho certeza que na cabeça deles era uma coisa muito diferente do que de fato é. Recebi muita mensagem, muita energia e foi muito massa. Me senti muito querido”.
MP: Você, Rochinha, Peterson e Kovalski compartilharam grandes momentos juntos. Foi algo diferente mesmo essa conexão?
NC: “Foi muito massa a gente se unindo. São caras muito gente boas também, não tinha como não torcer para eles. A gente queria que tivesse o máximo de brasileiros lá. Até o Kovalski na mesa final, eu sabia que ele era o melhor oponente, e no meu lado humano eu torcia por ele. Pela pessoa que ele é, sei de tudo que ele trabalhou na vida pra estar naquela posição, iro. Não tinha como não torcer para ele pelo lado humano, mas no lado profissional ficava com aquele sentimento misto. Ele era o melhor com certeza e eu vou ter dificuldade se jogar contra ele. Mas é isso, faz parte, também me preparei para jogar contra qualquer um”.
MP: Deu para ver que a discussão de deal foi um pouco confusa. O que aconteceu ali e por que o jogador italiano pediu desculpas quando te eliminou?
NC: “O italiano a gente ficou amigo ao longo do torneio, eu gostei dele como pessoa, ele tinha uma história parecida com a minha e viramos amigos ali. Na hora do acordo, ele falou que tava se sentindo mal porque não teve acordo e ele viu que não foi culpa minha porque a gente tava querendo fazer. O que aconteceu foi porque o francês tinha entrado na onda do (Davidi) Kitai. Depois ele mesmo voltou atrás e se arrependeu. Mas nisso já tinha rolado uma mão que eu tinha perdido para o italiano bem nesse intervalo e aí mudou todos os números de novo e aí não ficaram tão interessante. Quando eu caí ele falou ‘me sinto mal por você’ e eu falei pra ele que não tinha nada a ver, isso faz parte do jogo, zero problema, estava feliz com o que tinha acontecido”.
MP: Como que a sua carreira está estruturada? Você disse durante a transmissão que joga num pool. Pretende jogar mais caro depois de resultado?
NC: “Jogo numa pool. A gente começou esse projeto em maio e tô achando sensacional essa nova vertente de jogar, estudar em equipe. Todo mundo torcendo pelos outros, sempre tem um dos nossos lá e é como se fosse a gente também. Não pretendo sair não, sou muito grato a todos que tão ali, isso que tá acontecendo na minha vida não teria acontecido se eles não tivessem me ajudado em diversos fatores. Tô muito feliz com esse momento da minha carreira, aproveitar ao máximo e continuar evoluindo que a equipe é muito boa”.
NC: Você chegou a jogar com o Neymar na base do Santos. Como foi ver ele torcendo por você?
“Foi a cereja do bolo da viagem. Sou fãzaço do Neymar, eu sempre falo nas mesas que eu sou um dos primeiros fãs do Neymar. Joguei junto com ele quando a gente tinha 13 anos. Foi na época que ele foi para o Santos e eu cheguei nessa época também. Desde essa época eu já via ele fazer coisas absurdas que a gente ficava boquiaberto de criança. Falava ‘meu Deus, como esse piá joga tanto?’”.
“Eu via ele lotar estádio com a gente menino, os estádios lotavam porque ele fazia todo mundo torcer para nós. Todo mundo queria ver ele jogar. Além dessa parte, tem uma história muito massa que quando eu fui estrear no Santos no futsal, eu quebrei minha perna e isso é uma coisa que eu nunca vou esquecer. Meu pai fala isso até hoje ‘eu sei a índole dele porque eu vi ele chorar quando você quebrou a perna, vi no hospital chorando’”.
“No primeiro jogo quando eu tava de muleta, fui assistir o jogo da minha equipe e ele fez um gol e fez uma surpresa. Ele escreveu um cartaz me desejando força, fez o gol e me homenageou ali na minha recuperação. Por isso que eu sou tão fã dele. Além de irar ele profissionalmente, tem esse lado humano porque eu sei a pessoa que ele é de verdade porque eu conheci. Ter me aproximado dele de novo, ver ele depois de tantos anos, conversar com ele, com o Jota, irmão dele que também jogava comigo, foi a cereja do bolo para coroar uma viagem perfeita”.
Confira o episódio #13 do Poker de Boteco:
O catarinense foi o terceiro colocado do Main Event e conquistou o big hit da carreira
EPT
Campeão do Main Event do EPT Monte Carlo, Aleksandr Shevliakov nega acusações de angle shooting na mesa final
O jogador russo se pronunciou no Twitter após uma série de acusações

A cravada de Aleksandr Shevliakov no Main Event do EPT Monte Carlo devia ter sido um momento de muita felicidade e comemoração. Mas o jogador russo se viu envolvido em uma polêmica por conta de uma ação na mesa final que gerou suspeitas, e ao invés de celebrar sua consagração, Shevliakov está tendo de se defender publicamente.
Shevliakov foi acusado de angle shooting numa mão contra o canadense Jamil Wakil, que acabaria eliminado na sexta colocação. Nos blinds 60.000 / 120.000, Wakil, segurando anunciou raise de 270.000 no UTG; quando a ação rodou até o russo no small blind, ele anunciou raise para 360.000 com ; na prática, embora se configurasse um raise em relação a aposta do canadense, era abaixo do mínimo necessário de 420.000 para se configurar uma 3-bet.
O raise de 360.000 faria sentido a partir de um padrão de blind war, mas o floor foi chamado a intervir e determinou que o raise do russo devia constar 420.000 fichas. Wakil ficou em posição difícil, sem saber se o adversário havia feito o raise por desatenção pensando numa situação de blind war ou se o angle shooting aconteceu para disfarçar uma mão forte. Com um stack menor que o russo, ele anunciou all-in e foi pago de forma instantânea, sendo eliminado do torneio após o board não favorecê-lo.
Wakil demonstrou incômodo com a situação, perguntando para o búlgaro Boris Angelov, também na mesa final, se tal (possível) já havia se repetido, ao o que Angelov respondeu que “era a 20ª vez”.
Shevliakov, no entanto, apareceu no Twitter nesta terça-feira para negar as acusações. Em um longo post, ele contou que não quis se defender publicamente antes de falar com Wakil sobre a situação, atribuindo a confusão seu “mau inglês” e ao cansaço de vários dias longos de torneio. Ele relatou situações de confusão com Angelov por conta de dispositivos eletrônicos nos rails dos jogadores e também pela distração com uma bebida adquirida durante a mão anterior.
“O dealer falou que meu size estava errado e só então eu percebi que o Jamil já tinha subido a aposta. Eu não tinha processado a aposta. Ele shovou, e antes de mostrar minha mão, eu disse ‘isso não foi angle shooting’ e pedi desculpas. Quando o Boris disse que ‘parecia algo comum’, ele não quis aceitar minhas desculpas. Eu entendo. Com as informações que ele tinha, pareceu uma atitude suja da minha parte. Da minha parte, foi uma sequência estúpida de eventos culminada por stress do EPT e daquela manhã. Minha reputação na comunidade russa sempre foi boa. O Jamil me disse que não vai comentar sobre isso publicamente, e eu o entendo. Mas foi isso que aconteceu: uma sequência infortúnia de eventos, mas sem truques ou angle shooting”
Hi, my name is Alexander Shevliakov, and this is my message regarding the AKs hand against Jamil Wakil.
I held off posting this immediately because I wanted to speak privately with Jamil first and give him the full version. Now that I’ve done that, I’m sharing it publicly so…
— Aleksandr Shevliakov (@AlexShevliakov) May 13, 2025
Confira o vídeo do acontecido:
Confira o Poker de Boteco #106 com Andressa Lincoln:
EPT
Gabriel Tavares alcança nova mesa final no EPT Monte Carlo com ótimo desempenho no Evento #54 € 10.200
Foi a segunda mesa final de Tavares no EPT Monte Carlo

A participação de Gabriel Tavares no EPT Monte Carlo realmente vai deixar o jogador brasileiro muito feliz. No apagar das luzes do evento monegasco, ele alcançou mais uma mesa final e adicionou mais um bom prêmio para a conta antes de voltar ao Brasil.
Gabriel ficou com a nona colocação no Evento #54, o € 10,200 No Limit Hold’em, contestado ao todo por 86 entradas. Pela chegada na mesa final, o craque do Samba Poker Team garantiu a premiação de €25.800.
A mesa final disputada pelo brasileiro estava repleta de craques. Jesse Lonis, Erik Seidel, Adrian Mateos e Steve O’Dwyer estavam entre os participantes, mas quem ficou com o título foi o francÊs Eric Sfez, que levou € 222.300 para casa com a medalha de ouro.
Anteriormente no EPT Monte Carlo, Gabriel havia buscado um troféu do EPT para sua coleção. No Evento #30, o Hyper Turbo Knockout de € 1.000, ele saiu com a terceira colocação, garantindo a forra de € 12.320, sem contar os bounties de € 500 conquistados.
O EPT Monte Carlo foi mesmo um evento de bastante sucesso para os jogadores do país. Além de Tavares, Alisson Piekazewicz também brilhou e levou a espada prateada ao vencer o Evento #6 e garantir uma premiação de seis dígitos. Mas o grande destaque foi mesmo outro craque do Samba Poker Team: Pedro Padilha venceu o High Roller de € 25.000 e levou um prêmio milionário para casa.
Confira a premiação dos finalistas:
1 – Eric Sfez (França) – € 222.300
2 – Jesse Lonis (EUA – € 143.600
3 – Erik Seidel (EUA) – € 102.500
4 – Adrian Mateos (Espanha) – € 78.900
5 – Steve O’Dwyer (Irlanda) – € 63.100
6 – Igor Pihela (Estônia) – € 50.500
7 – Virgile Turchi (França) – € 40.400
8 – Enrico Camosci (Itália) – € 32.300
9 – Gabriel Tavares (Brasil) – € 25.800
Confira o Poker de Boteco #106 com Andressa Lincoln:
EPT
Pedro Padilha é campeão do € 25.000 High Roller do EPT Monte Carlo e faz história com prêmio milionário
O craque coletou a maior forra da carreira com hit de sete dígitos

O poker brasileiro ganhou mais um membro no clube das premiações de sete dígitos em moeda estrangeira: Pedro Padilha. O homem de uma das carreiras mais sólidas do país viveu o grande momento de sua longa jornada com estilo. Ele foi o grande campeão do € 25.000 High Roller do EPT Monte Carlo no último sábado (10).
Ao superar o field estrelado de 226 entradas do torneio, Padilha garantiu a forra exorbitante de € 1.146.000, de longe o maior hit já conquistado por ele. Antes dessa conquista, o craque do Samba Team tinha US$ 1,7 milhão em ganhos nos feltros ao vivo e o maior hit era de US$ 328.500.
A mesa final aconteceu em ritmo rápido e nomes como Saar Wilf, Nacho Barbero e Aliaksei Boika ficaram pelo caminho no início. Alisson Piekazewicz, imparável em Monte Carlo, foi eliminado por Padilha no 5º lugar. Dominado com 44 contra JJ, o paranaense embolsou mais € 302.760 numa viagem inesquecível com quatro mesas finais.
Padilha continuou com o ritmo forte e liderou a decisão até o heads-up. O último adversário foi o francês Thomas Santerne, acostumado com os High Rollers mundo afora. Só que o dia era de Pedro Padilha. Ele acertou um hero call com segundo par para tomar todas as fichas de Santerne e garantir o lindo troféu do torneio.

Pedro Padilha contra Thomas Santerne
Confira a premiação dos finalistas:
1º – Pedro Padilha (Brasil) – € 1.146.000
2º – Thomas Santerne (França) – € 716.400
3º – Patrik Jaros (República Tcheca) – € 511.700
4º – Mathew Frankland (Reino Unido) – € 393.600
5º – Alisson Piekazewicz (Brasil) – € 302.760
6º – Aliaksei Boika (Bielorrússia) – € 236.500
7º – Nacho Barbero (Argentina) – € 197.100
8º – Saar Wilf (Israel) – € 164.300
Confira o Poker de Boteco #106 com Andressa Lincoln:
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