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Isolado por acaso nos EUA, Renato Kaneoya fala da rotina atual e detalha motivo do intercâmbio: “enfrentar um jogo novo”
O craque chegou pouco antes da quarentena para se aprimorar no cash game

Os grandes jogadores de poker gostam de se desafiar e superar limites. Foi o que pensou Renato Kaneoya durante o Carnaval. Impulsionado por uma conversa com uma amiga, o regular de São Paulo decidiu se jogar para o Estados Unidos com um único propósito: aprender a jogar o cash game. Ele chegou em Coconut Creek pronto para o jogo ao vivo, mas o cenário mudou rapidamente.
“Eu tenho um aluno, um cara que eu dou coach, que joga aqui no estado da Flórida, nessa região onde estou. Ele joga cash, o US$ 2 / US$ 5 e ele mata. Só que dou aula pra ele de MTT e eu percebo que ele sabe muito das tendências do field, mas ele nunca parou pra estudar a teoria, saca? E ele ganha bem aqui”, começou a explicar Renato.
“Eu pensei que seria uma boa eu vir pra cá e enfrentar um jogo novo. Nunca joguei cash assim, nunca estudei, não sabia como funcionava o jogo e a dinâmica. Nada. Em menos de uma semana eu decidi que viria pra cá, comprei as agens. Comprei dia 29 de fevereiro pro dia 10 de março”, continuou.
O problema foi que, pouco depois da chegada, a pandemia do Coronavírus começou a se expandir rapidamente nos Estados Unidos e fez com o que o país entrasse em quarentena. O craque teve efetivamente poucos dias para sentir o gostinho do cash game live no cassino de Coconut Creek.
“Eu cheguei aqui no dia 11 de março. Tive dois dias para resolver coisas de carro, lugar que eu fiquei, compras de mercado e tal. Cheguei numa terça, na quinta-feira comecei a grindar. Joguei quinta, sexta, sábado e domingo. Sábado e domingo porque esse negócio do Corona começou a ficar meio esquisito. E eu ia grindar o máximo possível até a parada dos cassinos”, contou Kaneoya.
A viagem também ajudaria o craque a ficar mais intimido do field americano, que representa mais de 80% dos jogadores da World Series of Poker. O fim da jornada seria exatamente no maior torneio do mundo.
“Um dos intuitos era o seguinte: eu ficaria três meses na Flórida e mais um mês jogando a WSOP. Eu jogaria muito com os americanos, entenderia como o field reage, joga e teria mais edge com o field da WSOP. Dependendo de quanto eu levantasse aqui, eu jogaria torneios diferentes. Mas a ideia seria jogar tudo por conta. Eles não falaram nada da WSOP, mas provavelmente não vai ter. Então, eu vou ficar por aqui mesmo até o final da viagem”, disse.
Mudança de planos
Assim que soube que os cassinos fechariam, Kaneoya tomou a decisão de continuar nos Estados Unidos e se adaptou a nova realidade.
“Descansei na segunda-feira e no mesmo dia fiquei sabendo que os cassinos fechariam a partir das 19h daquele dia. Fiquei pensando “e agora o que vou fazer?”. PokerStars e partypoker não funcionam aqui. E eu estou focado no cash, aprender o cash. Comecei a grindar cash no PPPoker e em alguns apps. E é o que eu estou fazendo agora”, falou.
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“Uma coisa legal, que tá sendo bem interessante, é que eu tô jogando o field dos Estados Unidos e estou tendo mãos para estudar. Jogando muito mais mãos por hora, aprendendo muito mais sobre teoria, várias outras coisas do cash game que eu não teria conseguindo aprender se eu tivesse grindando nos cassinos já”, analisou.
“Eu estou com o foco em grindar bastante sim, tô grindando umas 30 e tantas horas por semana, quero chegar a 40. Tá sendo bem interessante, aprendendo muito mesmo”.

O belíssimo cassino de Coconut Creek
Rotina atual
O craque também contou sobre como está sendo os dias isolado em casa. Ele alugou um quarto de um apartamento para se hospedar.
“Saio de casa uma vez por semana para ir ao mercado, Walmart, ou uma farmácia. Pretendo continuar aqui até o final da viagem em julho. Basicamente o meu dia tá sendo: vou dormir bem tarde, umas 4 da manhã, 4 e pouco. Vou dormir sem despertador, acordo, faço minha rotina matinal. Sento, estudo um pouco. E depois eu grindo. Tô respirando poker aqui e tá sendo bem legal”.
Por fim, mantém a expectativa de poder concretizar o motivo da viagem. “Vamos ver se vai reabrir daqui um mês, um mês e pouco que eu consigo pegar mais um tempo de grind. Essa é a história”, finalizou.
O craque chegou pouco antes da quarentena para se aprimorar no cash game
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Torneio de poker no Japão atrai crianças e adolescentes; objetivo é incentivar “estratégias e tomadas de decisão”
Sem premiação em dinheiro, o torneio foi um sucesso

O poker traz muitos benefícios para a vida dos jogadores também fora das mesas. A importância de se criar estratégias, estudar suas tomadas de decisão, obter controle emocional e desenvolver o pensamento lógico são só alguns dos benefícios que o jogo causa nos praticantes.
E se isso fosse usado de modo educativo? Foi exatamente o que aconteceu no Japão. Durante o Japan Open Poker Tour (JOPT), o circuito sediou também um torneio feito para crianças de 6 a 15 anos, buscando desenvolver justamente essas habilidades. Sem dinheiro envolvido, o torneio teve caráter educativo.
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A competição contava com duas formas: individual e dupla com ajuda (limitada) de um dos pais. A decisão final precisava sempre ser da criança; os pais só podiam conversar com os filhos por cinco vezes e não podiam pressioná-los ou dar ordens de qual ação tomar.
A ação, que foi compartilhada pela Federação Mundial de Poker, acabou por premiar alguns eletrônicos e viagens aos japoneses participantes, incluindo iPads, Nintendo Switches e também es de viagens para a Disney. Não houve premiação monetária envolvida. Como a própria federação criou o debate: será que, no futuro, o poker pode servir como uma ferramenta de educação para as crianças?
Confira o Poker de Boteco #108 com Carlos Rox:
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C Mossoró inicia nesta quinta-feira com Main Event; etapa conta com R$ 80 mil garantidos em premiação
São três belos torneios que vão agitar o final da semana

A cidade de Mossoró vai sediar a partir desta quinta-feira mais uma etapa do C Interior, que volta a ativa com um festival especial. O circuito vai acontecer entre os dias 29 de maio e 01 de junho e promete agitar o interior do Rio Grande do Norte.
Com três belos torneios e R$ 80 mil em premiação total, o C Interior vai acontecer no Hotel Vila Oeste, na cidade de Mossoró, cerca de 280km de distância de Natal, a capital do estado. O hotel garante uma hospedagem tranquila para os jogadores que viajarem em busca dos prêmios.
O grande destaque da grade é o Main Event, que vai contar com R$ 32,5 mil garantidos em premiação. Com início nesta quinta-feira, ele também terá classificatórios na noite de sexta-feira, dois flights no sábado e, ainda, um hyper no domingo a tarde antes do Dia 2 também no domingo. O Main Evet tem o buy-in de R$ 350 reais.
Outro destaque da grade é o High Roller, com R$ 750 de buy-in e com o Dia 1A na noite da sexta-feira, a partir das 19h. No sábado, 13h, acontece o Dia Final do High Roller. O torneio possui R$ 40 mil garantidos em premiação.
Por fim, na noite do domingo, quem aparece é o Last Chance Prog. K.O., que fecha a grade com R$ 7,5 mil em premiação garantida e R$ 200 de buy-in. Não fique de fora desse belo evento!
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
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Seth Davies faz chover em maio, anota três hits milionários em menos de 20 dias e ultraa US$ 7 milhões em ganhos em 2025
Jogador americano é o segundo com mais ganhos no ano

Seth Davies faz chover em maio, anota três hits milionários em menos de 20 dias e ultraa US$ 7 milhões em ganhos em 2025
De Monte Carlo, Seth Davies rumou para Montenegro e, na Triton, ele também brilhou. O primeiro grande resultado foi logo uma cravada. O profissional venceu o Evento #06 US$ 50K NLH (que teve João Simão em quarto) e levou a bagatela de US$ 1.490.741, o maior prêmio dele no ano até então.
Mas o melhor ainda estava por vir. Dias depois, Seth Davies conseguiu não só o maior prêmio no ano, como também o maior da carreira. Ele foi vice-campeão do Evento #08, o US$ 200K Invitational, e a segunda colocação rendeu a ele o baita prêmio de US$ 4.190.000 para o currículo.
Somados os três hits, Davies chega a US$ 6.734.817 apenas nesse curto período. Contabilizando todo o ano, ele ultraa a casa dos US$ 7 milhões, com um total de US$ 7.092.416. Ele é o segundo jogador com mais prêmios em 2025, ficando atrás apenas do compatriota Ben Tollere, que já acumulou US$ 9.040.382 na temporada.
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
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