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Tô na Área #64: Ligação forte com a família, a música, o poker e mais: Ricardo Forti detalha trajetória no melhor momento da carreira

Profissional hoje defende o 4bet e vive um excelente 2024

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O Tô na Área volta para mais uma edição especial e com um personagem que vai tendo um 2024 espetacular. O profissional Ricardo Forti, jogador do 4bet Poker Team, é o protagonista do episódio #64 do quadro do Mundo Poker e, num belo bate papo, o jogador contou toda a sua trajetória no poker até chegar a esse ano especial.

O paulista de São Roque batalhou bastante – em diversas áreas – até chegar ao ápice do seu jogo neste ano. Somente em 2024, Ricardo Forti saiu de um gráfico de US$ 7 mil em lucro para mais de US$ 47 mil, com vários hits importantes nesse período. Foram duas cravadas importantes na GGPoker, um 3-handed valioso no SCOOP e muitos outros resultados.

Mas a disparada não foi a toa. Ricardo revelou algumas características de sua vida pessoal que, juntas, o fizeram chegar até aqui. A somatória a, principalmente, por um apoio ir da família. Desde seus pais até seus filhos, ando por parte fundamental com a esposa, Fabi Soriano, peça fundamental para o sucesso do jogador em uma importante agem contada.

LEIA MAIS: Tô na Área #63: Maurício Rocha fala sobre excelente SCOOP e cuidados com vida pessoal durante carreira

Além da base familiar, Ricardo abriu outras partes de sua vida. Antes do poker, ele ou por algumas outras áreas e uma ganhou espaço em seu coração: a música, mais especificamente o samba. O jogador contou algumas das conquistas pessoais que já conseguiu no meio musical e revelou até mesmo ter sido compositor da Estação Primeira de Mangueira, famosa escola carioca.

No poker, o profissional paulista tem uma história antiga, de longa data, mas que aflorou na pandemia. Foi nesse momento que Ricardo ou a se dedicar exclusivamente ao jogo e, desde então, foi escalando limites com o apoio de diversos nomes conhecidos. Hoje, no auge, ele está realizado. Mas promete não parar por aqui.

Confira o bate-papo completo com Ricardo Forti para o quadro “Tô na Área”:

MP: Quem é Ricardo Forti?

Ricardo: Sou pai de três filhos que são os pilares da minha vida. Madu Forti, minha filha mais velha, é uma artista completa de 28 anos que mora em Curitiba e brilha nas áreas de canto, dança e interpretação. Pedro Eduardo, com 10 anos, compartilha a mesma data de aniversário comigo, em 12 de agosto, o que cria uma ligação especial entre nós. Já a caçula, Luísa, é o xodó do papai, enchendo minha vida de alegria e carinho.

Sou filho único e moro em São Roque, São Paulo, com meus pais e minha esposa, Fabi Soriano, que é diretora executiva da Central Nacional de Outdoor. Minha família é a base que sustenta minha trajetória no poker, dando-me o e necessário para alcançar o sucesso profissional. Como eu costumo dizer, nenhum jogador se torna profissional sem o apoio total e ir da família, e eu tenho o privilégio de contar com esse time ao meu lado.

O que você fazia antes do poker?

Ricardo: Antes de me tornar jogador profissional de poker, trilhei um caminho bastante diverso. Meu pai, Valdimir Forti (conhecido como Kiko), é engenheiro metalúrgico formado pelo Mackenzie e após trabalhar por aproximadamente 20 anos na área se tornou empresário no segmento de restaurantes, onde eu trabalhei desde os 12 anos de idade. Eu segui os os dele, ingressando na faculdade de Engenharia de Materiais e Metalurgia, também no Mackenzie. Trabalhei por cerca de 10 anos na Votorantim Metais, onde atuei como coordenador de produção, liderando uma equipe de 60 funcionários em três turnos. Depois, migrei para a área de sistemas de gestão, me tornando auditor ISO 9001 e ISO 16949, e, em seguida, fui para a área comercial em São Paulo.

Após um período de mudanças pessoais, incluindo o término de um relacionamento e a saída da VM, me envolvi profundamente com o samba, uma das minhas paixões. Mangueirense nato e apaixonado, fundei um bloco carnavalesco em São Roque/SP que arrastava um terço da cidade durante três dias de desfiles. Além disso, liderava iniciativas sociais, ensinando música a crianças de bairros carentes, e organizava eventos culturais de grande porte, trazendo ícones do samba do Rio de Janeiro para São Paulo, como Nelson Sargento (Presidente de honra da Mangueira), Tantinho da Mangueira (Baluarte), Didu Nogueira (Sobrinho e produtor do saudoso João Nogueira, primo do Diogo Nogueira), Jorge Simas, um dos maiores 7 cordas do país e outros. Também tive a honra de me tornar compositor da Estação Primeira de Mangueira, colaborando com grandes nomes do samba.

MP: Quando você conheceu o poker e quando começou a jogar?

Ricardo: Meu primeiro contato com o poker aconteceu ainda na infância, antes dos 10 anos, quando meu pai me ensinou a jogar 5 Card Draw. No entanto, só fui descobrir o Texas Hold’em muitos anos depois, provavelmente há cerca de 10 anos. Comecei jogando em um Home Game com amigos em São Roque, mas foi um longo caminho até perceber que o poker não era apenas um jogo de cartas, mas sim um jogo de estratégia, um esporte da mente que utiliza o baralho como ferramenta, assim como o xadrez usa o tabuleiro. Fiquei fascinado com a quantidade de conhecimento envolvido e o quanto isso era significativo, não apenas no poker, mas em qualquer outro jogo. A aplicação de conceitos de GTO (Game Theory Optimal) em diferentes jogos é algo que me encanta.

MP: Quando e por que você decidiu virar profissional?

Ricardo: Curto e grosso: durante a pandemia. Tive a oportunidade de participar do Akkari Team, jogando nos micro stakes, onde aprendi muito com grandes nomes como Hugo Marcelo e outros. Conheci o André Akkari pessoalmente em várias ocasiões, inclusive na casa dele, quando fui convidado para streamar para o time, não tanto pelo meu poker, mas pela minha habilidade de comunicação.

No entanto, eu ainda dividia meu tempo entre o poker e minhas atividades culturais. Foi apenas durante a pandemia, após sofrer um grande revés no samba, que decidi me dedicar 100% ao poker.

MP: Como foi sua trajetória até hoje?

Ricardo: Após decidir me tornar profissional, maratonei a SENSE POKER, principalmente “LipePiv” e Dan Almeida, a quem tive o grande prazer de conhecer e hoje posso dizer que se tornou um amigo. Ingressei na RegLife, onde tive contato com o Sketch, que me ofereceu uma oportunidade no 4bet. Comecei jogando nos micro stakes e, com o tempo, fui avançando para divisões como Low Stacks, Silver e White. Ao longo desse percurso, tive a sorte de aprender com profissionais renomados como Luis Rocha, Felipe Hoffmann, MeloJr, JP e Vitor Castro.

Enfrentei períodos difíceis, como downswings de mais de 10k no ABI 15, e ei muito tempo estagnado no ABI 10. Contudo, 2024 foi um ano incrível para mim, com mais de 40k de lucro, um acordo no 3-handed do SCOOP, duas vitórias no BH12 do GG, um 4º lugar no BH54 do GG, entre outros resultados. Esses sucessos me levaram a uma tier de midstack+ e, há três meses, consegui atingir a partição Gama Delta dentro do 4bet, onde agora tenho a honra de estudar com pessoas excepcionais e ter coachings com Yago Simplício, Vitor Brasil e Bruno Bouças, além de o mensal aos head coachs do 4bet. É um sonho realizado!

MP: Você está vivendo o melhor momento da sua carreira hoje. A que você atribui isso e o que espera do futuro?

Ricardo: Atribuo meu sucesso a uma combinação de fatores. O acaso, sem dúvida, tem seu papel, mas a dedicação intensa em todos os aspectos da vida de um jogador de poker foi fundamental. Desde o aprimoramento técnico, ando por estrutura, planejamento e mindset, até a saúde física e mental, tudo foi cuidadosamente trabalhado.

No entanto, nada disso seria possível sem o apoio das pessoas ao meu redor, especialmente de meus pais (Kiko e Suely) e minha esposa, Fabi Soriano. Em um momento difícil, quando considerei voltar ao mercado de trabalho após uma down de 10k+ em mais de um ano sem sacar, Fabi me disse: “tá parecendo a piada do português que decidiu atravessar o oceano a nado e, próximo à praia, decidiu voltar porque estava cansado! Tá maluco, manda bala na sua rotina que eu confio em você, eu seguro o tempo que for preciso”. Essas palavras foram um divisor de águas e me deram forças para continuar.

Embora este seja o melhor momento da minha carreira, ainda estou longe do “voo de cruzeiro”. Estamos decolando (não é fácil decolar), corrigindo a rota, mas o trajeto ainda precisa ser cruzado para, um dia, poder pousar no destino. O Poker é definitivamente como qualquer profissão de nível superior, é preciso investir por 5, 6, 7, 8, 10 anos ou mais para começar a colher os frutos. Estudo, estágio, gerar credibilidade no mercado, conquistar mercado, pagar o investimento, e ai então começar a construir algo. É preciso ter consciência e muita clareza disso.

MP: Qual o maior sonho da sua vida no poker?

Ricardo: Chegar ao meu destino. O poker é um esporte que imita a vida, ou não. Talvez a vida imite o poker, um paradoxo tão misterioso quanto a origem deste esporte maravilhoso. O que verdadeiramente importa é que se você não se transformar, não se tornar a cada dia um ser humano melhor, você jamais conseguirá vencer no poker, pois é exatamente disso que ele se trata. Que seja esse o meu destino, e que essa ideia possa ser disseminada aos amantes deste esporte incrível.

Confira o episódio #73 do Poker de Boteco com Thiago Grigoletti:

Profissional hoje defende o 4bet e vive um excelente 2024

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Torneio de poker no Japão atrai crianças e adolescentes; objetivo é incentivar “estratégias e tomadas de decisão”

Sem premiação em dinheiro, o torneio foi um sucesso

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O poker traz muitos benefícios para a vida dos jogadores também fora das mesas. A importância de se criar estratégias, estudar suas tomadas de decisão, obter controle emocional e desenvolver o pensamento lógico são só alguns dos benefícios que o jogo causa nos praticantes.

E se isso fosse usado de modo educativo? Foi exatamente o que aconteceu no Japão. Durante o Japan Open Poker Tour (JOPT), o circuito sediou também um torneio feito para crianças de 6 a 15 anos, buscando desenvolver justamente essas habilidades. Sem dinheiro envolvido, o torneio teve caráter educativo.

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A competição contava com duas formas: individual e dupla com ajuda (limitada) de um dos pais. A decisão final precisava sempre ser da criança; os pais só podiam conversar com os filhos por cinco vezes e não podiam pressioná-los ou dar ordens de qual ação tomar.

A ação, que foi compartilhada pela Federação Mundial de Poker, acabou por premiar alguns eletrônicos e viagens aos japoneses participantes, incluindo iPads, Nintendo Switches e também es de viagens para a Disney. Não houve premiação monetária envolvida. Como a própria federação criou o debate: será que, no futuro, o poker pode servir como uma ferramenta de educação para as crianças?

Confira o Poker de Boteco #108 com Carlos Rox:

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C Mossoró inicia nesta quinta-feira com Main Event; etapa conta com R$ 80 mil garantidos em premiação

São três belos torneios que vão agitar o final da semana

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A cidade de Mossoró vai sediar a partir desta quinta-feira mais uma etapa do C Interior, que volta a ativa com um festival especial. O circuito vai acontecer entre os dias 29 de maio e 01 de junho e promete agitar o interior do Rio Grande do Norte.

Com três belos torneios e R$ 80 mil em premiação total, o C Interior vai acontecer no Hotel Vila Oeste, na cidade de Mossoró, cerca de 280km de distância de Natal, a capital do estado. O hotel garante uma hospedagem tranquila para os jogadores que viajarem em busca dos prêmios.

LEIA MAIS: Em grande fase em maio, Jesse Lonis vence o Main Event da Triton Montenegro e garante mais uma forra milionária

O grande destaque da grade é o Main Event, que vai contar com R$ 32,5 mil garantidos em premiação. Com início nesta quinta-feira, ele também terá classificatórios na noite de sexta-feira, dois flights no sábado e, ainda, um hyper no domingo a tarde antes do Dia 2 também no domingo. O Main Evet tem o buy-in de R$ 350 reais.

Outro destaque da grade é o High Roller, com R$ 750 de buy-in e com o Dia 1A na noite da sexta-feira, a partir das 19h. No sábado, 13h, acontece o Dia Final do High Roller. O torneio possui R$ 40 mil garantidos em premiação.

Por fim, na noite do domingo, quem aparece é o Last Chance Prog. K.O., que fecha a grade com R$ 7,5 mil em premiação garantida e R$ 200 de buy-in. Não fique de fora desse belo evento!

Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:

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Seth Davies faz chover em maio, anota três hits milionários em menos de 20 dias e ultraa US$ 7 milhões em ganhos em 2025

Jogador americano é o segundo com mais ganhos no ano

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Seth Davies

Seth Davies faz chover em maio, anota três hits milionários em menos de 20 dias e ultraa US$ 7 milhões em ganhos em 2025

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De Monte Carlo, Seth Davies rumou para Montenegro e, na Triton, ele também brilhou. O primeiro grande resultado foi logo uma cravada. O profissional venceu o Evento #06 US$ 50K NLH (que teve João Simão em quarto) e levou a bagatela de US$ 1.490.741, o maior prêmio dele no ano até então.

Mas o melhor ainda estava por vir. Dias depois, Seth Davies conseguiu não só o maior prêmio no ano, como também o maior da carreira. Ele foi vice-campeão do Evento #08, o US$ 200K Invitational, e a segunda colocação rendeu a ele o baita prêmio de US$ 4.190.000 para o currículo.

Somados os três hits, Davies chega a US$ 6.734.817 apenas nesse curto período. Contabilizando todo o ano, ele ultraa a casa dos US$ 7 milhões, com um total de US$ 7.092.416. Ele é o segundo jogador com mais prêmios em 2025, ficando atrás apenas do compatriota Ben Tollere, que já acumulou US$ 9.040.382 na temporada.

Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:

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