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Com big hits no GGPoker, Léo Mattos fala sobre o site, avalia cenário pós-pandemia e conta o que é ser do 4bet
Segundo o baiano, a pandemia não o deixou tão frustrado com os planos no live já que prefere online

O nome Léo Mattos já deve ser bem conhecido para você que costuma acompanhar os principais torneios de poker do mundo. O baiano, de 22 anos, coleciona conquistas importantes no jogo especialmente quando se trata do online. Há um pouco mais de um ano, ele faz parte do 4bet Poker Team e conversou exclusivamente com o Mundo Poker.
Na entrevista, o craque revelou sua opinião sobre o cenário do poker pós-pandemia, suas ambições, experiência de jogar no GGPoker onde, inclusive, conquistou nesta semana o 1º lugar da WSOP Side Event $400 Sunday Deepstack.
Não bastasse isso, há três semanas atrás, Léo Mattos, comandando a conta “Babaehduro” no site, havia garantido o lugar mais alto do pódio do Bounty Hunters Main Event $210, superando os 1.911 participantes e levando US$ 71.449. Confira a conversa completa abaixo:
“O jogador consegue sim atuar em nível profissional sem o apoio de grandes times, é um fato isso, mas eu acho que ele chega num limite, a não ser quando o cara é bem diferenciado mesmo”, Léo Mattos
MP: O que tem achado do site GGPoker? Ele está trazendo ótimos resultados para você, acredita que chegou para ficar?
LM: Eu gosto bastante do site, acho que já já ele vai dominar o mercado. Esse mês, por exemplo, novos torneios já vão estar nele. É um site que eu me sinto bem, confortável, gosto do layout. Ainda tem uns problemas em relação, às vezes, de cair, mas é normal. É um site que vai vim para dominar, tenho certeza disso.
MP: Qual o seu projeto para esse próximo mês com tantas séries, tem algum objetivo pré-definido?
LM: É realmente grindar o máximo possível no meu A-game. Eu sou um cara que meu A-game é bem diferente. Eu acabo jogando bem pior quando eu estou no meu B-game. Eu descansei na última semana para chegar bem preparado para essa maratona.
MP: Em uma antiga entrevista para o Mundo Poker, você disse que em 2020 pretendia jogar mais ao vivo, só que isso ficou impossibilitado pela pandemia. O quão frustrante foi isso? O planejamento ficou adiado?
LM: É frustrante devido à situação que o mundo está vivendo de pandemia, as pessoas terem que ficar em casa. Agora em relação a adiar o plano de jogar live, não me frustra tanto porque eu sou do online, sempre fui do online, prefiro jogar online, gosto mais. Claro que, como eu disse na entrevista anterior, eu tinha planos realmente de voltar mais para o circuito só que isso foi impossibilitado e isso não é uma coisa que me grila tanto.
MP: Como você acha que vai ser o futuro do poker pós-pandemia tanto no online quanto no live?
LM: Essa pergunta é de ouro. Ninguém sabe como vai ser em relação a isso, acho que qualquer prognóstico agora é achismo. Eu estou realmente preocupado em relação ao live, mas baseado só em achismo mesmo. O Pads (Patrick Leonard) chegou a fazer um comentário, um prognóstico, só que eu achei muito pessimista. Os meninos do 4bet já pensam de uma maneira mais otimista. Eu tento não ficar entrando muito nessa para não ir para a cabeça. É realmente estar focado no que importa dentro do que eu posso fazer, o que esta nas minhas mãos.
MP: Há quanto tempo você joga pelo 4bet? Teve agens por outros times?
LM: Eu estou no 4bet há 1 ano e 3 meses. Antes disso, eu tive agem no início da minha carreira pelo Copo de Neve, pelo Side Pot, pelo Flow. Inclusive eu vim do Flow para o 4bet.
MP: O que você pode dizer que é o diferencial do time em relação aos outros?
LM: Em relação a diferença, eu acredito que o 4bet consegue ser um time que, mesmo gigantesco, consegue dar um e absurdo além de conteúdo técnico primoroso. Eles conseguem ter um e tanto técnico quanto humanitário. Eles veem você como o Leonardo, como o Leonardo jogador que tem problemas, que tem dificuldades e isso realmente me encantou nos meninos. Eu preciso inclusive deixar um agradecimento especial a duas pessoas, que são sócios do 4bet, que é o Marcos Sketch e o (Will) Arruda.
O Sketch, eu brinco que ele tem muito trabalho comigo, é um trabalho diário, o tempo todo do meu lado. Ele sabe que eu sou muito novo e o Sketch é sensacional. E o Will é o cara que está no meu pé o tempo todo em relação a parte técnica do jogo, em relação em acreditar de mim. E devo esse agradecimento a esses dois gênios. Olha que oportunidade, que gratidão eu devo ter, tenho dois dos maiores nomes do poker nacional do meu lado.
MP: Um jogador consegue atuar em nível profissional sem o apoio de grandes times?
LM: O jogador consegue sim atuar em nível profissional sem o apoio de grandes times, é um fato isso, mas eu acho que ele chega num limite, a não ser quando o cara é bem diferenciado mesmo. São bem poucos, você conta nos dedos basicamente. Você precisa de uma comunidade, você precisa de uma troca, você precisa estar com gente, entendeu? Acho que a carreira de poker é muito solitária então você ter um time, você ter uma troca, estar em convívio com outras pessoas dividindo suas angústias, problemas, dividir a parte técnica, dividir tudo, eu acredito nisso.
Por último, eu queria agradecer ao Mundo Poker pela excelente cobertura que fazem. Queria agradecer as pessoas que são importantes na minha vida: meu pai, minha mãe, minha família, minha companheira Juliana, Cecília, minha amiga, Breno. As pessoas que estão do meu lado o tempo todo, o Marcelo, pessoas que são essenciais para mim, para o meu crescimento.
Segundo o baiano, a pandemia não o deixou tão frustrado com os planos no live já que prefere online
WSOP
Semifinal do Heads-Up da WSOP terá jogaço entre Patrick Leonard contra Artur Martirosian; confira
Outra semifinal da chave terá confronto entre jogadores sem bracelete

O Heads-Up Championship da WSOP, torneio no formato mata-mata com buy-in de US$ 25.000, conheceu os quatro semifinalistas do certame. Dois deles são jogadores extremamente conhecidos pelo público e referências na atualidade: o inglês Patrick Leonard e o russo Artur Martirosian.
A chave colocou os dois europeus frente a frente no duelo valendo uma vaga para a grande final. O outro confronto da semifinal será entre dois jogadores que não possuem bracelete da série: o experiente Aliaksei Boika, nome forte do poker online, e o americano David Chen.
O sábado (31) foi de rodada dupla das oitavas e quartas de final. Leonard derrotou Martin Zamani e Mike Shi. Inclusive, o britânico elogiou o segundo adversário após republicar uma postagem do Mundo Poker no Instagram sobre o confronto. Ele escreveu: “esse moleque é muito, muito bom”.
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Martirosian venceu dois confrontos pesados. Primeiro, tirou Kavin Rabichow – para muitos um dos melhores jogadores de heads-up do mundo – e depois um duelo longo contra Chance Kornuth, onde ou a maior parte do tempo atrás no chip count. Boika tirou Brandon Brown e Harvey Castro, enquanto Chen venceu Richard Green e uma verdadeira batalha contra o francês Thomas Eychenne.
Eychenne, Kornuth, Shi e Castro entraram na faixa de premiação e garantiram o prêmio de US$ 86.000. Os perdedores da semifinal vão levar US$ 180.000. O campeão vai faturar a bagatela de US$ 500.000 e o bracelete da série. O vice-campeão terá como consolo uma forra de US$ 350.000. As semis e as finais ocorrem neste domingo (01) às 16 horas do horário de Brasília.

Artur Martirosian
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
WSOP
Marcelo Costa alcança a faixa de premiação e termina o Evento #8 na 60ª colocação
Brasileiro viu metade do field ser eliminado no Dia 2 do torneio antes de cair

Ainda não chegou o primeiro Dia Final para o Brasil na WSOP, mas os motores estão começando a aquecer. Depois da reta final de Wagner Wysotchanski no Evento #5, agora foi a vez do especialista em mixed games Marcelo Costa, o Marceleza, afunilar em um torneio da grade. O dele aconteceu no Evento #8.
O torneio da vez era o US$ 1.500 Dealer’s Choice, uma das variantes mais complexas do poker. O torneio abrange 21 modalidades e cada jogador da mesa tem o direito de escolher o jogo que será disputado por uma órbita.
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Único brasileiro classificado para o Dia 2, costa enfrentou um field de 597 entradas. O torneio recomeçou com 124 jogadores e Marcelo não teve muitas dificuldades para assegurar a premiação mínima. Em menos de duas horas, a bolha estourou com 90 jogadores. Ele finalizou na 60ª colocação e levou US$ 3.015.
Marcelo perdeu duas mãos importantes na modalidade Badeucey e ficou distante da média de fichas do torneio. Ele lutou, mas acabou sucumbindo justamente uma posição antes de um pay jump – pequeno, é verdade – para US$ 3.065.
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
Geral
Enio Leitte é o campeão do High Roller do C PixPoker Interior em Mossoró e encerra jejum
Jogador vinha de derrota em quatro heads-up seguidos neste ano

Tabu só existe até ser quebrado, certo? O jogador Enio Leitte pode responder essa com convicção. Depois de encarar uma sequência na carreira com quatro heads-up perdidos consecutivamente, a volta por cima veio em grande estilo. Ele foi o grande campeão do High Roller do C PixPoker Interior disputado em Mossoró.
Com buy-in de R$ 690 e 91 entradas, o High Roller foi um grande sucesso. Enio não tomou conhecimento da concorrência, conseguiu a cravada e levou R$ 10.600 após acordo no 3-handed. “Sensação ótima, esse ano é meu quinto HU e deu trave quatro vezes, nunca tinha feito mais que dois HU consecutivos e perdido, imagina quatro”, disse.
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A trajetória de Leitte no torneio foi marcada por bastante resiliência. Ele era apenas o 14º colocado do chip count no Dia Final com 15 jogadores. Quando a mesa final começou, o stack era de 8 big blinds. A arrancada terminou com o heads-up contra Neildson Farias. O terceiro colocado foi Picolé.
Enio, agora, está de olho no ranking para jogar o Campeonato Brasileiro por Equipes. “Encostei no primeiro, agora engatar nos outros torneios e buscar essa vaga na seleção potiguar. Tentar desfrutar mais uma vez desse vento maravilhoso que é o torneio de seleções”, completa o campeão.
Confira a premiação dos finalistas:
1º – Enio Leitte – R$ 10.600*
2º – Neildson Farias – R$ 9.900*
3º – Picolé – R$ 9.900*
4º – Felipe Barbalho – R$ 5.000
5º – Pablo de Sá – R$ 3.700
6º – Nego Jericó – R$ 3.000
7º – Emerson Vieira – R$ 2.300
8º – Kekel Macau – R$ 1.800
9º – Adham – R$ 1.500
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