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Renan Bruschi disseca jogada contra Lex Veldhius e critica seleção de mão do streamer para squeeze: “erro grave”
O “Internett93o” deu uma incrível aula de poker para o Mundo Poker

O Mundo Poker publicou ontem (07) uma jogada bastante interessante do craque Renan Bruschi contra o streamer holandês Lex Veldhius. A mão aconteceu no Evento #03 High da Stadium Series, torneio com buy-in de US$ 530 e disputado no formato 6-Max KO. O jogo estava deep. O brasileiro tinha 116 blinds e Veldhius tinha o stack efetivo de 95 big blinds.
O que se viu, no final da jogada, foi que o board completou uma sequência, Lex Veldhius tentou roubar o pote indo all in, mas encontrou Renan Bruschi simplesmente com o nuts, uma sequência maior que a do board. Você pode rever o vídeo novamente abaixo, mas também entender toda a complexidade por trás da jogada depois.
Renan Bruschi explicou minuciosamente todos os pontos da mão de maneira incrível para o público do Mundo Poker. Foi uma aula avançada gratuita do craque! Confira:
PRÉ-FLOP
Para qualquer profundidade de stack, a escolha do A2o para um range de squeeze, no meu ponto de vista, é um erro grave nos fundamentos do jogo e que repetidamente é cometido por inúmeros jogadores experientes. Por se tratar de um cenário 100 BBs efetivos, ele se torna ainda pior, você deve sempre dar preferência por mãos suited, mãos que possuem boa realização de equidade, cobertura de board e que flopem pares/draws fortes.
Na mão em questão na perspectiva do vilão, eu não me preocuparia tanto em cobertura de board, mas sim, em selecionar as mãos mais fortes possíveis, ter um range mais condensado, inclusive na bluff composition. Vale lembrar que ambos oponentes nos cobrem, logo a nossa fold equity é menor por se tratar de um torneio PKO e muitas vezes iremos enfrentar 2 jogadores, sempre fora de posição.
Quanto a seleção de range do herói (no caso da jogada o Renan), ok mixar fold/call vs squeeze dependendo do perfil do vilão. Escolhi uma mão que nessa profundidade de stack performa ok, tem boa realização de equidade, não perderei potes muito grandes, quando chegar até o river geralmente terei a mão vitoriosa. Sei que existem algumas implicações por conta do meu range capado, mas essa não deve ser nossa maior preocupação ao enfrentar oponentes que julgamos ter um bom edge, até pela forma que eles constroem range de ataque/defesa, o que estou falando fica um pouco mais claro quando ele tem uma decisão no river e fala “eu tenho mais 6 do que ele nesse spot”.
Óbvio que é apenas minha opinião, não quero desmerecer o Lex, muito menos avaliá-lo tecnicamente, poker é um jogo de edge, devemos deixar o ego de lado e evitar confronto/caçar EV marginal contra oponentes que julgamos mais fortes e deixar fluir/imprimir EV contra os mais fracos, simples assim.
Notem que um erro básico pré-flop acaba te levando para decisões incertas e sombrias pós-flop, vale também lembrar que mesmo capado tenho boa cobertura de board quando defendo mãos como o 67s.
Não vou relevar toda minha defesa, mas fica uma dica valiosa, small pairs e suited conectors nessa profundidade de stack dificilmente te colocam em situação muito ruim, a jogabilidade pós-flop não é difícil e quando chegarem até river, ganharão potes massivos na maioria das vezes.
PÓS-FLOP
Flop eu gosto do size escolhido por ele de 25% nesse SPR, pensando em encaixar melhor futuras apostas em mãos de 3 streets. SPR menor que 3 podemos usar bastante sizes de 20/25% como nossas escolhas para menores sizes e 50/55% para maiores, prefiro muito mais do que o padrão 33%/66% usado pelo field, mas é opção pessoal.
é um flop que na perspectiva do vilão eu particularmente gosto de c-bet range e size small vs field, obviamente isso varia muito de acordo com stats específicas que tenho do meu oponente, construção do seu range de defesa e também qual o range percebido. Por se tratar de um torneio PKO e o oponente estar me cobrindo, talvez ele tenha mais Ás suited fraco do que deveria ter numa defesa normal sem o fator bounty, o que talvez implique um pouco para aplicarmos a c-bet range, por outro lado ele também deve ter mais auto fold combos, então deve ser ok adotar essa estratégia.
Fique longe da bolha GTO “ah Net, mas PIO faz isso, Monker faz aquilo”, use e exercite o cérebro, você se surpreenderá com as reflexões durante o processo, caso possuir HUD, analise as stats do teu oponente com carinho, faça perguntas a si mesmo.
Qual % de Axs meu oponente tem nessa defesa, tem muito auto fold?
Quais adaptações quando sou coberto ou quando cubro alguém em PKO?
Será que ele tem muita trap?
Qual o fold do oponente pra c-bet IP em 3-bet pot?
(Sei que não é o mesmo, mas geralmente segue uma tendência pra squeezed pot, o problema é que, muitas vezes, não temos mãos suficientes para análise fiel de fold pra turn e river em 3bet pot, imaginem para squeezed pot vs caller).
Quem tem vantagem de nuts?
Quanto espero que ele aposte vs missed cbet?
Quais turns são bons para continuarmos apostando, quais não?
É um flop que permite muita raise-c-bet?
Poker explorativo é instigante, óbvio que é muito importante a compreensão e estudo diário de estratégias GTO, gera vários insights, mas elas não são as responsáveis pela obtenção do maior EV na maioria dos cenários, principalmente em torneios low/mid stakes, aplicativos de celular e poker ao vivo.
Com o meu tenho um call fácil, até podemos cogitar uma baixíssima frequência de raise com esse combo.
TURN
Turn acho que devemos jogar com altíssima frequência de check na perspectiva do vilão, acredito que ele acertou na decisão, 2, 3, 6 e 7 são as piores cartas para o oponente que está fora de posição e logicamente incentivam o oponente IP atacar, inclusive ele pode ter feito algum float com ev marginal flop como KJs/KQs com backdoor flush por conta do fator bounty e pode vir a blefar com alta frequência turn e se perder muitas vezes no river.
Novamente com o meu tenho uma decisão fácil que é fazer uma aposta pequena, optei por 33%, ainda quero calls de TT-KK, todos os Ax e obviamente construir um pote, não condeno usar 50% mas não gosto e qualquer size maior que isso acho bem ruim.
RIVER
River é meio que indiferente você ir all in ou check, tudo o que você não pode fazer é assumir que teu range possui mais 6 do que o do seu oponente.
Espero que tenham gostado da análise, Gl nas mesas!
O “Internett93o” deu uma incrível aula de poker para o Mundo Poker
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Nilton Dimas é vice-campeão no Evento 01 do SCOOP na finalização da série e se destaca no PokerStars
Os craques brasileiros finalizaram o SCOOP com chave de ouro

O SCOOP teve seu encerramento nesta segunda-feira. A tradicional série do PokerStars chamou a atenção dos jogadores brasileiros durante as últimas semanas e resultou em belas forras nos mais variados níveis de buy-in. Ainda assim, em seu dia final, os craques também representaram muito bem, com Nilton Dimas registrando ótimo resultado.
Nilton, que pilota a conta “nd1mas” no PokerStars, ficou com a segunda colocação no Evento 01 da série, com US$ 55 de buy-in e dezenas de dias classificatórios ao longo da série. O vice-campeonato lhe rendeu US$ 56.219 com o ótimo desempenho. Zug Moraes, em sexto, puxou US$ 12.850.
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Outro belo resultado brasileiro veio no Evento #126-H, o US$ 1.050 NLH, onde “jitsu4life” buscou a segunda colocação contra 342 jogadores no encerramento da série. Sua boa participação lhe garantiu US$ 35.616.
Por fim, no Evento #128-A, a cravada de “xRandPray” garantiu US$ 30.514 aos cofres do grinder brasileiro, que precisou enfrentar um field de 960 jogadores ao longo de nove horas e meia até ficar com a medalha de ouro.
Confira outros resultados:
Evento | Jogador | Posição | Prêmio |
SCOOP #120-M US$ 109 NLHE | Lucas Henrique “LRedwolf” | 1º | US$ 30.169 |
SCOOP #126-M US$ 109 NLHE | Kelvin Kerber “Kelvin_FP:AR” | 2º | US$ 24.011 |
SCOOP #121-M US$ 215 NLHE | Lucas Rocha “Rochinha2011” | 5º | US$ 22.325 |
SCOOP #125-M US$ 55 NLHE | “dimitriboeir” | 2º | US$ 18.672 |
SCOOP #121-L US$ 55 NLHE | Kaio Camargo “kaiotex” | 5º | US$ 13.536 |
SCOOP #125-M US$ 55 NLHE | “Pegalll” | 3º | US$ 13.310 |
SCOOP #120-L US$ 22 NLHE | “Ney Anderson” | 1º | US$ 13.045 |
SCOOP Side Event US$ 44 NLHE | Jonathan Rosa “JonzStars” | 1º | US$ 12.049 |
SCOOP #125-M US$ 55 NLHE | “LUCAS ROC142” | 4º | US$ 9.488 |
SCOOP #130-M US$ 55 NLHE | “chicalltreta” | 2º | US$ 9.235 |
SCOOP #126-L US$ 11 NLHE | “Gambarone” | 1º | US$ 8.923 |
SCOOP Side Event US$ 44 NLHE | “TurnOnTuneIn” | 2º | US$ 8.588 |
Confira o Poker de Boteco #108 com Carlos Rox:
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Breno Drumond vence o Second Chance Main Event High do SCOOP 2025 e embolsa forra de seis dígitos do PokerStars
O mineiro garantiu US$ 137 mil no encerramento da série

O mês de maio foi insano para o Brasil nas mesas online, com diversas cravadas nas séries. E, para finalizar com estilo esse período tão importante para o poker brasileiro, nada melhor do que uma vitória. O grande exemplo disso foi o competidor Breno Drumond, no SCOOP do PokerStars.
Profissional mineiro bastante respeitado, Breno, o “Breno2728”, anotou mais uma forra enorme na carreira ao vencer o Second Chance do Main Event High nesta segunda-feira. Ele despachou um field de 965 entradas e foi recompensado com US$ 137.264.
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A decisão do torneio no PokerStars contou com mais duas presenças brasileiras que, por muito pouco, não chegaram a fazer o heads-up com Breno Drumond. Foram eles: Fábio Sousa, “f.v.sousa76” (5º – US$ 24.583), e Ricardo Nagatomo, “RFN1986” (6º – US$ 32.232), representaram muito bem o Brasil.
Essa foi uma forra importantíssima para o momento da carreira de Breno Drumond. Ele, que viajará para Las Vegas nos próximos dias para disputar a WSOP 2025, certamente ganhará muita confiança na busca pelas jóias mais cobiçadas do poker mundial.
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
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Peter Patrício tem arrancada espetacular na mesa final, vence o Evento #421 da OSS e conquista o big hit da carreira no ACR Poker
O mineiro garantiu uma forra de US$ 169 mil

A segunda-feira, 2 de junho, se tornou um dia memorável para um dos jogadores brasileiros mais conhecidos. Peter Patrício, o “Pitão”, venceu um grande torneio nas mesas do ACR Poker e conquistou a maior forra da carreira na série OSS.
Pilotando a conta “pagodeiro31”, o profissional e sócio do Samba Poker Team não deu chances ao field de 846 entradas no Evento #421, que teve um garantido de US$ 750.000. Peter Patrício garantiu a vitória e saiu de lá com uma forra impressionante de US$ 169.719.
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Peter teve uma bela atuação na mesa final, com direito a uma remontada gradual até conquistar o título. No início, ele começou com o quarto maior stack e foi aumentando a quantidade de fichas. A primeira mão relevante foi um AA contra AJ, que ainda contou com um fold de AKs.
A partir daí, Peter não parou mais. Depois, ele eliminou um adversário com AJ contra AT no 4-handed. No 3-handed, o oponente “TayTayBe” teve seu KK quebrado pelo 53s do brasileiro, que acertou uma sequência nuts no flop. Já no heads-up contra “Kondo”, Pitão não deixou barato e fechou o confronto com um flush de espadas, em um all in pré-flop de AT contra A2.
Confira o Poker de Boteco #108 com Carlos Rox:
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