WSOP
Brunno Botteon perde para Damian Salas no heads-up e termina conto de fadas no Main Event da WSOP com forra milionária
O jogador capixaba conseguiu o maior prêmio da carreira em Rozvadov

Brunno Botteon escreveu uma história inesquecível neste mês de dezembro. Depois de garantir uma vaga para a mesa final do Main Event da WSOP como chip leader, o craque brasileiro encerrou essa sensacional jornada na República Tcheca com uma grande atuação. Infelizmente, o título ficou no detalhe, mas o capixaba conquistou um gigante vice-campeonato.
O desempenho fantástico de Botteon rendeu uma forra insana de US$ 1.062.723, valor que se tornou também o maior prêmio da carreira do profissional. O torneio teve um field total de 674 entradas no online com o buy-in de US$ 10.000 e teve a decisão disputada no King’s Casino, na cidade de Rozvadov, na República Tcheca.
A mesa final com oito jogadores – e não nove por conta da desistência do chinês Peiyuan Sun – começou com o jogo bem estudado entre os finalistas. Demorou mais de uma hora para ter o primeiro showdown. Todos os potes foram conquistados sem ninguém precisar mostrar as cartas. A primeira vez foi justamente na queda do austríaco Hannes Speiser contra Damian Salas.
Alguns minutos depois outras duas eliminações tranquilizaram Brunno Botteon. O argentino foi o responsável por derrubar o búlgaro Stoyan Obreshkov, enquanto Manuel Ruivo ganhou um importantíssimo coin flip de 33 contra AJ para acabar com o sonho do lituano Dominykas Mikolaitis. O português encontrou um 3 logo no flop.
Quem se despediu na sequência foi o jogador Marco Streda, que teve um gostinho amargo ao encontrar um cooler de AK contra AA de Manuel Ruivo. Antes disso, Salas havia ganhado um potaço contra Botteon e ou a comandar ainda mais o torneio com enorme agressividade. Ele chegou a abrir uma vantagem considerável para os demais.
Coube a Brunno Botteon derrubar o espanhol Ramon Muñoz em quarto para formar o 3-handed contra Salas e Ruivo, talvez o mais esperado na previsão. Com três craques na disputa, foi muito disputado e o capixaba conseguiu ganhar potes importantes para diminuir a vantagem do hermano. A medalha de bronze sobrou para Ruivo em paradão contra Salas.
O heads-up começou com vantagem de cerca de 20 big blinds para o argentino. Logo de cara, Botteon ganhou mãos que equilibraram o jogo, mas uma sequência com potes “gordos” fez Damian Salas voltar a liderar com tudo. Brunno lutou demais a maior parte com 20 big blinds, mas não conseguiu reverter mais. O torneio terminou com uma tentativa de blefe do brasileiro que encontrou o hermano com top dois pares.

Brasil x Argentina. Heads-up memorável terminou com vitória de Salas (Crédito: PokerNews)
Mão final:
Blinds 300.000 / 600.000
Em um pote que começou com limp e check, os dois jogadores viram o flop . O turn foi e Salas apostou 1.000.000 após check de Brunno, mas o brasileiro respondeu com um raise para 2.800.000 fichas. O argentino pagou. O river completou o board com . Botteon anunciou all in e Salas pediu contagem.
O hermano ouviu o valor, tirou o óculos escuro pela primeira vez na mesa final e começou a pensar olhando para Botteon. Depois de um minuto, ele deu o call e mostrou , com top dois pares. Botteon não tinha o temido flush, mostrou e a festa de Salas ficou completa.
Confira a premiação final do Main Event da WSOP (versão internacional):
1º – Damian Salas (Argentina) – US$ 1.550.969
2º – Brunno Botteon (Brasil) – US$ 1.062.723
3º – Manuel Ruivo (Portugal) – US$ 728.177
4º – Ramon Miquel Muñoz (Espanha) – US$ 498.947
5º – Marco Streda (Liecheinstein) – US$ 341.879
6º – Dominykas Mikolaitis (Lituânia) – US$ 234.255
7º – Stoyan Obreshkov (Bulgária) – US$ 160.512
8º – Hannes Speiser (Áustria) – US$ 109.982
9º – Peiyuan Sun (China) – US$ 75.360
O jogador capixaba conseguiu o maior prêmio da carreira em Rozvadov
WSOP
WSOP: Gilberto Amaral, Alen Fillipi e Felipe Mojave avançam no Monster Stack; Sérgio Braga vai ao Dia 2 do Evento #39 H.O.R.S.E.
O Brasil segue em busca do 40º bracelete

A busca pelos braceletes da WSOP segue insana em Las Vegas, com jogadores brasileiros em praticamente todos os torneios disponíveis da série. E nesta quarta-feira (11), mais alguns deles conseguiram avançar para os Dias 2 nos Eventos #37 e #39.
O primeiro evento citado acima é o Monster Stack, de US$ 1.500, que teve o Dia 1A disputado. Nele, um trio de brasileiros conseguiu avançar rumo ao Dia 2. São eles: Gilberto Amaral (174.500), Alen Fillipi (120.000) e Felipe Mojave (93.500). A competição teve 1.872 entradas, e 476 jogadores se classificaram.
Restam ainda três classificatórios até a sequência da competição, que acontece no domingo, a partir das 11h no horário de Las Vegas. Os blinds retornam em 1.500 / 3.000 com big blind ante. Muitos brasileiros devem engatar, aumentando a lista de concorrentes ao bracelete.
Enquanto isso, no Evento #39, o US$ 1.500 H.O.R.S.E., o Brasil teve apenas um representante entre os quatro que engataram no field de 867 entradas. Entre os 195 classificados para o Dia 2, quem segue na briga é Sérgio Braga, que ensacou 43.500 fichas.
Ele retorna aos feltros nesta quinta-feira (12), a partir das 12h no horário de Las Vegas (16h de Brasília). Os blinds estão em 3.000 / 6.000, com limites de 5.000 / 10.000. A bolha estoura na 131ª colocação, com a primeira faixa de premiação valendo US$ 3.017. Já o grande campeão levará para casa US$ 197.923.

Segio Braga
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
WSOP
Pode isso, Arnaldo? Jogador é acusado de utilização de RTA durante torneio da WSOP Online
Episódio foi flagrado dentro do Venetian

Durante a reta final do Main Event da WSOP 2024, a polêmica do rail de Jonathan Tamayo dominou as manchetes. O americano, que acabaria por vencer o maior Main Event da história, possuía um grupo de amigos com um notebook rodando simulações em tempo real durante a disputa da mesa final. A discussão acerca da presença do notebook, dos solvers e da (possível) configuração de Real-Time Assistance (RTA) gerou até mesmo mudança nas regras da WSOP em 2025.
Logo nas primeiras semanas da série em Las Vegas, notebooks e solvers voltaram a ser palco de discussão. Isso porque um usuário no Twitter, sob o @noahtwo, denunciou (com vídeos) um jogador anônimo que parecia consultar solvers em tempo real durante a disputa de um evento da WSOP Online. O episódio aconteceu nas localidades do cassino Venetian:
Is this guy actively RTA-ing in a @WSOP online event right outside the @VenetianPoker room? Anyone know who this is? Tried to track him down but had to quickly get back to my tourney…@rampagepoker pic.twitter.com/m2VjoOo2pQ
— BinkLord69 (@noahtwo) June 8, 2025
Pelas imagens, o jogador aparenta ter o famoso software Holdem Resources Calculator (HRC) em funcionamento enquanto participa da disputa ao mesmo tempo. É possível ver que, junto do software, ele também tem uma tela de poker online aberta. Pelas regras—e pelo bom senso do poker—, o uso de RTAs enquanto joga é estritamente proibido.
O jogador não foi identificado. O autor da publicação relatou no Twitter que, ainda que tenha notado e filmado o incidente, o tempo de intervalo estava acabando e ele deveria retornar para o torneio ao qual estava disputando. As respostas ao tweet original continham críticas e algumas palavras de baixo calão ao jogador que utilizava o RTA, mas sem identificação, não parece que a história terá um desfecho além deste.
Confira o MundoTV Cast #72 com Breno Campelo:
WSOP
WSOP: Nick Schulman enfrenta maratona no heads-up, vence o Evento #30 e nega primeiro bracelete da carreira de Darren Elias
Foi o sétimo bracelete da carreira do americano

“O jogador de No-Limit 2-7 mais difícil que já enfrentei”. Foi assim que Nick Schulman definiu Darren Elias, seu adversário no heads-up do Evento #30 (US$ 10.000 No-Limit 2-7 Single Draw Championship), após ar por uma longa maratona de oito horas até o título e o sétimo bracelete da carreira do americano. Após ar por uma mesa final estrelada, Schulman parecia não acreditar no título.
Foi o terceiro bracelete de Schulman na modalidade. O craque americano, que também já levou títulos da WSOP em Stud, Pot-Limit Omaha e No-Limit Hold’em, parecia não acreditar no título que conquistou. Ao todo, o Evento #30 contou com 233 entradas, quatro dias de disputa e um prêmio de US$ 497.356 para o campeão.
“Ele só se segurou ali e jogou tão bem ao longo de toda a disputa. Eu estava contente se perdesse pra ele porque ele merece, mas, claro, queria ganhar. A sensação é maravilhosa. Virou uma loucura no fim e eu consegui fazer algumas mãos”, contou ao Poker News.
Com o título, o americano também adentrou uma seleta lista de jogadores, que inclui nomes como Daniel Negreanu, Phil Ivey e Phil Hellmuth, com sete braceletes ao longo de sua carreira; Darren Elias, por sua vez, continua na busca por sua primeira cravada na WSOP: essa foi a quarta vez em que ele alcançou o pódio de um torneio da série mundial, mas não saiu com o título.
Confira a premiação da mesa final:
1º – Nick Schulman (Estados Unidos) – US$ 497.356
2º – Darren Elias (Estados Unidos) US$ 336.421
3º – Chad Eveslage (Estados Unidos) – US$ 231.321
4º – Oscar Johansson (Suécia) – US$ 161.721
5º – Ben Yu (Estados Unidos) – US$ 114.989
6º – Dan Smith (Estados Unidos) – US$ 83.179
7º – Daniel Negreanu (Canadá) – US$ 61.231
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
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