WSOP
Campeão do Evento #13 da WSOP, Joseph Altomonte ficou longe do poker por quase uma década por causa da ex-namorada
Retorno triunfal em 2023 já teve dois prêmios de seis dígitos e três títulos

Ser um jogador profissional de poker vai muito além de saber jogar o jogo de forma avançada. Entre vários pontos importantes que precisam estar alinhados, ter um entorno familiar que respeita e apoia as suas decisões certamente faz a diferença. O americano Joseph Altomonte não teve esse tipo de apoio e viu o sonho da carreira estagnar por quase uma década.
Altomonte estava se tornando e já se declarava como um jogador profissional entre 2010 e 2011. Em um período de um ano, ele colheu bons resultados no poker ao vivo como valores de US$ 27.645, US$ 20.494 e US$ 11.801. No entanto, ele a então namorada de ele não gostava desse caminho da vida de Joseph. Não era a carreira que ela gostaria para Joseph.
“Minha ex falava que ser um jogador de poker não era uma profissão aceitável, então eu deixei o jogo por um longo tempo”, explicou Altomonte. Ele diminuiu o ritmo depois dessa fase citada em 2011 e desde 2014 havia desistido do sonho do jogo. Foram nove anos sem sentir o gostinho de fazer um ITM em torneios ao vivo, mas o mundo deu voltas e recolou Joseph neste caminho.
O namorado com a ex que não o apoiava terminou e o sonho de ser novamente um profissional tomou conta no começo deste ano. O tempo longe das mesas parece não ter afetado a capacidade de Altomonte. Antes da WSOP, ele emplacou seis ITMs de abril a junho com direito a belíssimos prêmios, como o de US$ 104.000 por um vice no WPT Seminole Hard Rock.
O retorno triunfal ainda tinha um capítulo especial guardado para Joseph. Ele foi para Las Vegas disputar a WSOP e logo no começo da série conseguiu a proeza de cravar o Evento #13 (US$ 600 Pot-Limit Omaha DeepStack), modalidade que ele tem como especialidade. Altomonte faturou o cobiçado bracelete da série e uma forra de US$ 217.102.
“É um sonho que virou realidade, você não tem como entender”, disse o campeão depois de levar a pulseira dourada. A lição de Altomonte para qualquer jogador de poker é a seguinte: não deixe ninguém ditar o que você quer fazer da sua vida. O presente é agora!
Confira o MundoTV Cast #37 com Alexandre Mantovani:
Retorno triunfal em 2023 já teve dois prêmios de seis dígitos e três títulos
WSOP
Josh Arieh comenta ausência de Phil Hellmuth no Main Event e critica contratação de dealers da WSOP: “2.000 novos profissionais”
O jogador participou de uma entrevista com o site Poker.Org

Começa nesta terça-feira (27) a tão esperada World Series of Poker (WSOP) em Las Vegas, e a expectativa está altíssima para mais uma edição da série mundial, recheada de braceletes em disputa. Por lá, alguns nomes já são figurinhas carimbadas na briga por títulos e ranking, como é o caso de Josh Arieh, craque eleito Jogador do Ano em 2021.
Sempre em busca de aumentar sua coleção de braceletes, atualmente com seis conquistas, Arieh já deixou sua cidade natal, Atlanta, no estado da Geórgia, e partiu rumo a Las Vegas para encarar um grind insano de 50 dias.
Antes disso, ele concedeu uma entrevista ao site Poker.Org, conduzida pelo jornalista Craig Tapscott, na qual fez algumas declarações, ora “alfinetando”, ora “elogiando” Phil Hellmuth e até mesmo a própria WSOP sobre certos temas.
Questionado sobre a possível ausência de Phil Hellmuth no Main Event, após o recordista de braceletes criticar a estrutura longa do torneio, que prejudicaria jogadores mais velhos, Arieh, que tem 50 anos, foi enfático sobre o assunto:
“É o Phil. Você tem que levar o Phil com um pouco de cautela. Ele adora ter a câmera na cara e as pessoas falando sobre ele. Ele é ótimo para o jogo. Quem sabe? Eu nem pensei se o Phil vai jogar ou não. Não importa para mim. Seja o que for que ele faça, é ótimo para o poker. Vai ser uma grande manchete se ele não jogar. E se ele jogar, ele vai fazer algum tipo de entrada ridícula e chamar atenção de outra forma. De qualquer jeito, é ótimo para o poker”, disse Arieh.
Na entrevista, que abordou outros temas como competitividade, carreira, os 21 anos desde sua mesa final no Main Event e a PokerStake, empresa onde ele vende cotas para a série, Josh também criticou a WSOP ao ser questionado sobre o que mudaria na série em 2025:
“A única coisa sobre a qual sempre falei é o quão difícil é contratar bons dealers. Eles precisam de um treinamento extra porque são a última extensão da empresa. Quando você se senta à mesa, aquele dealer está representando a sua empresa. Quando esses dealers não são treinados corretamente, isso arruína a experiência e tira muita diversão. A World Series precisa contratar de 1.500 a 2.000 novos dealers. É uma situação difícil, mas algo precisa ser feito”, comentou.
Ele não titubeou ao criticar os dealers da série, deixando claro que muitos não estão preparados para o trabalho na WSOP. O assunto, aliás, é frequentemente levantado por jogadores brasileiros, que comparam o atendimento com os profissionais dos principais circuitos do país, e geralmente consideram os brasileiros muito mais preparados do que os norte-americanos.
Confira o Poker de Boteco #108 com Carlos Rox:
WSOP
Gabriel Moura fez história no Main Event da WSOP 2024 com a segunda melhor marca do Brasil no torneio; relembre
Eliminação no 12º lugar rendeu um prêmio espetacular de US$ 600.000

A bandeira brasileira chegou bem pertinho de figurar entre as nove da mesa final do Main Event da WSOP 2024. O craque Gabriel Moura fez história ao alcançar a 12ª colocação no maior torneio de poker do mundo. A jornada do “Aurélio”, apelido que quase virou nome pelo nick do online “aaurelio”, trouxe uma nova escrita.
O resultado rendeu o big hit da carreira dele de US$ 600.000. Moura agora é o dono da segunda melhor campanha de um brasileiro no Main Event. Só faltou ultraar Bruno Foster, até hoje o único a alcançar a grande decisão. O oitavo lugar do craque ainda é a colocação a ser batida.
LEIA MAIS: Mundo Poker WPT House: Andressa Lincoln e Romulo Dorea celebram parceria para a WSOP em Las Vegas
Vale lembrar que ele atravessou o maior field do Main Event da WSOP da história para terminar no 12º lugar. Foram 10.112 inscritos na edição do ano ado. Gabriel caiu no Dia 8 da disputa depois que o evento retornou com 18 jogadores no jogo. Ele tinha o 11º maior stack e caiu uma posição antes do seu lugar de início do chip count.
E foi com uma bad beat. Brigando por um pay jump de US$ 200.000, ele tinha oito big blinds quando se envolveu em all in pré-flop com Jason Sagle. Gabriel tinha Q9 e o rival 65. O flop J98 deixou o brasileiro com 84% de chance de levar a mão, mas o canadense encontrou a broca do 7 no turn. A torcida clamou por um T, mas o river 5 finalizou a bela jornada do mineiro.
Confira o Poker de Boteco #108 com Carlos Rox:
WSOP
Números de Daniel Negreanu na WSOP são impressionantes e canadense busca ampliar legado em Las Vegas; confira
O canadense está na caça do oitavo bracelete da carreira

A WSOP 2025 começa na próxima terça-feira (27), e jogadores do mundo todo já estão se mobilizando para viajar até Las Vegas em busca dos braceletes e de todo o prestígio que é disputar a série. Entre as estrelas, um que está preparadíssimo é Daniel Negreanu, que fará de tudo para aumentar o número de joias conquistadas.
O canadense, que recentemente divulgou uma grade de torneios bastante recheada e com quase nenhuma folga, é uma verdadeira lenda da série. Tim Duckworth, diretor de torneios da PokerGO, fez recentemente um levantamento dos dados da carreira de Negreanu na WSOP, confirmando o status lendário do craque.
“Claro, ele só ganhou sete braceletes. Mas o currículo dele na WSOP se destaca como um dos mais impressionantes do esporte. Um verdadeiro favorito dos fãs, ano após ano”, afirmou Tim Duckworth em sua postagem, repostada por Daniel Negreanu.
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Na publicação, Duckworth destacou os números impressionantes do canadense: US$ 22.780.471 em premiações na série, com um total de 273 ITMs. Além disso, Daniel acumula US$ 575.839 em resultados online, com 91 premiações.
Ao todo, são sete braceletes conquistados, 10 vice-campeonatos e oito terceiros lugares. Negreanu também alcançou 57 mesas finais ao longo da carreira e esteve presente nas duas últimas mesas em pelo menos 103 ocasiões.
Em relação aos tipos de jogos, Daniel soma 144 premiações em No-Limit Hold’em (NLH), 33 em Pot-Limit Omaha (PLO), 10 ITMs no Main Event e chegou longe cinco vezes no US$ 50K Poker Players Championship, torneio do qual é o atual campeão.
A pergunta que fica é: será que o oitavo bracelete vem este ano para essa lenda do esporte?
Confira o Poker de Boteco #107 com Fábio Murakami:
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