WSOP
Yuri Martins para em Dan Cates após batalha memorável no heads-up e é vice-campeão do Poker Players Championship da WSOP
O paranaense conquistou uma forra de US$ 895.636 no emblemático evento

A coleção de feitos incríveis de Yuri Martins, o melhor jogador brasileiro de poker da atualidade, ganhou um capítulo de um patamar diferente. Em uma trajetória espetacular e de orgulhar todo brasileiro amante de poker, o jogador paranaense terminou como o vice-campeão do badaladíssimo US$ 50.000 Poker Players Championship da WSOP.
Foram cinco dias de torneio, uma concorrência pesadíssima de 112 entradas e uma atuação impecável. Faltou detalhe para o título, mas o “theNERDguy” sai de cabeça erguida da mesa principal do Bally’s com um prêmio histórico de US$ 895.136, o maior de toda a sua carreira contando tanto o online como nos feltros ao vivo.
Yuri Martins era o terceiro colocado em fichas no último ato do Poker Players Championship que retornou com cinco jogadores. Numa disputa de altíssimo nível, todos os finalistas eram detentores de pelo menos um bracelete da WSOP. O brasileiro mostrou toda sua habilidade nas nove modalidades diferentes e foi trilhando com muita calma o caminho rumo ao heads-up.
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O primeiro eliminado foi o alemão Johannes Becker. A segunda queda veio de forma bem inesperada. Benny Glaser, tetracampeão da WSOP, chegou a liderar a mesa final por um bom tempo, dividindo ações com Dan Cates, mas perdeu seu grande stack de forma abrupta. Parte das fichas foram parar o “Jungleman” e o golpe final foi do japonês Naoya Kihara no 2-7 Single Draw.
Yuri foi para o 3-handed com o menor stack, mas rapidamente puxou fichas e assumiu a segunda colocação. Cates disparou na liderança e pressionou bastante. Kihara perdeu um pote importantíssimo para o americano e entrou no modo highlander. Ele dobrou em três oportunidades, sendo com duas bad beats milagrosas em Yuri.
Um pote no Stud fez com que Cates disparasse na liderança. Ele acertou um flush e conseguiu extrair muitas fichas tanto de Yuri como do de Kihara. Depois de alguns minutos, o asiático foi eliminado e até o brasileiro falou em alto e bom som “finalmente caiu”. O heads-up começou com Dan Cates próximo a 26 milhões de fichas contra cerca de 7.500.000 do paranaense.
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O começo do brasileiro no duelo final foi arrasador. Yuri engatou uma sequência de potes e chegou até a ultraar o “Macho Man” por uma diferença pequena, mas a resposta de Cates foi imediata e ele ou a empilhar fichas, voltando a liderar com certa folga. A situação do brasileiro ficou complicada, mas ele conseguiu uma dobra vital no Omaha, escapando de 15 outs no river.
Depois disso, o que se viu foi uma verdadeira montanha-russa. Martins subiu e desceu o stack várias vezes sempre acompanhado da incessante torcida brasileira. Foram longas horas de um heads-up frenético que realmente poderia ter terminado com final feliz tanto para o brasileiro como para o americano. No final das contas, depois de quase oito horas, os “deuses do poker” sorriram para o jogador americano ficar com o título e um irretocável bicampeonato consecutivo no PPC.
Confira a premiação final:
1º – Dan Cates (EUA) – US$ 1.449.103
2º – Yuri Martins (Brasil) – US$ 895.614
3º – Naoya Kihara – Japão – US$ 639.257
4º – Benny Glaser – Reino Unido – US$ 464.420
5º – Johannes Becker – Alemanha – US$ 343,531
6º – Koray Aldemir – Alemanha – US$ 258.812
7 º – Taylor Paur – EUA – US$ 198.661
Confira o episódio #12 do Poker de Boteco:
O paranaense conquistou uma forra de US$ 895.636 no emblemático evento
WSOP
WSOP: Wagner Ripper cai após o estouro da bolha no Evento #3; Anthony Barranqueiros faz ITM no Evento #4
Brasileiros começam a entrar nas faixas de premiação na série

Ainda não teve uma grande deep run, mas os brasileiros estão começando a aquecer os motores no início da WSOP 2025. No começo da noite do terceiro dia de competição, os Eventos #3 e #4 tiveram brasileiros eliminados dentro da faixa de premiação. O destaque vai para o jogador Wagner Ripper.
Enfrentando a nata no Evento #3 (US$ 5.000 8-Handed NLH), Wagner foi o único brasileiro a conseguir entrar no dinheiro. Ele foi eliminado pouco tempo após o estouro da bolha e garantiu o ITM mínimo de US$ 10.000. Ripper ficou na 100ª colocação no field de 693 entradas.
Felipe Mojave chegou perto do ITM, mas caiu faltando 10 eliminações de AK contra TT. Yuri Martins foi o antepenúltimo brasileiro eliminado. Léo Rizzo, Walter Ripper e Tauan Naves jogaram o Dia 2, mas ficaram pelo caminho também.
Um pouco mais cedo perante a eliminação de Ripper, o profissional Anthony Barranqueiros se despediu do Evento #4 (US$ 1.500 Omaha Hi/Lo). Apaixonado por mixed games, o paulista terminou na 124ª colocação do field grande de 910 entradas. Assim como Wagner, Anthony levou a primeira faixa de prêmios: US$ 3.027.
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
WSOP
Phovieng Keokham opera milagre na reta final e conquista o primeiro bracelete da WSOP 2025 no Evento #2 em Las Vegas
O competidor garantiu US$ 64 mil pela vitória, além da joia cobiçada

O primeiro bracelete da World Series of Poker (WSOP) 2025 distribuído em Las Vegas conheceu seu dono nesta quarta-feira (28), com a decisão do Evento #2, o Industry Employees No-Limit Hold’em. O torneio foi vencido pelo competidor Phovieng Keokham.
A competição foi de abertura da série e reuniu um field de 914 entradas, com buy-in de US$ 500. O jogador norte-americano, de origem asiática, dominou os adversários ao longo dos dois dias de disputa, conquistou o título e levou para casa o primeiro bracelete da carreira. Além da joia, Phovieng Keokham faturou US$ 64.369.
“Quando fui all in com QJ e o outro cara tinha um QQ, e eu acertei um dez no river para completar uma sequência, isso me dobrou e eu senti que este torneio era meu”, falou à cobertura do PokerNews, bastante emocionado com a vitória.
Como citado acima, Phovieng Keokham precisou operar um verdadeiro milagre na mesa final. Ele eliminou, em sequência, Francois Truong, Rick Muniz, Connor Richards, Pedro Green, Mark Kawamoto, Michael Coombs, Shaun Colquhoun e, por fim, Christopher Zollo.
A virada começou com uma mão dramática em um all in pré-flop, onde Phovieng se viu dominado com QJ contra QQ de Shaun Colquhoun. No entanto, o board 96867T lhe proporcionou uma sequência milagrosa no river, mantendo-o vivo na disputa. Depois disso, Keokham tomou conta da mesa, despachando vários adversários, inclusive o próprio Colquhoun.
No heads-up contra Christopher Zollo, uma jogada bastante questionável do vice-campeão decidiu o torneio. Phovieng aplicou uma 3-bet para 2.000.000 com AQ nos blinds 80.000/160.000 após o raise de Zollo. Em resposta, Christopher colocou suas 62 big blinds em all in com 96o e foi pago. O board 9T4Q2 decretou a vitória de Keokham, que ficou com o primeiro bracelete da WSOP 2025.
Confira a premiação completa:
1º – Phovieng Keokham (EUA) – US$ 64.369
2º – Christopher Zolo (EUA) – US$ 42.886
3º – Shaun Colquhoun (EUA) – US$ 29.850
4º – Michael Coombs (EUA) – US$ 21.126
5º – Mark Kawamoto (EUA) – US$ 15.207
6º – Pedro Green (República Dominicana) – US$ 11.138
7º- Connor Richards (EUA) – US$ 8.301
8º – Rick Muniz (EUA) – US$ 6.299
9º – Francois Truong (EUA) – US$ 4.867
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
WSOP
WSOP: André Welt e Ademir da Silva anotam premiações brasileiras no Evento #2 Industry Employees NLH
A dupla caiu cedo no Dia Final do torneio

O Brasil conquistou mais duas premiações na WSOP 2025 nesta quarta-feira (28), no Evento #2, o US$ 500 Industry Employees NLH, torneio exclusivo para pessoas que trabalham diretamente com o poker, mas não são profissionais. Os resultados brasileiros vieram através de Andre Welt e Andemir da Silva.
A competição, que contou com um field de 914 entradas, teve como melhor brasileiro André Welt. Pelo segundo ano consecutivo, ele foi o principal representante do país no torneio, encerrando sua participação na 97ª colocação e levando US$ 1.006. Em 2024, ele havia terminado em 81º lugar. Já Ademir da Silva caiu na 114ª posição, também com um prêmio de US$ 1.006.
A dupla começou o Dia Final com stacks bastante curtos e precisava de verdadeiros milagres entre os 138 jogadores restantes no field. Apesar de conseguirem avançar por um curto período, acabaram sendo eliminados antes das posições mais altas da premiação.
Vale ressaltar que, a partir deste ano, a competição, antes destinada exclusivamente a funcionários de cassinos, teve suas regras alteradas. Agora, o torneio é aberto a todos que trabalham diretamente com poker (como jornalistas, dealers, floors, entre outros), mesmo que não sejam jogadores profissionais.
No ano ado, uma das histórias mais curiosas envolveu Fernando Macedo, o “Poker Depressão”, que se registrou por engano e foi obrigado a abandonar o stack. Confira aqui
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
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