WSOP
Yuri Martins tem atuação de gala no Dia Final, vence o Evento #47 com maestria e é tricampeão da WSOP
Craque do poker brasileiro agora se isola como maior vencedor de braceletes do país

Yuri Martins tem o dom de transformar o difícil em simples, assim como os gênios em seus respectivos esportes. Lionel Messi, Michael Jordan e Roger Federer nos fazem falar: “vendo eles jogarem, parece fácil”. É a sensação que o “theNERDguy” deixou no Evento #47 (US$ 1.500 H.O.R.S.E) da WSOP. Cheio de confiança e numa atuação de gala, Yuri foi o grande campeão do torneio na madrugada desta sexta-feira (23) e agora é tri da maior série de poker do mundo.
A nova façanha do paranaense valeu o terceiro bracelete da WSOP e veio acompanhado de uma forra de US$ 207.678 por ter batido o field de 836 entradas. O valor, curiosamente, é na mesma faixa das outras duas pulseiras conquistadas (US$ 213.750 e US$ 221.557). A vitória também torna Yuri novamente o maior vencedor do país na WSOP, desempatando a contagem com João Simão.
Chip leader com uma enorme diferença para o segundo colocado no Dia Final, Yuri tinha 27 oponentes no caminho para o terceiro título mundial. Um deles era o compatriota José Carlos Latorraca, o “Belém”. O jogador de São Paulo, também um especialista nos jogos com múltiplas modalidades, se despediu da disputa com uma honrosa 16ª colocação e US$ 6.951 na conta.
O torneio andou de forma rápida e Yuri foi coletando fichas progressivamente. Até a formação da mesa final, ele liderou boa parte do tempo, revezando a ponta em algumas oportunidades. A decisão foi formada com nomes relevantes como Denis Nastarenko, dono de um bracelete, e o tricampeão Frankie O’Dell. Porém, o principal adversário de Yuri era outro desde o início da FT.
Randy Ohel, profissional notório nos Mixed Games, foi quem incomodou o brasileiro no chip count durante toda a reta final do torneio. Os dois foram os protagonistas das eliminações da mesa derradeira e, como não poderia ser diferente, marcaram o encontro no heads-up. O duelo começou tecnicamente empatado com ligeira vantagem para Yuri.
A estatística que pairava no ar era o histórico de Ohel em HUs. Dono de um título da WSOP conquistado em 2012, o americano bateu na trave em quatro oportunidades de lá pra cá. Foram quatro vices, sendo dois no H.O.R.S.E, a modalidade em questão do Evento #47 que mistura cinco modalidades. O fantasma da segunda colocação voltou a assombrar Randy nos primeiros minutos do embate.
Yuri não tomou conhecimento no começo do heads-up e rapidamente abriu uma vantagem de 4:1. O americano batalhou e conseguiu se segurar vencendo alguns potes, deixando o jogo estagnado por algum tempo. Ohel conseguiu se recuperar e até chegou a empatar o duelo novamente, mas o castelo construído com esforço desmoronou rapidamente. O “theNERDguy” ganhou potes em sequência e fez a festa com a torcida barulhenta ao sacramentar o tri no Limit Hold’em com direito a uma quadra. É história!
O que é o H.O.R.S.E?
A modalidade de Mixed Games conta com cinco variantes do jogo: Limit Hold’em, Limit Omaha Hi/Lo, Razz, Stud e Stud Hi/Lo. O jogo muda a cada órbita disputada. A vitória de Yuri acontece exatamente no mesmo torneio, com buy-in de US$ 1.500, do bracelete de Murilo Figueredo em 2019.
Confira a premiação dos finalistas:
1º – Yuri Martins (Brasil) – US$ 207.678
2º – Randy Ohel (EUA) – US$ 128.356
3º – Nghia Le (EUA) – US$ 91.221
4º – Frankie O’Dell (EUA) – US$ 65.782
5º – Stephen Savoy (EUA) – US$ 48.146
6º – Thor William Morstoel (EUA) – US$ 35.772
7º – Denis Nastarenko (Rússia) – US$ 26.987
8º – Serhii Popovych (Ucrânia) – US$ 20.677
Confira o MundoTV Cast #38 com Ricardo Sehnem:
Craque do poker brasileiro agora se isola como maior vencedor de braceletes do país
WSOP
Gabriel Moura fez história no Main Event da WSOP 2024 com a segunda melhor marca do Brasil no torneio; relembre
Eliminação no 12º lugar rendeu um prêmio espetacular de US$ 600.000

A bandeira brasileira chegou bem pertinho de figurar entre as nove da mesa final do Main Event da WSOP 2024. O craque Gabriel Moura fez história ao alcançar a 12ª colocação no maior torneio de poker do mundo. A jornada do “Aurélio”, apelido que quase virou nome pelo nick do online “aaurelio”, trouxe uma nova escrita.
O resultado rendeu o big hit da carreira dele de US$ 600.000. Moura agora é o dono da segunda melhor campanha de um brasileiro no Main Event. Só faltou ultraar Bruno Foster, até hoje o único a alcançar a grande decisão. O oitavo lugar do craque ainda é a colocação a ser batida.
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Vale lembrar que ele atravessou o maior field do Main Event da WSOP da história para terminar no 12º lugar. Foram 10.112 inscritos na edição do ano ado. Gabriel caiu no Dia 8 da disputa depois que o evento retornou com 18 jogadores no jogo. Ele tinha o 11º maior stack e caiu uma posição antes do seu lugar de início do chip count.
E foi com uma bad beat. Brigando por um pay jump de US$ 200.000, ele tinha oito big blinds quando se envolveu em all in pré-flop com Jason Sagle. Gabriel tinha Q9 e o rival 65. O flop J98 deixou o brasileiro com 84% de chance de levar a mão, mas o canadense encontrou a broca do 7 no turn. A torcida clamou por um T, mas o river 5 finalizou a bela jornada do mineiro.
Confira o Poker de Boteco #108 com Carlos Rox:
WSOP
Números de Daniel Negreanu na WSOP são impressionantes e canadense busca ampliar legado em Las Vegas; confira
O canadense está na caça do oitavo bracelete da carreira

A WSOP 2025 começa na próxima terça-feira (27), e jogadores do mundo todo já estão se mobilizando para viajar até Las Vegas em busca dos braceletes e de todo o prestígio que é disputar a série. Entre as estrelas, um que está preparadíssimo é Daniel Negreanu, que fará de tudo para aumentar o número de joias conquistadas.
O canadense, que recentemente divulgou uma grade de torneios bastante recheada e com quase nenhuma folga, é uma verdadeira lenda da série. Tim Duckworth, diretor de torneios da PokerGO, fez recentemente um levantamento dos dados da carreira de Negreanu na WSOP, confirmando o status lendário do craque.
“Claro, ele só ganhou sete braceletes. Mas o currículo dele na WSOP se destaca como um dos mais impressionantes do esporte. Um verdadeiro favorito dos fãs, ano após ano”, afirmou Tim Duckworth em sua postagem, repostada por Daniel Negreanu.
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Na publicação, Duckworth destacou os números impressionantes do canadense: US$ 22.780.471 em premiações na série, com um total de 273 ITMs. Além disso, Daniel acumula US$ 575.839 em resultados online, com 91 premiações.
Ao todo, são sete braceletes conquistados, 10 vice-campeonatos e oito terceiros lugares. Negreanu também alcançou 57 mesas finais ao longo da carreira e esteve presente nas duas últimas mesas em pelo menos 103 ocasiões.
Em relação aos tipos de jogos, Daniel soma 144 premiações em No-Limit Hold’em (NLH), 33 em Pot-Limit Omaha (PLO), 10 ITMs no Main Event e chegou longe cinco vezes no US$ 50K Poker Players Championship, torneio do qual é o atual campeão.
A pergunta que fica é: será que o oitavo bracelete vem este ano para essa lenda do esporte?
Confira o Poker de Boteco #107 com Fábio Murakami:
WSOP
Vai jogar ou não? Phil Hellmuth mantém posição sobre participação no Main Event da WSOP
Lenda anunciou decisão de não jogar o torneio no mês de fevereiro

Faltando apenas cinco dias para o início da WSOP 2025, Phil Hellmuth é um nome incerto para a disputa do Main Event do maior evento de poker do mundo. Em fevereiro, o lendário jogador anunciou que não participaria do torneio com buy-in de US$ 10.000. O argumento utilizado foi de que Main Event se tornou uma maratona.
“Eu realmente acredito que 80% dos jogadores querem mudanças no Main Event da WSOP. Dias de 12 horas, ou mais, por 6 a 7 dias consecutivos, é brutal e afeta desproporcionalmente os jogadores mais velhos”, disse Hellmuth na época. De lá pra cá ele não revisou a decisão publicamente em nenhum lugar.
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A participação de Hellmuth no Main Event costuma ser um momento único. Há muitos anos, o dono de 17 braceletes da WSOP faz uma entrada triunfal quando vai jogar o Dia 1 do torneio. Phil escolhe um tema, se fantasia de forma caprichada e entra acompanhado de uma entourage. O tema do ano ado foi Kung Fu. Nos últimos dois anos, Dan Cates participou junto com ele do “show”.
No entanto, o desempenho de Hellmuth em Main Events da WSOP ao redor do mundo tem sido desanimador. Contando duas participações na versão europeia, duas na Paradise nas Bahamas e os últimos seis Main Events de Las Vegas, o americano não conseguiu alcançar a faixa de premiação nenhuma vez.
A WSOP começa no dia 27 de maio, próxima terça-feira. Apesar da proximidade, o Main Event só terá início no dia 02 de julho. Portanto, Hellmuth ainda tem bastante tempo para refletir sobre a decisão de jogar ou não jogar. Você acha que o craque vai conseguir ficar longe dos holofotes?
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