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Tô na Área: Tricampeão do SCOOP e dono de big hits em 2020, Brener Vicente pretende abrir time de poker só para mulheres; saiba mais
Ele contou como foi para a família, amigos e ex-namorada entenderem sua vontade de ser jogador

Diferente de muitos jogadores profissionais, Brener Vicente não se apaixonou à primeira vista pelo esporte da mente. Depois de ter sido apresentado ao jogo no seu aniversário de 17 anos e ter ganhado, ele ou um ano sem ter nenhum contato com o baralho e só depois, no segundo encontro, foi que “a ficha caiu”.
“Graças a um amigo de escola chamado Higor Mandelli. Ele me apresentou o poker ao vivo ‘com pessoas que não eram meus amigos conhecidos’. Nesse dia conheci um cara que, anos depois, seria meu mentor no poker”, lembrou. A partir daí surgiu uma árdua caminhada até conseguir se estabilizar um pouco mais como profissional do esporte.
O jogador já ou por dois times, mas atualmente joga por conta própria e ainda mantém um canal no Youtube chamado de “Poker a la Brener” no qual fala sobre a profissão de uma maneira mais descontraída. “O intuito é desmistificar o poker no âmbito do azar, não gosto que o meu trampo seja mal visto pela sociedade, amigos, etc… Então tento expor a informação de uma forma divertida e basicamente sem fins lucrativos”, disse.
Para quem ficou curioso em saber como o catarinense cria conteúdo de forma extrovertida sobre poker, aqui vai uma pista:
Apesar de hoje ter o apoio da família, lá no início quando decidiu investir de vez no poker, Brener Vicente escutou poucas e boas de parentes, amigos e ex-namorada. Entre algumas dessas coisas, houveram dois momentos que marcaram a vida do morador de Criciúma (SC) ditas pelos pais.
De acordo com “Bremer919”, a mãe não aceitava o filho se tornar jogador porque achava que ele não chegaria a lugar nenhum. Já no primeiro ano como profissional, seu pai chegou a perguntá-lo onde foi que havia errado com ele. “Hoje já perdoei meus pais e agradeço do fundo do coração essas profundas lições que me deram lá no ado. Imagina o quão cascudo eu não fiquei depois dessas lições que minha família fez eu aprender na marra”, comentou.
Mesmo com essas dificuldades, o player nunca desistiu e focou em dar a volta por cima. “Foi aí que eu pensei: se eu superar todas essas adversidades e outras que estão por vir, aí terei certeza de que estou no caminho certo”, contou ele que além de jogador é instrutor do time micro do DR Poker Team.
O humilhado foi exaltado
“Olhando tudo isso, eu penso que realmente é só o começo e digo que ainda tenho mais coisas para buscar este ano”, Brener Vicente
Depois das pessoas próximas terem entendido a profissão de Brener, hoje ele colhe os frutos de sua dedicação. “O que funciona para meu estilo de jogo as vezes não se encaixa no estilo de jogo de quem está lendo, mas entenda que o que moldou a rotina do meu sucesso foi tratar o poker com uma profissão como qualquer outra”, revelou.
Foi levando as cartas à sério que hoje “Bremer919” traz no currículo três títulos do SCOOP do PokerStars. “Esse ano fui campeão do SCOOP-64-L-$22 e duas vezes campeão do SCOOP no site espanhol, nos eventos #360-€50 (€ 11.254) e #353-€125 (€ 6.607). Quando cravei o evento Low e puxei $27k, assim que eu cravei, liguei para Allan e o Dennys quase chorando e os dois já estavam em um churrasco comemorando a cravada. Aí foi só alegria”, falou.
Para completar ainda mais o bom momento da carreira, há poucos dias, o catarinense levou para casa mais um big hit depois de ser vice no US$ 530 The Big Game do partypoker, ganhando US$ 33.451.
“O que mais me deixa feliz é saber que começo a navegar por águas pouco conhecidas, que hoje são os high stakes. Basicamente só jogo caro assim nas séries, mas olha que incrível, ei em um satélite de $55 com apenas um tiro e puxamos a bagatela de $33k. O aprendizado que tirei do último domingo foi que em nenhum momento me senti pressionado na FT e executei todos os spots que já tinha estudado nos últimos meses”, explicou.
Pelo visto 2020 veio para coroar o conhecimento do player com primeiro prêmio de cinco dígitos e títulos numa das séries online mais importantes do poker. “Olhando tudo isso, eu penso que realmente é só o começo e digo que ainda tenho mais coisas para buscar este ano”, falou.
Para isso, Brener vai continuar seguindo o exemplo das suas inspirações quando o assunto é esporte da mente. “Acho que eu não poderia jamais deixar de citar ele primeiro, Juquinha, a ‘lenda viva’. Logo depois, o cara que me ensinou muito do que eu sei hoje, Dennys Ramos. E um cara que faz parte não só da minha caminhada no poker mas também da vida, meu irmão Nando Olimpio. Mas a minha primeira inspiração antes mesmo de eu ser profissional é o ídolo André Akkari. O que esse maluco fez pelo nosso esporte, não existe. Por isso para mim, ele é até hoje uma inspiração”, declarou.
Ser dono do próprio time

Brener Vicente já participou do extinto Sweet Poker Team
Além de planejar para 2021 investir um pouco mais no poker ao vivo e participar dos principais circuitos, o catarinense tem outros planos para um futuro a médio prazo como ir para Las Vegas, coordenar um número maior de jogadores, conquistar mais títulos online/ao vivo, ser referência no esporte e abrir um time feminino de poker.
“Eu vejo os times de poker sempre com o maior número de players masculinos. E eu vendo da visão das meninas que jogam, que isso pode acabar inibindo grandes jogadoras a entrarem para algum time por medo de se sentirem deslocadas. Não quero generalizar o processo até porque sou amigo de donos de grandes times que tem meninas, de várias meninas que jogam e também estão em times. Mas o foco é abrir o pensamento da galera e crescer ainda mais o público feminino nos fields”, explicou.
Então vamos ficar de olho nos próximos os de Brener Vicente e ver como será colocado em prática este sonho. Enquanto isso, desde já, ele agradece aqueles que estiveram e estão presentes na trajetória dele no esporte.
“Primeiramente quero agradecer aos meus pais e meus irmãos por não terem acreditado em mim lá no começo da jornada. Segundo, quero mandar um beijo para todas as minhas ex’s que falaram que o poker não daria em nada. Obrigado Sr. Rafael Sarott por me apresentar o Dennys Ramos e observar minha evolução desde o começo. Agradeço meus mentores Joel, Jerônimo Rocha, Guilherme Reis Nunes e a minha terapeuta Fernanda Lindorio. E só quero deixar um último recado: eu tenho a família, amigos e a equipe mais f*** ao meu lado na caminhada. Vocês tão de s********, se estão achando que, por algum momento, eu vou desistir de ser o melhor!”, disse.
Ele contou como foi para a família, amigos e ex-namorada entenderem sua vontade de ser jogador
WSOP
Benny Glaser completa back-to-back impressionante e vence segundo torneio de Mixed Games na WSOP 2025
Especialista de Mixed Games ganhou segundo bracelete em quatro dias

Benny Glaser conseguiu um feito impressionante nos primeiros dias da WSOP 2025. O experiente jogador inglês não apenas venceu o Evento #08 da série mundial como já garantiu seu segundo bracelete na edição atual, dominando também o Evento #15 para ficar com mais um título. E essa não foi a primeira vez em que ele teve um back-to-back na WSOP.
Em 2016, Glaser venceu dois torneios de Omaha no período de uma semana; agora, ele diminuiu ainda mais o tempo para buscar dois títulos da série, fazendo-o num período de apenas quatro dias. O Evento #15 era o US$ 1.500 Pot-Limit Omaha Hi-Lo, e com o título, ele levou US$ 258.193 – já são mais de US$ 400.000 somando os dois títulos do inglês.
A fase do britânico é iluminada. Após a cravada no Evento #08, ele não se registrou em nenhum outro torneio da WSOP, retornando aos feltros apenas no Evento #15. Em suma, ele ainda não conhece eliminação na série mundial de 2025.
Curiosamente, o 3-handed do Evento #15 tinha outro candidato a um back-to-back na WSOP 2025. David Shmuel, que venceu o Evento #4 US$ 1.500 Omaha Hi-Lo, esteve na briga junto de Glaser por mais um bracelete. Shmuel deixou a disputa na terceira colocação e ficou com US$ 121.736.
Esse foi o sétimo bracelete na carreira do britânico, que é um dos melhores jogadores de Mixed Games da história. Nenhum de seus braceletes foi conquistado na modalidade No-Limit Hold’em.
Confira a premiação da mesa final:
1º – Benny Glaser (Reino Unido) – US$ 258.193
2º – Travis Pearson (Estados Unidos) US$ 172.077
3º – David Shmuel (Estados Unidos) – US$ 121.736
4º – Sean Remz (Estados Unidos) – US$ 87.325
5º – Shane Howeth (Estados Unidos) – US$ 63.527
6º – Alan Sternberg (Estados Unidos) – US$ 46.879
7º – Bashar Trad (Estados Unidos) – US$ 35.098
8º – Tyler Brown (Estados Unidos) – US$ 26.666
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
WSOP
Mais sete brasileiros avançam no Evento #19 COLOSSUS da WSOP; Caio de Lucca está entre os classificados
O Dia 2 já conta com 11 brasileiros classificados

O Evento #19 da WSOP é sempre um dos maiores e mais impressionantes da série. Com US$ 500 de buy-in, o COLOSSUS atrai um field gigantesco por conta de seu buy-in reduzido e vários dias classificatórios. Nesta quinta-feira, o Dia 1B foi realizado e mais uma gama de brasileiros avançou.
Nada menos que sete jogadores garantiram agem no torneio. Daniel Motta (654.000), Paulo Drummond (466.000), Fábio Bueno (290.000), Caio de Lucca (271.000), Adauto Viana (219.000), Marcelo Dutra (219.000) e Eduardo Freitas (112.000) superaram o longo dia classificatório e ensacaram fichas para a próxima fase.
LEIA MAIS: Rafael Mota perde dois coins flips em mãos seguidas e cai na sétima colocação do Evento #17
Dessa vez, o chip leader do torneio é o francês Theo Rebour, que ensacou um total de 1.504.000 em seu stack. Ao todo, 464 jogadores permanecem vivos e todos eles já aram da bolha da premiação, garantindo ao menos US$ 1.006.
O Dia 1C do Colossus vai começar às 14h do horário de Brasília, 10h do horário local. O Dia 2 vai acontecer apenas no próximo domingo, com ainda dois classificatórios para os jogadores interessados em buscar o bracelete em um dos maiores torneios da WSOP.
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
WSOP
Brasileiros avançam em peso no Evento #23 US$ 1.500 Badugi; Aloísio Dourado é top 3 em fichas
Felipe Mojave, Yuri Martins, Anthony Barranqueiros e Murilo Souza também estão vivos

A representação brasileira nos Mixed Games é sempre impressionante na WSOP, e no Evento #23, o US$ 1.500 Badugi, o país está cheio de representantes no field. Entre os 98 que avançaram para o Dia 2, cinco deles são da tropa verde e amarela, com Aloísio Dourado sendo o melhor classificado.
Aloísio tem 348.000 fichas e aparece na terceira colocação no chip count geral. Em sua frente, aparecem apenas os americanos Ray Fishman (441.000) e Brian Tate (353.000).
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Outros jogadores de alta qualidade no país também ensacaram fichas para o Dia 2. Anthony Barranqueiros (178.000), Felipe Mojave (101.500), Murilo Souza (83.000) e Yuri Martins (64.000) também permanecem vivos na disputa e vão em busca do Dia Final, que acontecerá no sábado.
O torneio retorna às 17h do horário de Brasília (13h no horário de Las Vegas) e 81 jogadores vão compor a faixa de premiação, que se inicia em US$ 3.000. O campeão do torneio, além de ficar com o bracelete da WSOP, vai levar US$ 138.114 na conta. Os blinds retornam 3.000 / 6.000 com limites 6.000 / 12.000.
Confira o MundoTV Cast #71 com Nélio Santana:
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